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terça-feira, 6 de novembro de 2007

Orquestra Filarmónica de Los Angeles

Esa-Pekka Salonen (maestro)
LA Phil
blog

Jean Sibelius
Sinfonia Nº 4, em Lá menor, op.63

Steven Stucky
Radical Light *

Jean Sibelius
Sinfonia Nº 7, em Dó Maior, op.105

(*) 1ª Audição em Portugal

Ciclo Gulbenkian de Grandes Orquestras Mundiais
Coliseu dos Recreios, dia 13 de Novembro

Encores também de Sibelius: Finlandia, Valse triste.
Tudo magnífico.
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Comemora-se em 2007 o cinquentenário do compositor Jean Sibelius, um nome marcante, embora por vezes injustamente menosprezado, da criação musical do século XX. Identificado fundamentalmente com as paisagens naturais e com a mitologia da Finlândia, Sibelius é ainda um dos grandes nomes de todos os tempos no domínio do repertório orquestral. Algumas das suas obras, nomeadamente as duas que serão escutadas neste concerto, abriram novos caminhos aos compositores que lhe seguiram, sobretudo no que diz respeito à utilização da textura e da sonoridade como elementos estruturantes da composição ou à manipulação da percepção mediante a sobreposição de camadas com diferentes referências do ponto de vista temporal.

Através da execução da integral das sinfonias de Sibelius, o maestro finlandês Esa-Pekka Salonen homenageou este ano o seu compatriota, à frente da Orquestra Filarmónica de Los Angeles, agrupamento do qual foi nomeado director musical em 1992. Lisboa recebe agora uma amostra desta iniciativa, materializada num programa que inclui duas das mais apreciadas sinfonias, a quarta e a sétima, e, ainda, uma peça do compositor americano Steve Stucky, especialmente encomendada para a ocasião.

Salonen encomendou a Stucky, um compositor que tem tido recentemente um notável protagonismo no seu país natal, uma partitura «sibeliana». O resultado foi Radical Light, uma virtuosística peça orquestral que faz par com a Sétima de Sibelius, e cujo interesse, no entanto, vai para além da relação com o seu confessado - e admirado - modelo.
FCG

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