Teatro Nacional de São Carlos,
2, 4, 6, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 20 de Abril de 2008
Direcção musical Gregor Bühl
Encenação Christian von Götz
Cenografia e figurinos Gabriele Jaenecke
Coreografia (Barcarolle) Rui Lopes Graça
Desenho de luz Hans Toelstede
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli
Com a participação de seis bailarinos da
Companhia Nacional de Bailado
Nova Produção
Teatro Nacional de São Carlos
Intérpretes
Hoffmann
Sergei Khomov | Jean-Pierre Furlan
Olympia
Chelsey Schill
Antonia
Maria Fontosh
Giulietta
Riki Guy
La Muse / Nicklausse
Stephanie Houtzeel
Lindorf / Coppélius / Dr. Miracle / Dapertutto
Johannes von Duisburg
Andrès / Cochenille / Frantz / Pitichinaccio
Carlos Guilherme
Luther
José Corvelo
Nathanaël
Marco Alves dos Santos
Hermann
João Merino
Wilhelm
Diogo Oliveira
Spalanzani
Pedro Chaves
Crespel
Dieter Schweikart
A Voz do Além
Maria Luísa de Freitas
Schlémil
Rui Baeta
Capitão
Ciro Telmo
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Les Contes d'Hoffmann
Jacques Offenbach (1819-1880)
Opéra fantastique em um prólogo, três actos e um epílogo
Libreto: Jules Barbier sobre um drama de Jules Barbier e Michel Carré inspirado nos contos de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann.
Estreia absoluta: Paris, Opéra-Comique, 10 de Fevereiro de 1881
Não são apenas as numerosas obras de E.T.A. Hoffmann que provocam o deslumbramento dos leitores. A sua própria existência, regida por ideais aventureiros, apaixonados e trágicos, instaura um verdadeiro mito em torno do autor, como personagem romântica. Naturalmente propenso à criação artística, partilha, ao longo da sua vida, as vias da escrita literária, crítica, composição e interpretação musical - piano e direcção de orquestra -, desenho, caricatura e pintura.
A opção pelo itinerário da literatura fantástica ter-se-á devido, em parte, à paixão inusitada que sente, em certa ocasião, por uma adolescente de 13 anos, dotada de um profundo talento musical. O autor assume este amor ilícito e impossível como mito trágico, encontrando nele inspiração para muitos dos seus contos. Estas fantasias literárias, que marcam decisivamente a cultura do séc. XIX, são escritas entre 1808 e 1822 e, enquanto encadeamento de quadros e imagens de intensa diversidade, simbolismo e vivacidade, revelam uma extraordinária imaginação, um vigoroso universo emocional, e exímias qualidades de observação e humor. É precisamente esta continuidade entre a vida e a ficção literária, caracterizada pelo arrebatamento passional, que se descobre em Les Contes d'Hoffmann, - ópera deixada incompleta por Offenbach, sujeita posteriormente a várias versões - num percurso por três dos contos do escritor alemão, enquadrados por um prólogo e um epílogo, que os interliga e os centra numa carismática personagem principal, o próprio Hoffmann.
A ópera submerge-nos em três universos maravilhosos, partindo de um encontro de amigos na taberna de Luther, e dos relatos do poeta sobre as grandes paixões da sua vida: Olympia, deslumbrante boneca mecânica, criada pelo inventor Spalanzani, que Hoffmann acredita ser humana; Antonia, jovem cantora, extremamente talentosa, mas atormentada por uma doença que lhe implica abster-se de cantar; e Giulietta, bela e falsa cortesã Veneziana, à qual o poeta entrega a sua imagem..."
PGR- TNSC
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YouTube: 1, 2, 3, 4Bom espectáculo e produção de ópera com uma peça popular a partir de contos fantásticos de Hoffmann.
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