Com início em Junho ...
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Véronique Gens (soprano)
Susan Manoff (piano)
Gabriel Fauré
Le papillon et la fleur
Au bord de l’eau
Après un rêve
Lydia
Les Berceaux
Mandoline
Claude Debussy
Fêtes Galantes
Nuit d’étoiles
Fleur des blés
Reynaldo Hahn
Quand je fus pris au pavillon
Trois jours de vendange
Lydé
Tyndaris
Pholoé
A Chloris
Francis Poulenc
Banalités
Montparnasse
Hyde Park
Chemin de l’Amour
Gulbenkian, 3
_______
Missa de Santa Cecília
José Maurício Nunes Garcia
Coro Gulbenkian
Orquestra Gulbenkian
Ricardo Kanji (maestro)
Paula Almerares (soprano)
Giovanna Lanza (contralto)
Aldo Caputo (tenor)
Massimiliano Gagliardo (barítono)
Gulbenkian, 6 e 7
_______
Le Mystere des Voix Bulgares
CCB, 9
_______
Omnisciência
Autor: Tim Carlson
Tradução e Dramaturgia: Nuno Carinhas, Pedro Filipe Marques
Cenografia e Figurinos: Nuno Carinhas
Realização, Fotografia e Montagem: Pedro Filipe Marques
Luz: Melim Teixeira
Sonoplastia: Francisco Leal
Encenação: Nuno Carinhas
Interpretação: Albano Jerónimo, Cristina Carvalhal, Inês Rosado, João Reis
Teatro Aberto, 11 de Junho a 27 de Julho
_______
Maribor Ballet
Radio and Juliet
Coreografia: Edward Clug
Música: Radiohead
Centro Cultural Olga Cadaval, 13 e 14
_______
Leôncio e Lena
de Georg Büchner
Tradução Renato Correia
Encenação Ricardo Aibéo
Cenário Joana Villaverde
Desenho de Luz José Álvaro Correia
Interpretação David Almeida, David Pereira Bastos, Luís Miguel Cintra, Ricardo Aibéo, Sara Carinhas, Sofia Marques e Tiago Mateus
Produção Executiva Patrícia André
Assistência de Produção Heloisa Bonfanti
Produção Sul – Associação Cultural e Artística com a colaboração do Teatro da Cornucópia
Projecto financiado por: Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes; Fundação Calouste-Gulbenkian; GDA-Direitos dos Artistas; Fundação Marion Ehrhardt
Teatro do Bairro Alto, 13 de Junho a 6 de Julho
_______
Ciclo de Cinema Italiano: A Prova do Real
"Ossessione" de Luchino Visconti
"The Postman Always Rings Twice” de Tay Garnett
"Roma, città aperta" de Roberto Rossellini
"Cronaca di un amore" de Michelangelo Antonioni
"Stromboli" de Roberto Rossellini
"Ladri di biciclette" de Vittorio De Sica
"Umberto D." de Vittorio De Sica
"I Vitelloni" de Federico Fellini
"Le Notti di Cabiria" de Federico Fellini
"Viaggio in Italia" de Roberto Rossellini
"La Strada" de Federico Fellini
"Mamma Roma" de Pier Paolo Pasolini
"L'Eclisse" de Michelangelo Antonioni
"Blow-up" de Michelangelo Antonioni
"Amarcord" de Federico Fellini
"Caro diario" de Nanni Moretti
Núcleo de Programação Cinematográfica
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, 16 a 28
_______
Os Livros que não Esqueci
Maria João Seixas
Casa Fernando Pessoa, 17
_______
Exercícios do Futuro
ao longe além ali mesmo
a partir de Samuel Beckett
Exercício final dos alunos do departamento de teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema.
Maria Matos, 18 a 22
_______
Distância e Proximidade
é um Programa da Fundação Calouste Gulbenkian que interroga as possibilidades e os limites da interculturalidade.
FCG, 21 de Junho a 28 de Outubro
_______
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Soprano Ann-Helen Moen
Contralto Julia Riley
Direcção Will Humberg
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Giovanni Andreoli Maestro titular
Felix Mendelssohn
A Midsummer Night’s Dream, Opus 61
Gustav Holst
The Planets, Opus 32
Co-apresentação CCB/TNSC
CCB, 24
_______
outras ficções / other fictions
Esta exposição reúne um diversificado conjunto de obras da colecção do Museu Nacional de Arte Contemporânea que datam desde a segunda metade do século XIX até ao presente.
Núcleos: Lugar; Reversibilidade; Rebaixamento; Acontecimento
Curador: Pedro Lapa
Museu do Chiado, 26 de Junho a ...
_______
Le Cirque Invisible
De Victoria Chaplin e Jean-Baptiste Thiérrée
Culturgest, 27 de Junho a 1 de Julho
_______
1 + 1 + 1 = 3
Robert MacPherson
Manfred Pernice
Kateřina Šedá
... multiplicação de pontos de vista curatoriais construídos a partir de uma mesma premissa: a realização simultânea de três exposições individuais que dialogam entre si e, em última instância, perfazem uma exposição colectiva. A este desafio respondeu Trevor Smith com a escolha de três artistas de diferentes gerações, cuja prática está profundamente enraizada no contexto cultural e social das cidades onde vivem e trabalham: Robert MacPherson (Brisbane, Austrália, 1937), Manfred Pernice (Hildesheim, Alemanha, 1963) e Kateřina Šedá (Líšeň, República Checa, 1977)...
Curadoria: Trevor Smith
Culturgest, 28 de Junho a 21 de Setembro
_______
Carta Branca a Pedro Carneiro
convidados:
Louis Sclavis
Teresa Simas
António Rosado
Natália Monteiro
Alejandro Vinao
Miquel Bernat
André Gonçalves
Pedro Mendes
Daniel Worm
Miguel Moreira
Nuno Aroso
CCB, 30
_______
Maio 2008
Música, dança, teatro, cinema, literatura, exposições, conversas, etc.
Páginas
sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
Ballet de Teatres de la Generalitat
Jardí Tancat
Coreografia: Nacho Duato
Música: María del Mar Bonet
Viñetas
Coreografia: Gustavo Ramírez Sansano
Música: Arvo Pärt
Coming Together
Coreografia: Nacho Duato
Música: Frederic Rzewski
Centro Cultural Olga Cadaval, 30
Comovente a juventude e a força da dança dos bailarinos desta companhia espanhola de Valencia criada há 10 anos.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
World Press Photo 2007
Museu da Electricidade, 10 de Maio a 8 de Junho
Muito boas fotografias, essencialmente importantes para divulgar os acontecimentos do mundo.
A surpresa ou melhor a emoção vem mais do relato do que da fotografia.
Muito boas fotografias, essencialmente importantes para divulgar os acontecimentos do mundo.
A surpresa ou melhor a emoção vem mais do relato do que da fotografia.
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Evgeny Onegin, Tchaikovsky
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Evgeny Onegin, op.24 (ópera)
Libreto de Konstantin Shilovsky e Tchaikovsky, baseado no romance em verso de Aleksandr Pushkin.
Coro e Orquestra Gulbenkian
Lawrence Foster (maestro)
Dalibor Jenis (barítono) - Onegin
Elena Prokina (soprano) - Tatyana
Marius Brenciu (tenor) - Lensky
Anatoli Kotscherga (baixo) - Gremine
Maria Soulis (meio-soprano) - Olga
Paula Morna Dória (meio-soprano) - Larina
Maria Luisa de Freitas (meio-soprano) - Filipyevna
Diogo Oliveira (barítono) - Zaretsky
Nuno Dias (barítono) - Capitão
Gulbenkian, 29 e 31 de Maio de 2008
YouTube: 1 | 2 | 3.
wiki
Espera-se uma grande soirée de ópera...
Sim, grande interpretação de ópera com estes magníficos solistas, orquestra e coro.
Um dos pontos altos da temporada.
Muitas palmas incentivadas pelo maestro: um festival de áreas e peças musicais, bonitas como só Tachaikovsky soube fazer.
Evgeny Onegin, op.24 (ópera)
Libreto de Konstantin Shilovsky e Tchaikovsky, baseado no romance em verso de Aleksandr Pushkin.
Coro e Orquestra Gulbenkian
Lawrence Foster (maestro)
Dalibor Jenis (barítono) - Onegin
Elena Prokina (soprano) - Tatyana
Marius Brenciu (tenor) - Lensky
Anatoli Kotscherga (baixo) - Gremine
Maria Soulis (meio-soprano) - Olga
Paula Morna Dória (meio-soprano) - Larina
Maria Luisa de Freitas (meio-soprano) - Filipyevna
Diogo Oliveira (barítono) - Zaretsky
Nuno Dias (barítono) - Capitão
Gulbenkian, 29 e 31 de Maio de 2008
YouTube: 1 | 2 | 3.
wiki
Espera-se uma grande soirée de ópera...
Sim, grande interpretação de ópera com estes magníficos solistas, orquestra e coro.
Um dos pontos altos da temporada.
Muitas palmas incentivadas pelo maestro: um festival de áreas e peças musicais, bonitas como só Tachaikovsky soube fazer.
domingo, 25 de maio de 2008
sábado, 24 de maio de 2008
Orquestra Sinfónica de Londres, Colin Davis
Franz Schubert
Sinfonia Nº 8, em Si menor, D.759, Incompleta
Anton Bruckner
Sinfonia Nº 6, em Lá Maior
London Symphony Orchestra
Schubert: wiki
Bruckner: wiki
Coliseu dos Recreios, 27 de Maio de 2008
Ciclo grandes orquestras mundiais Gulbenkian.
Muito boas interpretações, por vez mornas, nos 80 anos de Colin Davis.
Sinfonia Nº 8, em Si menor, D.759, Incompleta
Anton Bruckner
Sinfonia Nº 6, em Lá Maior
London Symphony Orchestra
Schubert: wiki
Bruckner: wiki
Coliseu dos Recreios, 27 de Maio de 2008
Ciclo grandes orquestras mundiais Gulbenkian.
Muito boas interpretações, por vez mornas, nos 80 anos de Colin Davis.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Orq. Gulbenkian, Lawrence Foster, Katia & Marielle Labèque
Francis Poulenc
Concerto para dois Pianos e Orquestra
Wolfgang Amadeus Mozart
Concerto para dois pianos N.º 10, em Mi bemol maior, K.365
Sinfonia Nº 36, em Dó maior, K.425, Linz
Orquestra Gulbenkian
Lawrence Foster (maestro)
Katia Labèque (piano)
Marielle Labèque (piano)
Gulbenkian, 22 e 23 de Maio de 2008
Relato:
Muito boa e empenhada a interpretação das irmãs.
Confusão da Gulbenkian sobre o programa a apresentar.
Intérpretes previstos inicialmente: Emmanuel Ax e Yoko Nozaki.
Concerto para dois Pianos e Orquestra
Wolfgang Amadeus Mozart
Concerto para dois pianos N.º 10, em Mi bemol maior, K.365
Sinfonia Nº 36, em Dó maior, K.425, Linz
Orquestra Gulbenkian
Lawrence Foster (maestro)
Katia Labèque (piano)
Marielle Labèque (piano)
Gulbenkian, 22 e 23 de Maio de 2008
Relato:
Muito boa e empenhada a interpretação das irmãs.
Confusão da Gulbenkian sobre o programa a apresentar.
Intérpretes previstos inicialmente: Emmanuel Ax e Yoko Nozaki.
domingo, 18 de maio de 2008
Tosca, Giacomo Puccini
Ópera em quatro actos. Libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giocosa.
Direcção musical Lothar Koenigs
Encenação Robert Carsen
Cenografia e figurinos Anthony Ward
Desenho de luz Davy Cunningham
Intérpretes
Tosca
Elisabete Matos | Gweneth-Ann Jeffers
Cavaradossi
Evan Bowers | Emil Ivanov
Scarpia
Vladimir Vaneev | Johannes von Duisburg
Angelotti
Mário Redondo
Sacristão
Luís Rodrigues
Spoletta
Carlos Guilherme
Sciarrone
João Merino
Carcereiro
João Oliveira
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli
Coro dos Pequenos Cantores da Academia de Amadores de Música
maestro titular Vítor Paiva
Produção: Vlaamse Oper, Antuérpia
Teatro São Carlos, 15, 17, 19, 21, 23, 28, 30 de Maio e 1, 3, 5, 7 de Junho
_______
Giacomo Puccini (1858-1924)
Ópera em três actos
Libreto: Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, segundo La Tosca de Victorien Sardou.
Estreia absoluta: Roma, Teatro Costanzi, 14 de Janeiro de 1900
Durante a escrita de La Bohème, em 1895, Puccini assiste, em Florença, ao drama em cinco actos La Tosca, de Victorien Sardou - cujas peças arrebatavam então os teatros Europeus -, protagonizado pela afamada Sarah Bernhardt, para a qual fora escrito. Seduzido, há vários anos, por esta obra, o compositor confirma a intenção de lhe dedicar uma ópera, solicitando a Ricordi os direitos sobre a adaptação recentemente feita por Illica. Puccini mantém-se especialmente atento a todos os detalhes que deveriam conferir veracidade ao drama, salientando especialmente as tonalidades de couleur locale. Apesar de uma tumultuosa estreia, a obra obtém um imenso impacto, mantendo a sala completa durante vinte representações. No entanto, a crítica e a intelligentsia musicais, no entanto, dividem-se perante a densidade do melodrama, assinalando a brutalidade da intriga e questionando a ânsia de verdade e dramatismo.
Contundente e controversa, a ópera de Puccini conduz as cenas a violentos cumes de dramatismo e as personagens a clímaxes de paixão e sofrimento, desafiando estereótipos dramatúrgicos. Detenhamo-nos sobre o final do segundo acto: Floria Tosca, enfurecida, acede às investidas do Barão Scarpia, pedindo-lhe que, em troca, liberte imediatamente o seu amante, Mario Cavaradossi. Scarpia regozija-se - Tosca pertence-lhe, finalmente. A tensão dramático-musical encontra um expoente inusitado: a cantora avista uma faca pontiaguda sobre a mesa, e com ela, num gesto impetuoso, trespassa o peito de Scarpia, afirmando: Questo è il bacio di Tosca! Nesse momento, assume a plenitude da sua força, desafia o opressor, persevera na sua morte. Finalmente, aproxima-se do corpo inerte, proclama incisivamente: È morto! Or gli perdono! E avanti a lui tremava tutta Roma!
P.G.R. - TNSC
_______
Vissi d’arte, vissi d’amore,
non feci mai male ad anima viva!
Con man furtiva
quante miserie conobbi aiutai.
Sempre con fè sincera
la mia preghiera
ai santi tabernacoli salì.
Sempre con fè sincera
diedi fiori agl’altar.
Nell’ora del dolore
perchè, perchè, Signore,
perchè me ne rimuneri così?
Diedi gioielli della Madonna al manto,
e diedi il canto agli astri, al ciel,
che ne ridean più belli.
Nell’ora del dolor
perchè, perchè, Signor,
ah, perchè me ne rimuneri così?
Elisabete Matos e Tosca: 1 | 2 | 3.
Relato:
Grande ópera com estes solistas e orquestra. Elisabete Matos em grande forma.
Direcção musical Lothar Koenigs
Encenação Robert Carsen
Cenografia e figurinos Anthony Ward
Desenho de luz Davy Cunningham
Intérpretes
Tosca
Elisabete Matos | Gweneth-Ann Jeffers
Cavaradossi
Evan Bowers | Emil Ivanov
Scarpia
Vladimir Vaneev | Johannes von Duisburg
Angelotti
Mário Redondo
Sacristão
Luís Rodrigues
Spoletta
Carlos Guilherme
Sciarrone
João Merino
Carcereiro
João Oliveira
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli
Coro dos Pequenos Cantores da Academia de Amadores de Música
maestro titular Vítor Paiva
Produção: Vlaamse Oper, Antuérpia
Teatro São Carlos, 15, 17, 19, 21, 23, 28, 30 de Maio e 1, 3, 5, 7 de Junho
_______
Giacomo Puccini (1858-1924)
Ópera em três actos
Libreto: Giuseppe Giacosa e Luigi Illica, segundo La Tosca de Victorien Sardou.
Estreia absoluta: Roma, Teatro Costanzi, 14 de Janeiro de 1900
Durante a escrita de La Bohème, em 1895, Puccini assiste, em Florença, ao drama em cinco actos La Tosca, de Victorien Sardou - cujas peças arrebatavam então os teatros Europeus -, protagonizado pela afamada Sarah Bernhardt, para a qual fora escrito. Seduzido, há vários anos, por esta obra, o compositor confirma a intenção de lhe dedicar uma ópera, solicitando a Ricordi os direitos sobre a adaptação recentemente feita por Illica. Puccini mantém-se especialmente atento a todos os detalhes que deveriam conferir veracidade ao drama, salientando especialmente as tonalidades de couleur locale. Apesar de uma tumultuosa estreia, a obra obtém um imenso impacto, mantendo a sala completa durante vinte representações. No entanto, a crítica e a intelligentsia musicais, no entanto, dividem-se perante a densidade do melodrama, assinalando a brutalidade da intriga e questionando a ânsia de verdade e dramatismo.
Contundente e controversa, a ópera de Puccini conduz as cenas a violentos cumes de dramatismo e as personagens a clímaxes de paixão e sofrimento, desafiando estereótipos dramatúrgicos. Detenhamo-nos sobre o final do segundo acto: Floria Tosca, enfurecida, acede às investidas do Barão Scarpia, pedindo-lhe que, em troca, liberte imediatamente o seu amante, Mario Cavaradossi. Scarpia regozija-se - Tosca pertence-lhe, finalmente. A tensão dramático-musical encontra um expoente inusitado: a cantora avista uma faca pontiaguda sobre a mesa, e com ela, num gesto impetuoso, trespassa o peito de Scarpia, afirmando: Questo è il bacio di Tosca! Nesse momento, assume a plenitude da sua força, desafia o opressor, persevera na sua morte. Finalmente, aproxima-se do corpo inerte, proclama incisivamente: È morto! Or gli perdono! E avanti a lui tremava tutta Roma!
P.G.R. - TNSC
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Vissi d’arte, vissi d’amore,
non feci mai male ad anima viva!
Con man furtiva
quante miserie conobbi aiutai.
Sempre con fè sincera
la mia preghiera
ai santi tabernacoli salì.
Sempre con fè sincera
diedi fiori agl’altar.
Nell’ora del dolore
perchè, perchè, Signore,
perchè me ne rimuneri così?
Diedi gioielli della Madonna al manto,
e diedi il canto agli astri, al ciel,
che ne ridean più belli.
Nell’ora del dolor
perchè, perchè, Signor,
ah, perchè me ne rimuneri così?
Elisabete Matos e Tosca: 1 | 2 | 3.
Relato:
Grande ópera com estes solistas e orquestra. Elisabete Matos em grande forma.
sábado, 17 de maio de 2008
Kronos Quartet
David Harrington, violino
John Sherba, violino
Hank Dutt, viola
Jeffrey Zeigler, violoncelo
Programa
Joe Meek (arr. Harry Whitney): Night of the Vampire *
J. G. Thirlwell: Nomatophobis **
Amon Tobin (arr. Stephen Prutsman and Michael Winger): Bloodstone *
John Adams: Fellow Traveler **
Café Tacuba (arr. Osvaldo Golijov): 12/12 **
Rokia Traoré (arr. Stephen Prutsman): Bowmboï * e Manian * - com a participação especial de Rokia Traoré
John Zorn: Excertos de The Dead Man ** Nocturne, Fantasy, Prelude, Etude, Manifesto, Meditation (The Blue of Noon)
Vladimir Martynov: The Beatitudes *
Aleksandra Vrebalov: …hold me, neighbor, in this storm… **
** escrito para Kronos Quartet
* arranjos para o Kronos Quartet
site.
CCB, 20 de Maio de 2008
Os concertos do Kronos são sempre magníficos e a não perder.
Relato:
Magníficas as músicas e as interpretações do Kronos e Rokia Traoré.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
KAMP, Hotel Modern
A companhia Hotel Modern procura imaginar o inimaginável: o maior massacre da História, cometido numa cidade construída propositadamente para esse efeito.
Em Kamp, a companhia Hotel Modern procura reencenar a realidade histórica. Um protótipo de Auschwitz preenche o palco. Casebres sobrepovoados, uma linha-férrea, um portão com as palavras “Arbeit macht Frei” [O Trabalho Liberta]. Milhares de pequenas figuras construídas à mão representam os prisioneiros e os carrascos. Os actores movem-se em palco como repórteres de guerra gigantes, filmando os acontecimentos horríveis com câmaras em miniatura, e o público transforma-se em testemunha, num momento em que todas as testemunhas reais estão a desaparecer.
CCB, 15 a 18 de Maio de 2008
Companhia Hotel Modern
Arlène Hoornweg
Pauline Kalker
Herman Helle
Em parceria com o festival FIMFA LX8
Festival internacional de marionetas e formas animadas, 13 a 25 de Maio de 2008
Para não esquecer. Grande espectáculo sobre o terror.
Em Kamp, a companhia Hotel Modern procura reencenar a realidade histórica. Um protótipo de Auschwitz preenche o palco. Casebres sobrepovoados, uma linha-férrea, um portão com as palavras “Arbeit macht Frei” [O Trabalho Liberta]. Milhares de pequenas figuras construídas à mão representam os prisioneiros e os carrascos. Os actores movem-se em palco como repórteres de guerra gigantes, filmando os acontecimentos horríveis com câmaras em miniatura, e o público transforma-se em testemunha, num momento em que todas as testemunhas reais estão a desaparecer.
CCB, 15 a 18 de Maio de 2008
Companhia Hotel Modern
Arlène Hoornweg
Pauline Kalker
Herman Helle
Em parceria com o festival FIMFA LX8
Festival internacional de marionetas e formas animadas, 13 a 25 de Maio de 2008
Para não esquecer. Grande espectáculo sobre o terror.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
Dia Internacional dos Museus e Noite dos Museus
Noite dos Museus
17 de Maio de 2008
Dia Internacional dos Museus
18 de Maio de 2008
Museus como agentes de mudança social e desenvolvimento.
IMC - Instituto dos Museus e da Conservação
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Blindness de Fernando Meirelles
Baseado no livro "Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago, abre 0 festival de Cannes.
Synopsis.
A city is ravaged by an epidemic of instant "white blindness". Those first afflicted are quarantined by the authorities in an abandoned mental hospital where the newly created "society of the blind" quickly breaks down. Criminals and the physically powerful prey upon the weak, hording the meager food rations and committing horrific acts.
There is however one eyewitness to the nightmare. A woman whose sight is unaffected by the plague follows her afflicted husband to quarantine. There, keeping her sight a secret, she guides seven strangers who have become, in essence, a family. She leads them out of quarantine and onto the ravaged streets of the city, which has seen all vestiges of civilization crumble. Their voyage is fraught with danger, yet their survival and ultimate redemption reflect the tenacity and depth of the human spirit.
Blog.
Overview.
Directed by: Fernando MEIRELLES
Country: BRAZIL, CANADA, JAPAN
Year: 2008
Duration: 120 minutes
Credits.
Fernando MEIRELLES - Director
César CHARLONE, ABC - Cinematography
Marco Antonio GUIMARAES - Music
Daniel REZENDE - Film Editor
Don MC KELLAR - Screenplay
Tulé PEAK - Set Designer
Actors.
Gael Garcia BERNAL - Le barman, roi du dortoir 3
Alice BRAGA - La fille aux lunettes noires
Danny GLOVER - L'homme au cache-oeil, narrateur
Yusuke ISEYA - Le premier homme aveugle
Yoshino KIMURA - La femme du premier homme aveugle
Don MC KELLAR - Le voleur
Julianne MOORE - La femme du médecin
Sandra OH - La ministre de la Santé
Mark RUFFALO - Le médecin
Synopsis.
A city is ravaged by an epidemic of instant "white blindness". Those first afflicted are quarantined by the authorities in an abandoned mental hospital where the newly created "society of the blind" quickly breaks down. Criminals and the physically powerful prey upon the weak, hording the meager food rations and committing horrific acts.
There is however one eyewitness to the nightmare. A woman whose sight is unaffected by the plague follows her afflicted husband to quarantine. There, keeping her sight a secret, she guides seven strangers who have become, in essence, a family. She leads them out of quarantine and onto the ravaged streets of the city, which has seen all vestiges of civilization crumble. Their voyage is fraught with danger, yet their survival and ultimate redemption reflect the tenacity and depth of the human spirit.
Blog.
Overview.
Directed by: Fernando MEIRELLES
Country: BRAZIL, CANADA, JAPAN
Year: 2008
Duration: 120 minutes
Credits.
Fernando MEIRELLES - Director
César CHARLONE, ABC - Cinematography
Marco Antonio GUIMARAES - Music
Daniel REZENDE - Film Editor
Don MC KELLAR - Screenplay
Tulé PEAK - Set Designer
Actors.
Gael Garcia BERNAL - Le barman, roi du dortoir 3
Alice BRAGA - La fille aux lunettes noires
Danny GLOVER - L'homme au cache-oeil, narrateur
Yusuke ISEYA - Le premier homme aveugle
Yoshino KIMURA - La femme du premier homme aveugle
Don MC KELLAR - Le voleur
Julianne MOORE - La femme du médecin
Sandra OH - La ministre de la Santé
Mark RUFFALO - Le médecin
terça-feira, 13 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Gulbenkian 2008-2009
domingo, 11 de maio de 2008
Mai 68, La Revolution en Images
ina.fr + libération.fr
Lisbonne
Ce reportage fait le point sur la situation au Portugal, au moment où celui qui dirige a pendant 36 ans un régime autoritaire conservateur et nationaliste, le président Antonio de OLIVEIRA SALAZAR, doit renoncer au pouvoir, en raison d'une hémorragie cérébrale.
Une visite commentée du Portugal alterne avec les interviews d'un partisan du régime, d'un couple d'intellectuels, d'étudiants, et du nouveau président du Conseil, Marcello CAETANO.
- Interview d'Augusto DE CASTRO, directeur d'un grand quotidien de Lisbonne. Il fait l'éloge du régime d'Antonio de OLIVEIRA SALAZAR.
- Interviews de la poétesse Sophia de MELLO BREYNER ANDRESEN et de son mari, un avocat plusieurs fois emprisonné. Ils prennent le risque de critiquer le régime de SALAZAR face à la caméra. Ils insistent sur la remise en cause de tous les droits fondamentaux qui pèse sur le peuple portugais (interdiction du droit de grève, censure, syndicats liés à l'Etat, absence d'élections libres), soulignent l'omniprésence de la police dans le pays, la dépolitisation du peuple, tout en portant un espoir dans l'arrivée du nouveau président du Conseil Marcello CAETANO.
- Interviews d'un groupe d'étudiants de l'Université de Lisbonne, le visage caché. Ils évoquent la surveillance policière qui pèse sur l'opposition étudiante, critiquent les guerres coloniales capitalistes menées par le Portugal, et pensent, qu'avec l'arrivée au pouvoir de Marcello CAETANO, l'appareil fascite portugais s'adaptera aux nouvelles exigences du capitalisme portugais.
- Interview de Marcello CAETANO, président du Conseil, nouvellement élu, qui ne souhaite pas faire de déclaration, tout en soulignant qu'il aime la France.
Lisbonne
Ce reportage fait le point sur la situation au Portugal, au moment où celui qui dirige a pendant 36 ans un régime autoritaire conservateur et nationaliste, le président Antonio de OLIVEIRA SALAZAR, doit renoncer au pouvoir, en raison d'une hémorragie cérébrale.
Une visite commentée du Portugal alterne avec les interviews d'un partisan du régime, d'un couple d'intellectuels, d'étudiants, et du nouveau président du Conseil, Marcello CAETANO.
- Interview d'Augusto DE CASTRO, directeur d'un grand quotidien de Lisbonne. Il fait l'éloge du régime d'Antonio de OLIVEIRA SALAZAR.
- Interviews de la poétesse Sophia de MELLO BREYNER ANDRESEN et de son mari, un avocat plusieurs fois emprisonné. Ils prennent le risque de critiquer le régime de SALAZAR face à la caméra. Ils insistent sur la remise en cause de tous les droits fondamentaux qui pèse sur le peuple portugais (interdiction du droit de grève, censure, syndicats liés à l'Etat, absence d'élections libres), soulignent l'omniprésence de la police dans le pays, la dépolitisation du peuple, tout en portant un espoir dans l'arrivée du nouveau président du Conseil Marcello CAETANO.
- Interviews d'un groupe d'étudiants de l'Université de Lisbonne, le visage caché. Ils évoquent la surveillance policière qui pèse sur l'opposition étudiante, critiquent les guerres coloniales capitalistes menées par le Portugal, et pensent, qu'avec l'arrivée au pouvoir de Marcello CAETANO, l'appareil fascite portugais s'adaptera aux nouvelles exigences du capitalisme portugais.
- Interview de Marcello CAETANO, président du Conseil, nouvellement élu, qui ne souhaite pas faire de déclaration, tout en soulignant qu'il aime la France.
sábado, 10 de maio de 2008
Friedrich Schiller pela Cornucópia
DON CARLOS, Infante de Espanha
de Friedrich Schiller
Recriação poética de Frederico Lourenço
Encenação Luis Miguel Cintra
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção
Distribuição
Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luís Lucas, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Nuno Casanovas, Nuno Lopes, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Vítor de Andrade.
A entrar na última semana.
Teatro do Bairro Alto, 10 de Abril a 18 de Maio de 200
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Depois da sua “recriação poética” do Filoctetes de Sófocles, Frederico Lourenço volta a trabalhar para a Cornucópia com um projecto de sua própria iniciativa: a sua versão do Don Carlos, um dos grandes textos do Teatro Romântico Alemão, mais conhecido pela ópera de Verdi que o utilizou como libreto. É um drama histórico exemplar que recria o reinado de Filipe II de Espanha como sociedade despótica e repressora dos valores da liberdade política e individual. O rei casa com Isabel de Valois, amada do jovem príncipe Don Carlos, herdeiro do trono. O amor do príncipe com aquela que se tornou sua madrasta torna-se impossível. Don Carlos e o seu amigo Rodrigo, marquês de Posa, querem impedir a repressão violenta da revolta na Flandres. São perseguidos como rebeldes pela Inquisição, presente em cena na figura todo poderosa do Grande Inquisidor. Rodrigo sacrifica-se por Don Carlos. O Rei vive dolorosamente a contradição entre os valores de Estado e a sua natureza humana. Pressentem-se no texto, datado de 1787, os valores da Revolução Francesa: "liberdade, igualdade, fraternidade". A “recriação poética” de Frederico Lourenço condensa nas dimensões de um intenso espectáculo de câmara a peça monumental de Schiller, quase irrepresentável na íntegra.
Cornucópia
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Texto de Luis Miguel Cintra
de Friedrich Schiller
Recriação poética de Frederico Lourenço
Encenação Luis Miguel Cintra
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção
Distribuição
Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luís Lucas, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Nuno Casanovas, Nuno Lopes, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Vítor de Andrade.
A entrar na última semana.
Teatro do Bairro Alto, 10 de Abril a 18 de Maio de 200
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Depois da sua “recriação poética” do Filoctetes de Sófocles, Frederico Lourenço volta a trabalhar para a Cornucópia com um projecto de sua própria iniciativa: a sua versão do Don Carlos, um dos grandes textos do Teatro Romântico Alemão, mais conhecido pela ópera de Verdi que o utilizou como libreto. É um drama histórico exemplar que recria o reinado de Filipe II de Espanha como sociedade despótica e repressora dos valores da liberdade política e individual. O rei casa com Isabel de Valois, amada do jovem príncipe Don Carlos, herdeiro do trono. O amor do príncipe com aquela que se tornou sua madrasta torna-se impossível. Don Carlos e o seu amigo Rodrigo, marquês de Posa, querem impedir a repressão violenta da revolta na Flandres. São perseguidos como rebeldes pela Inquisição, presente em cena na figura todo poderosa do Grande Inquisidor. Rodrigo sacrifica-se por Don Carlos. O Rei vive dolorosamente a contradição entre os valores de Estado e a sua natureza humana. Pressentem-se no texto, datado de 1787, os valores da Revolução Francesa: "liberdade, igualdade, fraternidade". A “recriação poética” de Frederico Lourenço condensa nas dimensões de um intenso espectáculo de câmara a peça monumental de Schiller, quase irrepresentável na íntegra.
Cornucópia
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Texto de Luis Miguel Cintra
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Idomeneo, Mozart por Fabio Biondi
Fabio Biondi (maestro)
Europa Galante
Ian Bostridge (tenor) - Idomeneo
Emma Bell (soprano) - Elettra
Jurgita Adamonyte (meio-soprano) Idamante
Kate Royal (soprano) - Ilia
Benjamin Hulett (tenor) - Arbace
Wolfgang Amadeus Mozart
Idomeneo, re di Creta ossia Ilia e Idamante KV 366
(ópera em versão de concerto)
Gulbenkian, 12 de Maio de 2008
Interpretações. wiki.
Muito bom espectáculo. Solistas, maestro, orquestra e coro.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Ivo Pogorelich (piano)
Ludwig van Beethoven
Sonatas op.78 e op.111
Johannes Brahms
Intermezzo op.118 n.º 2
Sergei Rachmaninoff
Sonata para piano n.º 2
?
Gulbenkian, 4 de Maio de 2008
O génio do piano. Uma grande oportunidade ansiosamente esperada por muitos. Espera-se um concerto extraordinário, mas o Ivo é capaz de tudo...
Vamos aplaudir.
No site, a Gulbenkian está indecisa no programa que nos quer apresentar, talvez confusão com o concerto de dia 6 na Casa da Música, ou não sabe.
Bom recital do piano, a parte qualquer controvérsia na forma de expressão.
Expressão algo violenta e suave em simultâneo, e por momentos fascinante.
Extra: Islamey de Balakirev.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
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