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segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Méditations sur le Mystère de la Sainte Trinité, Olivier Messiaen
Hans-Ola Ericsson, órgão
Sé Patriarcal de Lisboa, 28 de Setembro de 2008
Olivier Messiaen (1908-1992)
Méditations sur le Mystère de la Sainte Trinité
I. Le Père inengendré
II. La Sainteté de Jésus Christ
III. La relation réelle en Dieu est réellement identique à l'essence
IV. Je suis, Je suis!
V. Dieu est Immense, Éternel, Immuable - Le souffle de l'Esprit - Dieu est Amour
VI. Le Fils, Verbe et Lumière
VII. Le Père et le Fils aiment par le Saint-Esprit eux-mêmes et nous
VIII. Dieu est simple
IX. Je suis Celui qui suis
O conturbado decénio de Sessenta em França foi, para Messiaen, especialmente benéfico. Foi por esse então que atingiu a celebridade, que lhe chegaram as honras e os prémios (eleição para o Instituto) e que foi nomeado professor de composição do Conservatório de Paris. É desse período que datam as Méditations sur le Mystère de la Sainte Trinité, obra que pela sua originalidade, complexidade e grandeza diz bem da personalidade e do misticismo de quem a escreveu. Desse misticismo, que foi constante até ao fim da sua vida, diria o próprio compositor nas vésperas da sua morte: «Escrevi músicas puras (por razões de mera pesquisa técnica) ou de carácter profano. Quase que lamento tê-las escrito. As músicas criadas para cantar os mistérios da Fé parecem-me bem mais úteis para os meus contemporâneos. Talvez venham a agradecer-me?... Eu sou, em princípio, um músico da alegria e agrada-me sobretudo meditar sobre os mistérios gloriosos… Cheguei a uma idade em que é preciso começar a pensar no Além: esperemos que seja glorioso.»
Bom concerto de órgão inserido no festival internacional de lisboa.
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