Música, dança, teatro, cinema, literatura, exposições, conversas, etc.
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sábado, 30 de junho de 2007
CCB fora de si
1 de Julho a 1 de Setembro de 2007
Inauguração dia 1 de Julho às 18h30
O programa estende-se ao longo dos meses de Julho e Agosto, e distribui-se pelos múltiplos espaços exteriores e interiores do Centro Cultural de Belém. Tudo acontecerá nos jardins, praças, terraços, esplanadas e auditório: artistas e companhias portuguesas e estrangeiras de novo-circo, fanfarras, música multi-étnica, jazz, teatro móvel, magia, marionetas, jogos de água e instalações. Todos os dias, durante estes dois meses, haverá qualquer coisa para visitar, ouvir, descobrir. De quinta-feira a domingo, a programação intensifica-se, oferecendo à tarde e à noite propostas de espectáculos sempre diferentes.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Lírica Teatro São Carlos 07/08
Giuseppe Verdi
DAS MÄRCHEN
Emmanuel Nunes
LA CLEMENZA DI TITO
Wolfgang Amadeus Mozart
ALEKO / FRANCESCA DA RIMINI
Serguei Rakhmaninov
LES CONTES D'HOFFMANN
Jacques Offenbach
TOSCA
Giacomo Puccini
quarta-feira, 27 de junho de 2007
María de Buenos Aires
operita-tango
Música Astor Piazzolla
Textos Horacio Ferrer
Direcção musical/bandonéon Victor Hugo Villena
Encenação Desirée Meiser
Coreografia Amir Hosseinpour
Cenografia Hermann Feuchter
Figurinos Brigitte Reiffenstuel
Dramaturgia Ute Haferburg
Instalação vídeo ao vivo/ Nives Widauer
Imagem/Desenho de luz
Intérpretes
María
Mísia
El Duende
Manuel Callau
La voz de un payador/Porteño gorrión con sueño
Ladrón antiguo mayor/Analista Primeiro
Una voz de ese domingo
Keith Lewis
Quinteto de Solistas «El Despues»
Elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa
Nova Produção
Teatro Nacional de São Carlos
29 de Junho a 4 de Julho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
Mário Laginha Trio
Concerto de apresentação do álbum “ESPAÇO”
Piano Mário Laginha
Bateria Alexandre Frazão
Contrabaixo Bernardo Moreira
A arquitectura tem vindo a ser para mim uma descoberta. E tem-se tornado num fascínio. Por isso este cruzamento com a música, proposto pela Trienal, se torna tão atraente e motivador. O desafio agora será compor para um trio clássico como este (piano, contrabaixo e bateria) relacionando a música quer com o espaço e o seu respectivo universo acústico, quer com a forma, ou a arte de delimitar esse mesmo espaço.
No caminho – que terminará com o disco e o concerto – irei procurar estabelecer as mais variadas relações entre a música e a arquitectura (espero escapar às mais óbvias) de uma forma que possa ser estimulante para quem as ouvir. O facto de não saber, ainda hoje, qual o destino dessa procura, ou viagem, só aguça a minha curiosidade pelo percurso.
mário laginha
Mário Laginha é considerado um dos músicos portugueses mais talentosos e inovadores. Pianista e compositor, foi distinguido com vários prémios e convidado a participar em inúmeros festivais nacionais e internacionais. Tocou e gravou com Wayne Shorter, Ralph Turner, Manu Katché, Trilok Gurtu, Toninho Horta, Gilberto Gil, Julian Argüelles, Django Bates, entre muitos outros, e também com a Hannover Philharmonic Orchestra.
Gravou em quinteto o disco Hoje (1994), o primeiro disco assinado em seu nome, em que compôs seis dos sete temas, um álbum que reflecte fortemente o seu estilo único. Envolveu-se em variadíssimos projectos e foi convidado a compor para pequenos e grandes ensembles, tais como NDR Big Band, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Orquestra Sinfónica do Porto, Drumming Grupo de Percussão ou o Remix Ensemble.
Mas o trabalho em duo tem assumido uma importância central na sua carreira: Maria João, com quem já partilhou oito discos, Pedro Burmester, em Duetos e, a partir de 1999, Bernardo Sassetti, com quem gravou dois álbuns, Mário Laginha / Bernardo Sassetti em 2003 e Grândolas em 2004, no âmbito das comemorações dos 30 anos do 25 de Abril. Em 2006 saiu o seu primeiro trabalho a solo, Canções e Fugas, projecto que foi apresentado em estreia na Culturgest em 2005.
Culturgest, 26 de Junho de 2007
Co-produção Trienal de Arquitectura e Culturgest
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Colecção Berardo
domingo, 24 de junho de 2007
A Montanha op. 35 / Metanoite
29 e 30 de Junho. Gulbenkian
Co-produção: OrchestrUtopica, orquestra residente deste projecto
Entre as várias encomendas e produções novas feitas expressamente para o Fórum Cultural “O Estado do Mundo”, contam-se duas óperas encomendadas a dois compositores portugueses, aos quais, em total liberdade de criação, se propôs que respondessem subjectiva, musical e dramaturgicamente ao estado do mundo. Convidaram-se igualmente dois encenadores que, com as equipas de criadores por eles constituídas, apresentaram as suas “respostas”.
A Montanha op. 35
Ópera de câmara
Sobre a Montanha escreveu, o compositor Nuno Côrte-Real:
“Quase mitologia, A Montanha ergue no seu tom interior (leia-se som), sentimentos de desejo por uma profunda mudança na forma de viver, alicerçada no regresso à Natureza e numa universal comunhão ética e amorosa entre os homens. Utilizando a poesia de Pascoaes como estrutura (retirada sobretudo do poema Maranus), recorre também à lírica de Camões e de Pessoa, entre outros, confluindo todos eles na visão humanística e espiritual de Agostinho da Silva, de produzir beleza, de amar os homens e de louvar a Deus. O mundo acaba sempre por fazer o que sonharam os Poetas.”
Compositor e Libreto: Nuno Côrte-Real
(Libreto baseado no poema “Maranus” de Teixeira de Pascoaes)
Maestro e Director Musical: Cesário Costa
Encenação e Cenografia: Carlos Antunes
Figurinos e Assistente de Encenação: Teresa Vicente
Fotógrafa: Helena Gonçalves
Desenho de Luz: Cristina Piedade
Pianista correpetidor: Nuno Barroso
OrchestrUtopica
Soprano: Eduarda Melo
Soprano: Teresa Gardner
Barítono: Luís Rodrigues
Actor: Rui Baeta
Metanoite
Sobre esta ópera escreveu, o compositor João Madureira
:
”Metanoite é uma ópera que reflecte sobre o estado do mundo neste microclima que é o meio artístico erudito nos nossos dias – as suas contradições, surpresas e perplexidades. E é também uma reflexão sobre o modo como pensamos e sobre a própria linguagem que usamos e que a nós nos usa.”
E o encenador André e. Teodósio comentou:
”Um espectáculo poço. Conjuga-se assim: Eu poço, tu poço, nós podemos. Como o poço da Torre dos Namorados. Os avós ao longe, o abismo aos pés e, entre nós, a imensidão da Beira Baixa que se estende.
(…)
Ainda não sei o que farei, mas sei o que não farei. Não farei nada sem fulgor (cheio para quem gosta, vazio para quem não gosta).
(…)
Promessa Llansoliana: Deixar de ser o rebelde (duplo do eremita), mas não desistir de tentar quebrar a impostura da língua do Príncipe.”
Compositor: João Madureira
Libreto: a partir de “O Senhor dos Herbais” e outros livros de Maria Gabriela Llansol
Adaptação: João Barrento
Maestro e Director Musical: Cesário Costa
Encenação: André e. Teodósio
Cenografia e Figurinos: Catarina Campino e Javier Núñez Gasco
Desenho de Luz: Cristina Piedade
Pianista correpetidor: Pedro Vieira de Almeida
OrchestrUtopica
Mezzo Soprano: Sílvia Filipe
Soprano: Sónia Alcobaça
Barítono: Mário Redondo
Actriz: Maria João Machado, Mónica Garnel, Paula Sá Nogueira
Co-Produção: Fundação Calouste Gulbenkian - O Estado do Mundo/OrchestrUtopica
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Agora
(blog de Mendonça Escoto Teodósio,
Quarta-feira, Maio 16, 2007)
Agora que voltei de Krefeld (só volto a viajar, se o fizer, com o Gift em Novembro) deixei de ser humano (seres humanos do marty está quase a estrear).
Quero ir ver tanta coisa
desde o marty
ao sérgio godinho.
Duvido que vá ver tudo.
Mas vou a casa do Otello. FESTA.... para desanuviar.
Entretanto escrevi o texto para a folha de sala da metanoite.
Aqui está:
Metanoite
“Quando eu vim para esse mundo
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela”
Dorival Caymni
1. Quando eu vim...
Se, como dizem Slavoj Zizek e Mladen Dollar, a ópera não morrerá nunca porque nasceu morta e obsoleta perseguindo uma ideia ontológica de arte total (Gesamtkunstwerk), a pergunta que me resta é O que fazer? Velar pelo tal ‘corpus’ enquanto espero, qual herói operático, pelo gesto de clemência do Outro? Eles respondem a páginas tantas: The more opera is dead, the more it flourishes. Portanto, nada fazer de contemporâneo. Mas se, tal como uma Gabriela, eu vim para este mundo e não atinava em nada, Eu, que sempre encarei o/a _____ como um gigante relicário, um anacronismo grotesco, um (re)viver constante do passado perdido, que sempre reflecti sobre a Aufklärung perdida, que como a verdadeira Gabriela, sempre renunciei ao realismo, à linearidade, às ditaduras invisíveis do métier e da sociedade e não da comunidade... Deverei eu temer alguma coisa?
Encaro a encenação de uma ópera como total artístico, sempre a partir de mim como modus operandi entre as partes que funcionam por igual, mas não pode passar incólume o fascínio que a obra da verdadeira Gabriela desperta (em mim, também claramente na obra do dramaturgista, e do compositor).
‘Metanoite’ é assim uma homenagem.
2. Eu não atinava...
Sou (ou direi, somos?) acusado de metaforizador, de experimental, de simbolista, de surrealista, de abstraccionista, de filósofo, de intelectual, de elitista, de fashion, de plagiador, etc e tal; pois na senda da tal música respondo: “Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim...” porque, terei a veleidade de dizer que o problema não é meu, nem é da Gabriela, da verdadeira, mas o de uma cultura débil, que como paradigma, cataloga a autora de mística New Age, e o encenador de devoto da French Theory (abstenho-me de pronunciar qualquer categoria atribuída ao compositor e ao dramaturgista), e como paradoxo, tem a seu bel-prazer, e quando mais lhe convém, o despudor de o/a nomear como “autor nacional”.
Gabriela, ainda a verdadeira, desmarca-se de qualquer uma das possibilidades do mundo calculista. A pergunta que há tempos lançámos, eu e um André báltico, num outro espectáculo (que muito deve à obra literária de Llansol), aplica-se aqui na perfeição: Why mathematics instead of metamatics?
Guardini: (alertando para o fim da idade moderna).........................
Llansol: (não diz nada e de socapa vai edificando o novo tempo [que inclui tanto os múltiplos presentes, como o linear passado e abertura para o/s enigmático/s futuro/s se estes não forem já o jetzt hic et nunc)].
3. Hoje eu sou...
Esta ópera não poderá ter nunca uma sinopse suficiente e não terá nunca uma interpretação correcta. Disto não está/va o mundo óh-p[e)rático à espera.
Metanoite é um mundo nunca visto e ouvido, um mundo em constante mutação, uma noite dia e uma noite noite, um fairy tale contemporâneo (finalmente), onde ficção, filosofia e realidade coexistem com todas as potencialidades inerentes a cada um dos ismos (embora seja definitivamente o PoMo o único a permitir este complexo poder rizomático, desculpe-me Castoriadis), onde hipertexto, teoria dos jogos, entretenimento polido e por polir vs. Arte com A grande, bosque de significados e significantes metafóricos e alegóricos e directos, Penamacor + Torre dos Namorados, onde todos convivem, devolvendo ao legente a possibilidade de Dasein (tudo aquilo que podemos ser e que, como já sabemos nos, é impossibilitado pela famosa ‘ditadura invisível’).
Assim, eu também sou Gabriela.
sábado, 23 de junho de 2007
sexta-feira, 22 de junho de 2007
quinta-feira, 21 de junho de 2007
CNB: Ever Near, Ever Far
Ever Near, Ever Far
de Heinz Spoerli (coreografia)
Sinfonia Nº 5 de Gustav Mahler
Companhia Nacional de Bailado,
no ano em que completa 30 anos.
Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por James Tuggle, actua em palco juntamente com os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado.
Estreia no Teatro Camões
21, 22, 28, 29, 30 de Junho de 2007
Quarteto ARCANTO
MOZART (1756-1791)
Quarteto de cordas em Dó maior, K 465 (Dissonance)
HINDEMITH (1895-1963)
Sonata para viola solo, Opus 11 n.º 5
KRENEK (1900-1991)
Parvula corona musicalis, Opus 122
DALLAPICCOLA (1904-1975)
Ciaccona, Intermezzo e Adagio
RAVEL (1875-1937)
Quarteto de cordas em Fá maior
CCB, 20 de Junho de 2007
Quando Antje Weithaas, Daniel Sepec, Tabea Zimmermann e Jean-Guihen Queyras se apresentaram em Estugarda, em 2004, como Quarteto Arcanto, eram há muito conhecidos como reputados solistas. Enquanto formação de grupo, bastou um ano para serem considerados “revelação do ano” (De Morgen).
Para este concerto seleccionaram um programa que se inicia com o Quarteto de cordas em Dó maior de Mozart, uma composição expansiva, de diferentes estados de alma e de contrastes vivos. Abertura de um programa que é ele próprio feito de contrastes e espelha uma característica deste quarteto – à formação clássica e ao profundo conhecimento da obra de compositores como Mozart, Beethoven e Schumann, junta-se o de clássicos modernos como Krenek, Schostakovich e Dallapiccola.
Muito bons momentos.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Memória do Mundo
O Tratado de Tordesilhas, assinado em 1494 entre as coroas de Portugal e de Castela, e que definia a partilha do Novo Mundo entre os dois reinos, e cujo original português se encontra no Arquivo Geral das Índias, em Sevilha, estando o castelhano na Torre do Tombo, foi um dos inscritos no registo Memória do Mundo da Unesco, representando Portugal e Espanha.
Portugal está ainda representado com o Corpo Cronológico – uma colecção que reúne mais de 80 mil documentos em papel e pergaminho datados dos séculos XV e XVI, existente na Torre do Tombo, em Lisboa.
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Portugal - Corpo Cronológico (Collection of Manuscripts on the Portuguese Discoveries)
More than 83,000 documents, most from the 15th and early 16th centuries, inform us on the interaction between Europeans, particularly the Portuguese, and African, Asian and Latin American populations in the Age of Discovery.
Spain/Portugal - Treaty of Tordesillas
An ensemble of agreements signed on 7 June 1494 between the Spanish and Portuguese monarchs, establishing a new demarcation line dividing the world between Spain and Portugal. Following the modification of the line, Portugal’s zone was extended to the eastern end of the South-American continent where Brazil was to be born.
Portugal - Letter from Pêro Vaz de Caminha
Porto Seguro, Island of Vera Cruz, Brazil, 1 May 1500 – Letter from Pêro Vaz de Caminha to the King of Portugal, Manuel I. This is the first document describing the land and people of what became Brazil. It was written at the very moment of first contact with this new world. Pêro Vaz de Caminha was an official who had been commissioned to report on the voyage of the India-bound fleet commanded by Pedro Álvares Cabral. The Letter is a unique document because of the facts it narrates, the quality of its description of the people and territory and its account of cultural dialogue with a people unknown in Europe up to that time. It is rich in detail and shrewd observations that make us feel we are eyewitnesses of the encounter. Pêro Vaz de Caminha started his Letter on 24 April and finished it on 1 May, the date when one of the vessels of the fleet sailed for Lisbon to announce the good news to the King.
UNESCO
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Festival Rota dos Monumentos 2007
Castelo São Jorge
Der Schauspieldirektor - Mozart
Palácio Nacional Mafra
Gala - Orquestra Mariinsky - Valery Gergiev
Palácio Condes Castro Guimarães
Os 12 violoncelos da Orq. Filarmónica Berlim
Palácio Condes Castro Guimarães
Midsummer night's dream, Mendelssohn
Palácio Condes Castro Guimarães
L'Orfeo - Monteverdi
Mosteiro Jerónimos
28 de Junho a 20 de Setembro
sábado, 16 de junho de 2007
O Ano Lagarce
A partir de 22 de Junho de 2007, no Instituto Franco-Português, em Lisboa, os Artistas Unidos comemoram o ANO LAGARCE.
Com encontros, fotografias, a apresentação de LES RÈGLES DU SAVOIR VIVRE DANS LA SOCIÉTÉ MODERNE com a sua criadora, Mireille Herbstmaier, MUSIC-HALL, leituras, conferências, a estreia de HISTÓRIA DE AMOR (últimos capítulos) dirigida por José Maria Vieira Mendes.
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Colecção Manuel de Brito
terça-feira, 12 de junho de 2007
Cloud Gate Dance Theatre of Taiwan
Centro Cultural Olga Cadaval
15 e 16 de Junho de 2007
Festival de Sintra
Choreography Lin Hwai-min
Music Selections from Six Suites for Solo Cello by J.S. Bach
Lighting Design Chang Tsan-tao
Set Design Austin Wang
Costume Design Lin Ching-ju
Duration
70 minutes without intermission
Premiere
November 18, 1998 at National Theatre, Taipei, Taiwan
To the Chinese, Moon Water, or Suei Yuei, is reminiscent of two things.
One is a Buddhist proverb:
“Flowers in a mirror and moon on the water are both illusory.”
The other describes the ideal state of Tai Chi practitioners:
“Energy flows as water, while the spirit shines as the moon.”
Music from Six Suites for Solo Cello performed by Mischa Maiskyused with permission from the copyright owner Deutsche Grammophon Gesellschaft mbH
About Moon Water
Moon Water is a work by choreographer Lin Hwai-min, premiered by Cloud Gate Dance Theatre of Taiwan on November 18, 1998 at the National Theatre, Taipei, Taiwan.
To the Chinese, Moon Water, or Suei Yuei, is reminiscent of two things. One is a Buddhist proverb: “Flowers in a mirror and moon on the water are both illusory.” The other describes the ideal state of Tai Chi practitioners: “Energy flows as water, while the spirit shines as the moon.”
The choreographer takes departure from these famous quotes to create this work, a poetic rendering of the Taoist philosophy. Moon Water is a study of real vs. unreal, effort vs. effortlessness, yin and yang, and, in the end, a study of time.
As the curtain opens, a man stands alone on stage, looking at a simplified pattern of water, drawn on the black marley floor with white strokes of brush. As the dance proceeds, several mirrors take turns appearing in midair and upstage, reflecting the images of moving dancers and of the pattern on the floor. Towards the end of the piece, water flows onto the floor until the floor itself becomes a huge mirror reflecting dancing bodies. After this, a full-length mirror appears on upstage, reflecting dancers and reflections of their images on the water. Dancers exit. The stage is empty, except for the ripples on the water. Curtain.
This is a black and white production. While the stage floor is covered by black marley, the dancers' costumes are of billowy white silk, which eventually will be soaked by the water, revealing the bodies underneath.
Such are the theatrical settings for Moon Water. The theme of the work, however, is further conveyed by the Tai Chi based dance movements.
Since 1993, Cloud Gate dancers, whose training includes ballet, modern dance and Beijing opera movements, have been practicing meditation and Tai Chi Tao Yin (Tai Chi exercise). While Songs of the Wanderers, which has received rave acclaims from U.S., Australian, European and Scandinavian festivals, is a product of the meditation practice, Moon Water draws from Tai Chi Tao Yin. This discipline, or technique, to be specific, was created by Master Hsiung Wei, a result of his studies and research in several schools of traditional training.
The system involves Tai Chi, Chi Kung and martial arts, with great emphasis on breathing. Movements are initiated from Dan Tien, the center of the torso, and carried out through Chi, or inner energy. After years of training with Master Hsiung, Cloud Gate dancers now move as no other dancers have ever done on stage anywhere. They move organically, and project powerful energy. Their dynamic range flows from the weighty stillness of a stone sculpture, to floating lyricism, to fierce martial art attack. Their movements draw viewers into the cycle of their breathing, often causing shivers of sympathetic excitement.
By directing the dancers towards improvisation while they are in a trance-like state, Lin Hwai-min has spent months, and continues still, to explore the possibilities of developing a language from the techniques of Tai Chi Tao Yin.
For the music of this contemporary work with Tai Chi movement, Mr. Lin has chosen nine movements from J. S. Bach's Suites for Solo Cello. The result is a fascinating encounter of the East meeting the West, rich with surprising beauty.
Cloud Gate Dance Theatre of Taiwan, Taiwan
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Cinema - O Estado do Mundo
Temos de reconhecer que hoje não é concebível uma única síntese do Mundo, ainda que provisória. Os tempos de um universo como vontade e representação esgotaram-se, com o fim da história universal e de uma qualquer revolução global. A complexidade daquilo que podemos, por facilidade, designar como o nosso mundo é tal, tanto em relação aos factos, como às relações ou aos seus intérpretes, que, só por ligeireza, alguém poderá reivindicar para ele uma imagem ou uma representação. No entanto, esta mesma complexidade produz diariamente relações de subjectividade novas de alguns criadores com o mundo que lhes está mais próximo, seja ele social, geográfico, do trabalho, do prazer, etc. E foram seis os realizadores convidados, para que fizesse cada um cinema sobre o seu mundo. O resultado apresenta-se agora num filme em seis partes.
Apichatpong Weerasethakul (Tailândia) com "Luminous People"
Vicente Ferraz (Brasil) com "Germano"
Ayisha Abraham (Índia) com "One Way"
Wang Bing (China) com "Brutality Factory"
Pedro Costa (Portugal) com "Tarrafal"
Chantal Akerman (França) com "Tombée de Nuit sur Shangaï - Avril 2007"
Philip Roth
quarta-feira, 6 de junho de 2007
50 anos de arte portuguesa, Gulbenkian
Comissariado: Raquel Henriques da Silva, Ana Filipa Candeias
e Ana Ruivo
Esta exposição de arte portuguesa, que integra o programa das Comemorações do Cinquentenário da Fundação Calouste Gulbenkian, é uma iniciativa conjunta do Serviço de Belas-Artes e do Centro de Arte Moderna, com curadoria de Raquel Henriques da Silva, em colaboração com as curadoras-adjuntas Ana Filipa Candeias e Ana Ruivo.
A exposição apresenta uma selecção de centena e meia de obras da colecção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão escolhidas em articulação com a documentação existente sobre os artistas apoiados, em subsídios e bolsas, pela Fundação desde 1957 até à actualidade.
Este cruzamento, colecção e arquivo, permite que as obras de arte possuam um lastro significante, vindo da voz dos seus próprios criadores, através dos seus relatórios de trabalho.
Deste modo, 50 anos de arte portuguesa pretende ser uma peculiar celebração: a de um intenso convívio entre uma instituição e largas dezenas de artistas – conjunto vasto de autores com elevado reconhecimento na História de Arte Portuguesa – que envolve apreço, mútua dádiva, estabelecimento de novas prioridades e algumas provocações.
FCG
terça-feira, 5 de junho de 2007
Anos 60 Momentos Transformadores Sécs XIX e XX
Museu do Chiado, de 5 de Junho a 23 de Setembro de 2007.
As décadas de 60 dos séculos XIX e XX são o objecto de estudo - dois momentos, separados por cem anos mas que têm em comum mudanças drásticas no processo criativo. Autores do século XIX como Cristino da Silva, Soares dos Reis ou Miguel Ângelo Lupi são colocados em confronto com nomes como Helena Almeida, António Areal, António Sena ou Pires Vieira.
sábado, 2 de junho de 2007
“Mecenas, Mecenas”
3 de Junho 2007
Programa:
I sessão: 14h30 – 16h15, Vanitas de Almeida Faria e Duas Páginas de José Maria Vieira Mendes, e, pelo meio, uma conversa com José Pedro Serra
II sessão: 16h30 – 18h, Levantar a Mesa de Miguel Castro Caldas
III sessão: 21h – 23h, O Sutiã de Jane Russell de Jacinto Lucas Pires e Fala da Criada dos Noailles... de Jorge Silva Melo.
“Não, não há banquetes, nem bailes, nem paradas, nem champanhe a rodos, não, não são precisas toilettes nem maquilhagens, nem são precisos louvores, laudas, encomendas, não há cheques nem sequer gorjetas.
São peças de teatro, são teatralizações, actores, actores e palavras. E escritores, essa gente bem vinda ao teatro.
Os tempos cruzam-se, há fantasmas, século XVII e a Corte do Rei Sol, Hollywood, as termas de Esterhazy, o fim do século XVIII, e as trombetas da liberdade a tocarem, mas também pode haver mulheres nuas, amores desencontrados, sutiãs e fala-se de dinheiro, dinheiro, dinheiro e mais dinheiro. Andam uns à procura dele, outros a só querem o amor, o poder, o louvor.
São vários divertimentos uns em honra, outros troçando, saudando, imaginando as sempiternas relações desse casal para sempre dançando, o mecenas e o artista, condenados a suspeitarem um do outro, a amarem-se com ódio e admiração, unidos, desunidos na procura da vitória, vitória sempre contra a morte, pela beleza.
Imaginada beleza, criada beleza, coleccionada, possuída, fechada em cofres. São paródias, divertimentos, brincadeiras, frivolidades.
Sabendo, com Max Ophüls, que a “frivolidade só é frívola para aqueles que não são frívolos”.
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Actualização: grande dia de teatro, muito bom.
sexta-feira, 1 de junho de 2007
palestras Fernando Pessoa e Eça de Queiroz
Tem amanhã início o
ciclo de palestras
sobre Fernando Pessoa,
na Galeria Matos Ferreira
(Bairro Alto).
I Colóquio Internacional Queirosiano em Tormes