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segunda-feira, 31 de março de 2008

Les Contes D'Hoffmann, Jacques Offenbach


Teatro Nacional de São Carlos,
2, 4, 6, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 20 de Abril de 2008

Direcção musical Gregor Bühl
Encenação Christian von Götz
Cenografia e figurinos Gabriele Jaenecke
Coreografia (Barcarolle) Rui Lopes Graça
Desenho de luz Hans Toelstede


Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli

Com a participação de seis bailarinos da
Companhia Nacional de Bailado

Nova Produção
Teatro Nacional de São Carlos

Intérpretes

Hoffmann
Sergei Khomov | Jean-Pierre Furlan

Olympia
Chelsey Schill

Antonia
Maria Fontosh

Giulietta
Riki Guy

La Muse / Nicklausse
Stephanie Houtzeel

Lindorf / Coppélius / Dr. Miracle / Dapertutto
Johannes von Duisburg

Andrès / Cochenille / Frantz / Pitichinaccio
Carlos Guilherme

Luther
José Corvelo

Nathanaël
Marco Alves dos Santos

Hermann
João Merino

Wilhelm
Diogo Oliveira

Spalanzani
Pedro Chaves

Crespel
Dieter Schweikart

A Voz do Além
Maria Luísa de Freitas

Schlémil
Rui Baeta

Capitão
Ciro Telmo
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Les Contes d'Hoffmann

Jacques Offenbach (1819-1880)

Opéra fantastique em um prólogo, três actos e um epílogo
Libreto: Jules Barbier sobre um drama de Jules Barbier e Michel Carré inspirado nos contos de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann.
Estreia absoluta: Paris, Opéra-Comique, 10 de Fevereiro de 1881

Não são apenas as numerosas obras de E.T.A. Hoffmann que provocam o deslumbramento dos leitores. A sua própria existência, regida por ideais aventureiros, apaixonados e trágicos, instaura um verdadeiro mito em torno do autor, como personagem romântica. Naturalmente propenso à criação artística, partilha, ao longo da sua vida, as vias da escrita literária, crítica, composição e interpretação musical - piano e direcção de orquestra -, desenho, caricatura e pintura.

A opção pelo itinerário da literatura fantástica ter-se-á devido, em parte, à paixão inusitada que sente, em certa ocasião, por uma adolescente de 13 anos, dotada de um profundo talento musical. O autor assume este amor ilícito e impossível como mito trágico, encontrando nele inspiração para muitos dos seus contos. Estas fantasias literárias, que marcam decisivamente a cultura do séc. XIX, são escritas entre 1808 e 1822 e, enquanto encadeamento de quadros e imagens de intensa diversidade, simbolismo e vivacidade, revelam uma extraordinária imaginação, um vigoroso universo emocional, e exímias qualidades de observação e humor. É precisamente esta continuidade entre a vida e a ficção literária, caracterizada pelo arrebatamento passional, que se descobre em Les Contes d'Hoffmann, - ópera deixada incompleta por Offenbach, sujeita posteriormente a várias versões - num percurso por três dos contos do escritor alemão, enquadrados por um prólogo e um epílogo, que os interliga e os centra numa carismática personagem principal, o próprio Hoffmann.

A ópera submerge-nos em três universos maravilhosos, partindo de um encontro de amigos na taberna de Luther, e dos relatos do poeta sobre as grandes paixões da sua vida: Olympia, deslumbrante boneca mecânica, criada pelo inventor Spalanzani, que Hoffmann acredita ser humana; Antonia, jovem cantora, extremamente talentosa, mas atormentada por uma doença que lhe implica abster-se de cantar; e Giulietta, bela e falsa cortesã Veneziana, à qual o poeta entrega a sua imagem..."

PGR- TNSC

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wikipedia
stanford.edu

YouTube: 1, 2, 3, 4

Bom espectáculo e produção de ópera com uma peça popular a partir de contos fantásticos de Hoffmann.

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