Música, dança, teatro, cinema, literatura, exposições, conversas, etc.
Páginas
sexta-feira, 27 de outubro de 2006
Philharmonia Orchestra
Charles Dutoit
Mikhail Pletnev
maestro
piano
Philharmonia Orchestra
Jean Sibelius
Finlândia, op.26
Edvard Grieg
Concerto para Piano em Lá menor, op.16
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Sinfonia Nº 5, em Mi menor, op.64
Ciclo Grandes Orquestras
Gulbenkian, 6 de Novembro de 2006
quarta-feira, 25 de outubro de 2006
Filoctetes de Sófocles
Teatro da Cornucópia, até 26 de Novembro de 2006.
A caminho de Tróia, para fazer a guerra, Filoctetes foi mordido por uma serpente venenosa. Os chefes seus companheiros, Agamémnon, Menelau e Ulisses abandonaram-no então numa ilha deserta porque o cheiro da sua ferida e os seus gritos de dor tornavam a viagem insuportável. Filoctetes sobrevive sozinho a esse abandono e à doença graças à sua capacidade de resistência e ao seu arco sagrado, o arco que Héracles lhe dera antes de morrer, caçando animais.
Nove anos depois e já depois da morte de Aquiles na guerra, um oráculo diz que Tróia só será vencida com Filoctetes e o seu arco sagrado. Ulisses decide voltar à ilha e, servindo-se de Neoptólemo, o jovem e ingénuo filho de Aquiles, tenta trazer para Tróia Filoctetes com o seu arco. Filoctetes não se quer deixar convencer, ferido como está pela sorte injusta a que foi votado durante tantos anos. Ulisses tenta que o jovem o traga ao engano, convencendo-o que o está a levar para casa. Mas gera-se uma forte relação entre o rapaz e o envelhecido Filoctetes e é Filoctetes que leva o rapaz a voltar à sua natureza leal e o convence a transportá-lo de volta para a Grécia, abandonando a guerra e os seus chefes traidores.
Só que os deuses não permitem que assim seja: Héracles desce do Olimpo e salva Neoptólemo do seu insolúvel conflito moral ordenando a Filoctetes que vença o seu orgulho e aceite ir para Tróia onde será curado da doença e onde, com o seu arco e flechas sagrados e com o seu jovem companheiro, conseguirá que os Gregos ganhem a guerra.
É uma das últimas e mais estranhas tragédias de Sófocles. Não há mortes. A violência é interior. Toda a acção é um viril debate moral que põe em jogo a tensão entre a vontade humana e o destino, e a integridade individual e o dever político. É sobretudo o doloroso processo de educação moral de um jovem através de uma elaborada sedução, a de um velho herói que conquista a sua amizade. Na presença de um coro de marinheiros ultrapassados por personagens de excepção.
Tudo neste texto é antigo. Tudo é estranho ao nosso tempo que não dá tempo e espaço para a tragédia moral. O espectáculo, na sua radical austeridade, confronta o público de hoje com um debate fundador de uma civilização que já não o reconhece. E com uma esquecida relação da política com a humanidade.
Recriação poética Frederico Lourenço
Encenação Luis Miguel Cintra
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de Luz Daniel Worm d’Assumpção
Interpretação André Silva, António Fonseca, Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Martim Pedroso, Nuno Gil e Tiago Matias.
A caminho de Tróia, para fazer a guerra, Filoctetes foi mordido por uma serpente venenosa. Os chefes seus companheiros, Agamémnon, Menelau e Ulisses abandonaram-no então numa ilha deserta porque o cheiro da sua ferida e os seus gritos de dor tornavam a viagem insuportável. Filoctetes sobrevive sozinho a esse abandono e à doença graças à sua capacidade de resistência e ao seu arco sagrado, o arco que Héracles lhe dera antes de morrer, caçando animais.
Nove anos depois e já depois da morte de Aquiles na guerra, um oráculo diz que Tróia só será vencida com Filoctetes e o seu arco sagrado. Ulisses decide voltar à ilha e, servindo-se de Neoptólemo, o jovem e ingénuo filho de Aquiles, tenta trazer para Tróia Filoctetes com o seu arco. Filoctetes não se quer deixar convencer, ferido como está pela sorte injusta a que foi votado durante tantos anos. Ulisses tenta que o jovem o traga ao engano, convencendo-o que o está a levar para casa. Mas gera-se uma forte relação entre o rapaz e o envelhecido Filoctetes e é Filoctetes que leva o rapaz a voltar à sua natureza leal e o convence a transportá-lo de volta para a Grécia, abandonando a guerra e os seus chefes traidores.
Só que os deuses não permitem que assim seja: Héracles desce do Olimpo e salva Neoptólemo do seu insolúvel conflito moral ordenando a Filoctetes que vença o seu orgulho e aceite ir para Tróia onde será curado da doença e onde, com o seu arco e flechas sagrados e com o seu jovem companheiro, conseguirá que os Gregos ganhem a guerra.
É uma das últimas e mais estranhas tragédias de Sófocles. Não há mortes. A violência é interior. Toda a acção é um viril debate moral que põe em jogo a tensão entre a vontade humana e o destino, e a integridade individual e o dever político. É sobretudo o doloroso processo de educação moral de um jovem através de uma elaborada sedução, a de um velho herói que conquista a sua amizade. Na presença de um coro de marinheiros ultrapassados por personagens de excepção.
Tudo neste texto é antigo. Tudo é estranho ao nosso tempo que não dá tempo e espaço para a tragédia moral. O espectáculo, na sua radical austeridade, confronta o público de hoje com um debate fundador de uma civilização que já não o reconhece. E com uma esquecida relação da política com a humanidade.
Recriação poética Frederico Lourenço
Encenação Luis Miguel Cintra
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de Luz Daniel Worm d’Assumpção
Interpretação André Silva, António Fonseca, Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Martim Pedroso, Nuno Gil e Tiago Matias.
terça-feira, 24 de outubro de 2006
Galileu de Bertolt Brecht
Reposição
Autor Bertolt Brecht
Encenação João Lourenço
Elenco Afonso Pimentel, António Cordeiro, Carla Chambel, Francisco Pestana, Irene Cruz, Luís Alberto, Rui Luís Brás, Rui Mendes, Adérito Lopes, Joana Silva, Jorge Gonçalves, Pedro Giestas, Rui Melo, Rui Morisson e Susana Lourenço
Dramaturgia Vera San Payo de Lemos
Cenografia João Lourenço e Henrique Cayatte
Figurino Maria Gonzaga
A versão de A Vida de Galileu que o Teatro Aberto apresenta, com o título reduzido pelo qual é mais conhecida, baseia-se na segunda das três versões que o texto conheceu pela caneta de Brecht. Escrito no fim da guerra, este segundo texto surge na época do lançamento da bomba atómica. A chamada versão «americana» adapta-se a esta novidade. O resto é conhecido. Protegendo os interesses pessoais, o astrónomo apresenta como sua a descoberta do telescópio, mesmo sabendo que ela não lhe pertence. Apoia a repressão de trabalhadores da república veneziana, combate o sentido crítico da filha e acaba a desdizer-se perante a Inquisição. A luta de um homem pela sobrevivência é então o tema fundamental desta peça, escrita entre 1933 e 1956.
Autor Bertolt Brecht
Encenação João Lourenço
Elenco Afonso Pimentel, António Cordeiro, Carla Chambel, Francisco Pestana, Irene Cruz, Luís Alberto, Rui Luís Brás, Rui Mendes, Adérito Lopes, Joana Silva, Jorge Gonçalves, Pedro Giestas, Rui Melo, Rui Morisson e Susana Lourenço
Dramaturgia Vera San Payo de Lemos
Cenografia João Lourenço e Henrique Cayatte
Figurino Maria Gonzaga
A versão de A Vida de Galileu que o Teatro Aberto apresenta, com o título reduzido pelo qual é mais conhecida, baseia-se na segunda das três versões que o texto conheceu pela caneta de Brecht. Escrito no fim da guerra, este segundo texto surge na época do lançamento da bomba atómica. A chamada versão «americana» adapta-se a esta novidade. O resto é conhecido. Protegendo os interesses pessoais, o astrónomo apresenta como sua a descoberta do telescópio, mesmo sabendo que ela não lhe pertence. Apoia a repressão de trabalhadores da república veneziana, combate o sentido crítico da filha e acaba a desdizer-se perante a Inquisição. A luta de um homem pela sobrevivência é então o tema fundamental desta peça, escrita entre 1933 e 1956.
Habitar Portugal 2003/ 2005
Interessante, ... para verificar a normalidade da nossa arquitectura.
"Mostra de obras de arquitectura construídas por arquitectos portugueses, em Portugal e no estrangeiro, entre 2003 e 2005. Esta proposta leva-nos a habitar um país e apresenta-nos como missão da arquitectura a criação de condições de vivência, quer no espaço privado quer no domínio social."
Até 10 de Dezembro de 2006 no Centro Cultural de Belém.
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Fim do mês de luxo na Gulbenkian
Daniel Barenboim
Evgeny Kissin
Matthias Goerne
29, 30, 31 Out 2006
Daniel Barenboim
Ludwig van Beethoven
Triplo Concerto, para Violino, Violoncelo e Piano, em Dó maior, op.56
Arnold Schönberg
Concerto para Piano, op.42
Franz Liszt
Concerto para Piano Nº 1, em Mi bemol maior
Evgeny Kissin
Franz Schubert
Sonata Nº 9, em Mi bemol maior, D.568
Ludwig van Beethoven
Variações sobre um tema original, WoO 80
Johannes Brahms
Klavierstücke, op.118
Fryderyk Chopin
Andante spianato e Grande polonaise brillante
Matthias Goerne
Gustav Mahler
Canções de Des Knaben Wunderhorn (selecção)
Alban Berg
Quatro canções op.2
Richard Wagner
Wesendonck-Lieder
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Barbara Hendricks
Love Derwinger, piano
Gulbenkian, 17 de Outubro de 2006
Primeira parte
Enrique Granados
Tonadillas
. La maja de Goya
. El majo discreto
. El tra la la y el punteado
. El majo timido
. El mirar de la maja
. Amor y odio
. Callejeo
. Las currutacas modestas
Francis Poulenc
Fiançailles pour rire
. La dame d’André
. Dans l’herbe
. Il vole
. Mon cadavre est doux comme un gant
. Violon
. Fleurs
Gustav Mahler
Ich atmet einen linden Duft
Liebst du um Schönheit
Blicke mir nicht in die Lieder
Ich bin der Welt abhanden gekommen
Segunda parte
Enrique Granados
Canciones amatorias
. Mañanica era
. Llorad, corazon, que teneis razo
. Iban al pinar
. No lloreis, ojuelos
. Mira que soy niña, ¡Amor, déjame!
. Gracia Mia
Henri Duparc
L’invitation au voyage
Chanson triste
Georges Bizet
Ouvre ton coeur
Adieu de l’hôtesse arabe
Manuel de Falla
Siete canciones populares españolas
. El pano Moruno
. Seguidilla Murciana
. Asturiana
. Jota
. Nana
. Canción
. Polo
Gulbenkian, 17 de Outubro de 2006
Primeira parte
Enrique Granados
Tonadillas
. La maja de Goya
. El majo discreto
. El tra la la y el punteado
. El majo timido
. El mirar de la maja
. Amor y odio
. Callejeo
. Las currutacas modestas
Francis Poulenc
Fiançailles pour rire
. La dame d’André
. Dans l’herbe
. Il vole
. Mon cadavre est doux comme un gant
. Violon
. Fleurs
Gustav Mahler
Ich atmet einen linden Duft
Liebst du um Schönheit
Blicke mir nicht in die Lieder
Ich bin der Welt abhanden gekommen
Segunda parte
Enrique Granados
Canciones amatorias
. Mañanica era
. Llorad, corazon, que teneis razo
. Iban al pinar
. No lloreis, ojuelos
. Mira que soy niña, ¡Amor, déjame!
. Gracia Mia
Henri Duparc
L’invitation au voyage
Chanson triste
Georges Bizet
Ouvre ton coeur
Adieu de l’hôtesse arabe
Manuel de Falla
Siete canciones populares españolas
. El pano Moruno
. Seguidilla Murciana
. Asturiana
. Jota
. Nana
. Canción
. Polo
quinta-feira, 12 de outubro de 2006
Prémio Nobel Literatura 2006
Press Release
12 October 2006
The Nobel Prize in Literature 2006
Orhan Pamuk
The Nobel Prize in Literature for 2006 is awarded to the Turkish writer Orhan Pamuk
"who in the quest for the melancholic soul of his native city has discovered new symbols for the clash and interlacing of cultures".
The Swedish Academy
The Swedish Academy
domingo, 1 de outubro de 2006
Orquestra do Século XVIII
Orquestra do Século XVIII
Frans Bruggen (maestro)
Carolyn Sampson (soprano)
Teunis van der Zwart (trompa)
Wolfgang Amadeus Mozart
Concerto para Trompa Nº 3, em Mi bemol maior, K.447
Exsultate, jubilate, K.165
Sinfonia Nº 40, em Sol menor, K.550
Fundação Calouste Gulbenkian
10 de Outubro de 2006
Subscrever:
Mensagens (Atom)