Música, dança, teatro, cinema, literatura, exposições, conversas, etc.
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terça-feira, 31 de março de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Paixão de Brockes, Handel
Akademie fur Alte Musik
Collegium Vocale Gent
Marcus Creed (maestro)
Hans-Jorg Mammel (tenor) - Evangelista
Sebastian Noack (barítono) - Cristo
Svetlana Doneva (soprano) - Filha de Sião
Sophie Klussmann (soprano) - Maria
Colin Balzer (tenor) - Pedro
Alexander Schneider (contratenor)
Georg Friederich Händel
Passion nach Barthold Heinrich Brockes, HWV 48
(Paixão de Brockes)
Gulbenkian, 29 de Março de 2008
Muito bom. Sem grandes exuberâncias nem virtuosismo, mas muito empenho, desenrolou-se de forma natural e elegante.
terça-feira, 24 de março de 2009
Salome de Richard Strauss
Musikdrama em um acto.
Libreto: tradução alemã de Hedwig Lachmann (1865-1918) da peça teatral de Oscar Wilde (1854-1900).
Estreada em 1906 em Dresden
Direcção musical Julia Jones
Encenação Karoline Gruber
Cenografia e figurinos Hermann Feuchter
Desenho de Luz Hideaki Yamamoto
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Co-produção [Nova produção]
Biwako Hall (Japão)
Teatro Nacional de São Carlos
Intérpretes
Salome
Nancy Gustafson
Herodes
Carlos Guilherme
Herodias
Graciela Araya
Jochanaan
Jason Howard
Narraboth
Musa Nkuna
Pajem
Cátia Moreso [28 de Março, 5.27.29 Abril]
Viola Zimmermann [26.30 Março e 1 Abril]
1ºJudeu
Karl Michael Ebner
2º Judeu
João Miguel Queirós
3º Judeu
Sérgio Martins
4º Judeu
João Rodrigues
5º Judeu
João Oliveira
1º Nazareno
Leandro Fischetti
2º Nazareno
Carlos Pedro Santos
1º Soldado
João Merino
2º Soldado
Rui Baeta
Cappadocier
Ciro Telmo
Escrava
Maria João Sousa
São Carlos, 26, 28, 30 de Março, 1, 5, 27, 29 Abril
Boa ópera, com a qualidade habitual do teatro São Carlos.
Toda a força de Strauss/Wilde.
Música pela orquestra sinfónica portuguesa com uma melhor audição, sem parecer que sai de um buraco, mas a sobrepor-se um pouco à voz dos cantores.
Solistas com uma boa interpretação.
Encenação resulta bem.
Crioulo, uma ópera cabo-verdiana
Crioulo toma como mote a génese de Cabo Verde e a idiossincrasia do seu povo para abordar temáticas como a escravatura, o comércio e migração de pessoas, no passado e nos nossos dias, enquadradas numa dicotomia África-Europa. António Tavares, coreógrafo, bailarino e músico cabo-verdiano, concebeu um espectáculo pluridisciplinar de dimensão operática, onde a música e o movimento vivem de tensões entre a suavidade onírica e o ritmo energético, reflexo da intensidade e dramatismo da narrativa.
Baseado em textos de ANTÓNIO CARREIRA E OSWALDO OSÓRIO
Principais Intérpretes
Cordas QUARTETO ARTZEN
Coro VOCES CAELESTES
Soprano CARLA SIMÕES
Participação especial SARA TAVARES
Música e libreto VASCO MARTINS
Direcção artística e coreografia ANTÓNIO TAVARES
Direcção musical PEDRO NEVES
Espaço cénico CATARINA PICCIOCHI
Desenho de luz JORGE RIBEIRO
Figurinos SOFIA VILARINHO
Direcção técnica e de cena JOÃO FRANGO
Assistência coreográfica PAULA PINTO
Direcção de produção NUNO RICOU SALGADO
Produção RITA CABRAL FAUSTINO
Assistência de produção EMÍLIA FERREIRA
Branding / Sponsorship PAULO PEREIRA
CCB, 27 e 28 de Março
Grande expectativa... razoável. Sem inovação esta 1ª ópera de Cabo Verde.
Caiu em todos os estereótipos com uma abordagem passadista, passo o pleonasmo.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Quarteto Arditti e Pedro Carneiro
Quarteto Arditti
Irvine Arditti (violino)
Ashot Sarkissjan (violino)
Ralf Ehles (viola)
Lucas Fels (violoncelo)
Pedro Carneiro (percussão)
Iannis Xenakis
Tetras, para quarteto de cordas
Psappha, para percussão
João Rafael
Verzweigungen, para marimba em quartos de tom e quarteto de cordas (1) (2)
Akira Nishimura
Pulses of Light (Quarteto para Cordas N.º 2)
Mayu, para marimba e quarteto de cordas (1)
(1) 1ª Audição absoluta
(2) Encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian / Serviço de Música
Muito bom.
Irvine Arditti (violino)
Ashot Sarkissjan (violino)
Ralf Ehles (viola)
Lucas Fels (violoncelo)
Pedro Carneiro (percussão)
Iannis Xenakis
Tetras, para quarteto de cordas
Psappha, para percussão
João Rafael
Verzweigungen, para marimba em quartos de tom e quarteto de cordas (1) (2)
Akira Nishimura
Pulses of Light (Quarteto para Cordas N.º 2)
Mayu, para marimba e quarteto de cordas (1)
(1) 1ª Audição absoluta
(2) Encomenda da Fundação Calouste Gulbenkian / Serviço de Música
Muito bom.
Novas exposições museu Berardo
Peter Kogler
[16 mar | 31 mai]
O artista austríaco Peter Kogler (n. 1959) alcançou projecção internacional com os seus trabalhos sobre o espaço e os meios tecnológicos. O seu vocabulário imagético une o orgânico ao tecnológico, o real ao virtual, fazendo referência à mediatização da sociedade, com todas as suas potenciais virtudes e armadilhas.
Arte contemporânea muito interessante.
Arquivo Universal — O documento e a utopia fotográfica
[9 mar | 3 mai]
Exposição que explora a missão e a história da fotografia, a sua ligação à noção de documento, testemunho e representação histórica, através de 1000 fotografias vintage, centenas de publicações, filmes e documentos datados entre 1851 e 2008, e criados por mais de 250 autores diferentes — desde Lewis Hine a Martha Rosler.
Exposição extensa e belos exemplares. A visitar.
domingo, 22 de março de 2009
La omisión de la familia Coleman
Autor e encenador Claudio Tolcachir
Assistência e direcção Macarena Trigo
Iluminação Omar Possemato
Com
Aracelo Dvoskin | Miriam Odorico | Inda Lavalle | Lautaro Perotti | Tamara Kiper | Diego Faturos | Gonzalo Ruiz | Jorge Castaño
Produção Maxime Seugé | Jonathan Zak
CCB, 20 a 23 de Março
Uma família argentina de classe média-baixa atravessa uma situação económica muito difícil. Temos Memé, a mãe, demasiado infantil para lidar com tudo o que enfrenta, os seus filhos, quatro jovens adultos, cada um com os seus problemas, e a avó que representa a autoridade moral da casa. A vida vai correndo com normalidade até ao dia em que a avó fica doente. No hospital, todos aproveitam a estada da avó para se aquecer, comer, tomar banho porque em casa já não é possível. Os conflitos acentuam-se e a família Coleman vai-se debatendo entre o absurdo do quotidiano e a violência. O humor é negro e corrosivo e vai levar-nos a reconhecer nos Coleman algumas das nossas tragédias familiares.
“Tudo o que eu poderia ser e fazer se não estivesse aqui?”
“Poderia alguma vez não estar aqui?”
“Quem sou fora desta casa e desta família?”
Claudio Tolcachir
Teatro Timbre4
Breve entrevista a Claudio Tolcachir
Muito bom: texto, encenação e interpretações.
Ainda a tempo... termina amanhã.
Assistência e direcção Macarena Trigo
Iluminação Omar Possemato
Com
Aracelo Dvoskin | Miriam Odorico | Inda Lavalle | Lautaro Perotti | Tamara Kiper | Diego Faturos | Gonzalo Ruiz | Jorge Castaño
Produção Maxime Seugé | Jonathan Zak
CCB, 20 a 23 de Março
Uma família argentina de classe média-baixa atravessa uma situação económica muito difícil. Temos Memé, a mãe, demasiado infantil para lidar com tudo o que enfrenta, os seus filhos, quatro jovens adultos, cada um com os seus problemas, e a avó que representa a autoridade moral da casa. A vida vai correndo com normalidade até ao dia em que a avó fica doente. No hospital, todos aproveitam a estada da avó para se aquecer, comer, tomar banho porque em casa já não é possível. Os conflitos acentuam-se e a família Coleman vai-se debatendo entre o absurdo do quotidiano e a violência. O humor é negro e corrosivo e vai levar-nos a reconhecer nos Coleman algumas das nossas tragédias familiares.
“Tudo o que eu poderia ser e fazer se não estivesse aqui?”
“Poderia alguma vez não estar aqui?”
“Quem sou fora desta casa e desta família?”
Claudio Tolcachir
Teatro Timbre4
Breve entrevista a Claudio Tolcachir
Muito bom: texto, encenação e interpretações.
Ainda a tempo... termina amanhã.
La Voix Humaine
Uma ópera de
Francis Poulenc
com libreto de
Jean Cocteau.
Encenação e Dramaturgia:
Nuno Fidalgo.
Interpretação:
Rosalina Machado, soprano e
Gonçalo Simões, piano.
Cenografia: Aisha Rahim.
Produção: Musidrama.
Espectáculo legendado em português
23 a 26 de Março
Instituto Franco-Português
«Elle» espera o último telefonema do seu ex-amante, um derradeiro momento de intimidade onde o contacto físico é abruptamente substituído pela voz humana. Uma verdadeira corrida para recuperar o tempo perdido, uma viagem atribulada que parte da dissimulação do sofrimento para chegar à dependência assumida e asfixiante. A tragédia acontece quando presenciamos um ser humano a tentar contornar uma situação irresolúvel; A Voz Humana prende-nos nesse suspense e prazer-voyeur: o combate inglório contra o determinismo.
«(...) um personagem, o amor, e o acessório banal das peças modernas, o telefone... por vezes, mais perigoso que o revólver».
Jean Cocteau
Jovens artistas para um texto magnífico de Cocteau e música de Poulenc adaptada para piano. Alguma expectativa...
Francis Poulenc
com libreto de
Jean Cocteau.
Encenação e Dramaturgia:
Nuno Fidalgo.
Interpretação:
Rosalina Machado, soprano e
Gonçalo Simões, piano.
Cenografia: Aisha Rahim.
Produção: Musidrama.
Espectáculo legendado em português
23 a 26 de Março
Instituto Franco-Português
«Elle» espera o último telefonema do seu ex-amante, um derradeiro momento de intimidade onde o contacto físico é abruptamente substituído pela voz humana. Uma verdadeira corrida para recuperar o tempo perdido, uma viagem atribulada que parte da dissimulação do sofrimento para chegar à dependência assumida e asfixiante. A tragédia acontece quando presenciamos um ser humano a tentar contornar uma situação irresolúvel; A Voz Humana prende-nos nesse suspense e prazer-voyeur: o combate inglório contra o determinismo.
«(...) um personagem, o amor, e o acessório banal das peças modernas, o telefone... por vezes, mais perigoso que o revólver».
Jean Cocteau
Jovens artistas para um texto magnífico de Cocteau e música de Poulenc adaptada para piano. Alguma expectativa...
sábado, 21 de março de 2009
Coppélia com a CNB
Coppélia ou a Rapariga dos olhos de esmalte
Companhia Nacional de Bailado
Março 2009 - 19, 20, 21, 22, 27, 28, 29
Abril 2009 - 2, 3, 4
Teatro Camões
Coreografia John Auld
segundo Arthur Saint-Léon, Petipa e Enricho Cechetti
Música Léo Delibes
Argumento Charles Nuitter e Arthur Saint-Léon a partir de E.T.A. Hoffmann
Cenário e Figurinos Peter Farmer
Desenho de Luz David Mohre
Estreia na CNB, Lisboa, Teatro Municipal São Luiz,
22 Dezembro 1989
Produção Original, Paris, Teatro Imperial da Ópera
25 de Maio 1897
Bailado clássico bem interpretado. Agradou-me agora também a composição dos vários aspectos desta peça.
A interpretação anterior no Teatro D. Maria II tinha sido desastrosa.
domingo, 15 de março de 2009
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