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quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Hamlet, William Shakespeare

Rentrée 2007
Teatro Maria Matos
13 de Setembro a 21 de Outubro de 2007

Um príncipe decide vingar a morte de seu pai, assassinado pelo tio que toma a viúva como esposa e o trono como herança. E as mortes sucedem-se... Hamlet é a essência do teatro porque o próprio Hamlet é o teatro em estado incandescente. Hamlet, mais do que personagem, é actor. Representa. Em cada momento da acção. Como todos em Hamlet representam. Os bastidores da vida são os bastidores do palco a um ponto tal que o palco se transforma nos bastidores da existência. Mais ainda: o interior de cada personagem é também ele um palco onde (se) jogam (representam) e misturam as paixões e as virtudes, os sentidos contraditórios da vida, feita de tudo o que faz com que o humano seja humano e não divino. Há um Hamlet que representa dentro de cada homem e cada homem é um rosto (uma máscara?) de Hamlet. É por isso que os Hamlets são tantos quantos os homens que o vêem, o estudam e o representam.
Who’s there? Hamlet…
João Maria André

Espectáculo comemorativo dos 50 anos de Carreira de João Mota e dos 35 anos da Comuna.

tradução Sophia de Mello Breyner Andresen
adaptação João Maria André
versão cénica e encenação João Mota
cenografia José Manuel Castanheira
figurinos Carlos Paulo
música José Pedro Caiado
desenho de luz João Mota e Zé Rui
interpretação Albano Jerónimo, Alexandre Lopes, Ana Lúcia Palminha, Carlos Paulo, Diogo Infante, Frédéric Pires, Gonçalo Ruivo, Hugo Franco, João Ricardo, João Tempera, Jorge Andrade, José Pedro Caiado, Miguel Sermão, Natália Luíza e Raúl Oliveira
execução musical Hugo Franco e José Pedro Caiado
co-produção Comuna Teatro de Pesquisa e Teatro Maria Matos

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