Teatro Maria Matos,
até 15 de Outubro.
Boa encenação,
boa interpretação ...
e muito bom texto ...
Recomendado, em especial quando as outras ofertas são fracas.
Um escritor num regime totalitário é interrogado acerca do conteúdo grotesco dos seus contos e das suas semelhanças com uma série de homicídios infantis que estão a acontecer na sua cidade.
The Pillowman é um conto teatral que analisa a natureza e o propósito da arte de contar uma história. É uma descrição maravilhosamente negra da necessidade das histórias nos fazerem sofrer, e de nos curar.
Num sítio onde a liberdade pessoal é virtualmente inexistente, quanto tempo pode um contador de histórias originais sobreviver antes das forças de controlo e de poder acabarem com ele? É sobre a responsabilidade de um artista pelo seu trabalho e da protecção do mesmo segundo as leis da liberdade de expressão. Pode um artista ser culpado pelos sentimentos que o seu trabalho provoca? E se alguém agir segundo esses sentimentos, quem é responsável afinal?
O título da peça deriva de uma das histórias de Katurian, sobre um simpático e fofo personagem feito de almofadas, que encoraja crianças a suicidarem-se para não terem que viver vidas terríveis.
A capacidade de tornar acontecimentos violentíssimos em actos quase compreendidos por nós, faz deste texto uma peça psicologicamente muito complexa. Até que ponto é que as experiências primárias da nossa vida influenciam o processo criativo? As respostas, sempre inquietantes, ficam em aberto.
Interpretação: Albano Jerónimo | Gonçalo Waddington | João Pedro Vaz | Marco D’Almeida
National Theatre.
Broadway.
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