Páginas

sábado, 24 de abril de 2004

Gustav Mahler - sinfonias Grandes Orquestras


Gustav Mahler
Biografia
site

Sinfonia Nº 9, em Ré Maior
(Orquestra Festival Budapeste, Gulbenkian 2004.04.27)

Sinfonia Nº 1, em Ré Maior
(Orquestra de Filadélfia, Gulbenkian 2004.05.27)

Sinfonia Nº 5, em Dó sustenido menor
(Orquestra Filarmónica da Radio-France, Gulbenkian 2005.01.18)
Sinfonia e gravações recomendadas.
Gravações.
Sinfonia.

Sinfonia Nº 6, em Lá menor, Trágica
(Orquestra do Royal Concertgebouw, Gulbenkian 2005.02.09)
Sinfonia.
Sinfonia e gravações.
Gravações.
Gravações.

sexta-feira, 23 de abril de 2004

Orq. Festival Budapeste - Franz Schubert


Franz Schubert


biografia,
biografia


Sinfonia Nº 4, em Dó menor, D.417, Trágica

That Franz Schubert, as a young man still learning his craft, was more influenced by the music of Haydn and Mozart than by the symphonies of Beethoven (just then reaching their stride) is readily apparent in his early orchestral works; the Symphony No. 4 in C minor, D. 417 (the "Tragic" Symphony, as Schubert called it), composed during the spring of 1816, is no exception. Despite the frequent comparisons made between this work and Beethoven's famous symphony in the same key, it is difficult to think of another symphonic work from the 1810s that more completely ignores Beethoven's special contributions to dramatic orchestral writing.


The "Tragic" Symphony is the work of a teenage schoolteacher whose debt to the Viennese masters of the previous century was perhaps greater than even he realized it to be; that this journeyman work is so gripping and effective in its own right is a testimonial to Schubert's extraordinary inventive gifts -- gifts that found a voice with or without the aid of structural and formal innovation. The slow introduction to the opening movement (Adagio molto-Allegro vivace) is quite Haydnesque, with its bare fortissimo octave beginning and its almost painfully slow, searching dialogue between the upper and lower voices. However, the slippery descending sequence that lands us, to both our surprise and delight, on a G flat major harmony before ten bars have gone by is all Schubert. The Allegro vivace body of the movement takes us past all the usual sonata-allegro landmarks, but again these are given expression in a voice that is entirely Schubert's: the main theme seems more propulsive and frantic than anything Haydn might have put his name to, and even Mozart could not have written a more spirited C major close.


The keys of the two central movements -- A flat major and E flat major -- make clear references to the keys in which the first movement's second theme appears (A flat in the exposition, E flat in the recapitulation). The opening melody of the lovely Andante, like so many of Schubert's gentler orchestral treasures, might easily have been conceived for string quartet; a passage of considerable fury interrupts twice, but each time it is absorbed back into a loving reprise of the opening tune. The scherzo is famous for its shifty, chromatic main idea.


The finale begins with a four-bar introduction that seems to dissolve before our very eyes (or ears). After initially serving as just a background to the restless main theme, the running eighth notes begin to shape themselves into the form that will support the second theme, which is at first crafted into a duet for the first violins and clarinet. The whole of the recapitulation is recast into C major, and at the very end the C octaves that began the first movement are brought back to affirm the happy ending.

quarta-feira, 14 de abril de 2004

Michael Nyman


Michael Nyman

Abril, Porto e Lisboa
Coliseus

String Quartet with Sarah Leonard
Michael Nyman together with Sarah Leonard (Soprano) and the Michael Nyman String Quartet

Site oficial: biografia
biografia

Michael Nyman & The Nyman String Quartet
Minimalista e sofisticado são palavras que ocorrem quando se fala de Michael Nyman. Outra pode ser "piano", o seu instrumento mas também o nome do filme cuja inesquecível partitura assinou. O compositor e pianista britânico vai estar no Porto a 14 de Abril (com direito a repetição no dia seguinte em Lisboa), acompanhado de um quarteto de cordas.

Londrino de nascença, Nyman teve como mestres Alan Bush e Thurston Dart. À complexidade da música clássica juntou uma forte paixão pela folk e pela incursão por outras áreas de trabalho. O seu nome aparece associado a sinfonias e orquestras, mas também à crítica de música, coreografias, desfiles de moda e até jogos de computador.

Como compor para outros objectos tem sido a marca de Nyman, não admira que o passo para o estrelato tenha sido dado através de bandas sonoras, que o tornaram um "must" na música da Sétima Arte. Além d'"O Piano", escreveu para filmes de Peter Greenaway e colaborou com vários outros realizadores.

Orquestra do Festival de Budapeste


Iván Fischer

Orquestra do Festival de Budapeste
Ciclo Grandes Orquestras Mundiais - F. C. Gulbenkian
Coliseu dos Recreios, 27 de Abril de 2004 - 21h00

Iván Fischer (maestro)

Franz Schubert
Sinfonia Nº 4, em Dó menor, D.417, Trágica

Gustav Mahler
Sinfonia Nº 9, em Ré Maior


Iván Fischer:
Site oficial
biografia
biografia/discografia
discografia


Orquestra do Festival de Budapeste
Site oficial
"The dreams of the composers and pass on an uplifting experience to the audience, touching all listeners deep in their heart. This is our aim for which the Budapest Festival Orchestra has been created." Iván Fischer

biografia


Orquestra do Festival de Budapeste

Formada em 1983 por Iván Fischer e Zoltán Kocsis, com músicos escolhidos entre os melhores jovens intérpretes da Hungria, o projecto da Orquestra do Festival de Budapeste teve como objectivo inicial, através de um intenso trabalho de ensaios e exigindo o mais alto nível artístico, fazer dos seus três ou quatro concertos anuais de então, acontecimentos significativos na vida musical húngara, oferecendo a Budapeste uma nova orquestra sinfónica de nível internacional.

Entre 1999 e 2000, estendendo a sua actividade a um temporada completa, a Orquestra era tutelada pelo município de Budapeste e pela nova Fundação Orquestra do Festival de Budapeste (OFB), integrada por quinze corporações e bancos húngaros e multinacionais. Desde a temporada 2000-2001 a orquestra é gerida pela Fundação OFB, com o apoio do governo da cidade, mediante um contrato renovável cada cinco anos.

É, na actualidade, não só parte vital da vida musical de Budapeste, com grande apoio do público, mas também convidada frequente dos mais importantes centros musicais do mundo, entre eles Salzburgo, Viena, Lucerna, Montreux, Zurique, Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, San Francisco, Montreal, Tóquio, Hong-Kong, Paris, Berlim, Munique, Frankfurt, Londres, Florença, Roma, Amesterdão, Madrid, Atenas, Copenhaga, Praga e Bruxelas.

Depois de ter gravado para a Hungaroton, Quintana, Teldec, Decca, Ponty e Berlin Classics, assinou um contrato de exclusividade com a Philips Classics em 1996. A gravação de O Mandarim Maravilhoso de Bartók recebeu um prémio Gramophone e foi eleito ''Disco do Ano'' pelas revistas Diapason e Le Monde de la Musique. As gravações da Sinfonia Fausto de Liszt e do Concerto para Orquestra de Bartók, foram eleitas, pela Gramophone, entre os cinco melhores discos orquestrais.

Numerosos artistas de destaque colaboraram com a Orquestra do Festival de Budapeste, incluindo Sir Georg Solti - que foi Maestro Convidado Honorário -, Yehudi Menuhin, Kurt Sanderling, Eliahu Inbal, Charles Dutoit, Guidon Kremer, Sándor Végh, Andras Schiff, Heinz Holliger, Agnes Baltsa, Ida Haendel, Martha Argerich, Hildegard Behrens, Yuri Bashmet, Rudolf Barsahi, Kiri te Kanawa, Radu Lupu, Thomas Zehetmair, Richard Goode, entre outros.

Entre os projectos mais importantes, contam-se também as brilhantes produções de ópera: A Flauta Mágica (Budapeste), Così fan tutte (Atenas), Idomeneo (Budapeste e Atenas), Orfeo e Eurídice (Budapeste e Bruxelas), Un turco in Italia (Paris), assim como o ciclo celebrando o 50º aniversário da morte de Bartók (Budapeste, Bruxelas, Colónia, Paris e Nova Iorque), o ciclo de Sinfonias de Mahler, levado a cabo durante vários anos (Budapeste, Lisboa, Frankfurt e Viena), a série de concertos comemorando o centenário da morte de Brahms e o ciclo Bartók-Stravinsky (Edimburgo, Londres, São Francisco e Nova Iorque).

A Orquestra do Festival de Budapeste dedica especial atenção à interpretação de música contemporânea, dando numerosas estreias munFormada em 1983 por Iván Fischer e Zoltán Kocsis, com músicos escolhidos entre os melhores jovens intérpretes da Hungria, o projecto da Orquestra do Festival de Budapeste teve como objectivo inicial, através de um intenso trabalho de ensaios e exigindo o mais alto nível artístico, fazer dos seus três ou quatro concertos anuais de então, acontecimentos significativos na vida musical húngara, oferecendo a Budapeste uma nova orquestra sinfónica de nível internacional.

Entre 1999 e 2000, estendendo a sua actividade a um temporada completa, a Orquestra era tutelada pelo município de Budapeste e pela nova Fundação Orquestra do Festival de Budapeste (OFB), integrada por quinze corporações e bancos húngaros e multinacionais. Desde a temporada 2000-2001 a orquestra é gerida pela Fundação OFB, com o apoio do governo da cidade, mediante um contrato renovável cada cinco anos.

É, na actualidade, não só parte vital da vida musical de Budapeste, com grande apoio do público, mas também convidada frequente dos mais importantes centros musicais do mundo, entre eles Salzburgo, Viena, Lucerna, Montreux, Zurique, Nova Iorque, Chicago, Los Angeles, San Francisco, Montreal, Tóquio, Hong-Kong, Paris, Berlim, Munique, Frankfurt, Londres, Florença, Roma, Amesterdão, Madrid, Atenas, Copenhaga, Praga e Bruxelas.

Depois de ter gravado para a Hungaroton, Quintana, Teldec, Decca, Ponty e Berlin Classics, assinou um contrato de exclusividade com a Philips Classics em 1996. A gravação de O Mandarim Maravilhoso de Bartók recebeu um prémio Gramophone e foi eleito “Disco do Ano” pelas revistas Diapason e Le Monde de la Musique. As gravações da Sinfonia Fausto de Liszt e do Concerto para Orquestra de Bartók, foram eleitas, pela Gramophone, entre os cinco melhores discos orquestrais.

Numerosos artistas de destaque colaboraram com a Orquestra do Festival de Budapeste, incluindo Sir Georg Solti - que foi Maestro Convidado Honorário -, Yehudi Menuhin, Kurt Sanderling, Eliahu Inbal, Charles Dutoit, Guidon Kremer, Sándor Végh, Andras Schiff, Heinz Holliger, Agnes Baltsa, Ida Haendel, Martha Argerich, Hildegard Behrens, Yuri Bashmet, Rudolf Barsahi, Kiri te Kanawa, Radu Lupu, Thomas Zehetmair, Richard Goode, entre outros.

Entre os projectos mais importantes, contam-se também as brilhantes produções de ópera: A Flauta Mágica (Budapeste), Così fan tutte (Atenas), Idomeneo (Budapeste e Atenas), Orfeo e Eurídice (Budapeste e Bruxelas), Un turco in Italia (Paris), assim como o ciclo celebrando o 50º aniversário da morte de Bartók (Budapeste, Bruxelas, Colónia, Paris e Nova Iorque), o ciclo de Sinfonias de Mahler, levado a cabo durante vários anos (Budapeste, Lisboa, Frankfurt e Viena), a série de concertos comemorando o centenário da morte de Brahms e o ciclo Bartók-Stravinsky (Edimburgo, Londres, São Francisco e Nova Iorque).

A Orquestra do Festival de Budapeste dedica especial atenção à interpretação de música contemporânea, dando numerosas estreias mundiais na Hungria (Ustvolskais, Eötvös, Kurtág, Schönberg, Holliger, Tihanyi, Doráti, Copland e Adams) e encomendando regularmente novas obras a diversos compositores (Jeney, Sáry, Lendvay, Bajd, Mártha, Melis, Vidovsky).

Com a intenção de impulsionar o desenvolvimento artístico dos seus membros, organiza, para além dos grandes concertos orquestrais, séries regulares de música de câmara: os «Concertos Cacao», dedicados ao público infantil, aos domingos à tarde; as «Séries Haydn-Mozart», com a participação, como solistas, de membros da orquestra; e os «Ensaios Gerais Abertos», com introdução às obras que se interpretarão, a cargo de Iván Fischer. Estas sessões tiveram uma rápida aceitação entre os entusiastas da música em Budapeste.

diais na Hungria (Ustvolskais, Eötvös, Kurtág, Schönberg, Holliger, Tihanyi, Doráti, Copland e Adams) e encomendando regularmente novas obras a diversos compositores (Jeney, Sáry, Lendvay, Bajd, Mártha, Melis, Vidovsky).

Com a intenção de impulsionar o desenvolvimento artístico dos seus membros, organiza, para além dos grandes concertos orquestrais, séries regulares de música de câmara: os «Concertos Cacao», dedicados ao público infantil, aos domingos à tarde; as «Séries Haydn-Mozart», com a participação, como solistas, de membros da orquestra; e os «Ensaios Gerais Abertos», com introdução às obras que se interpretarão, a cargo de Iván Fischer. Estas sessões tiveram uma rápida aceitação entre os entusiastas da música em Budapeste.

10 Novembro 2003

Festa da Música - Chopin, Schumann, Liszt, Mendelssohn


Geração 1810

Abril 2004, Centro Cultural de Belém
Fréderic Chopin (1810-1849), Robert Schumann (1810-1847), Franz Liszt (1811-1886) e Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847)

Neither - Morton Feldman


Morton Feldman


Morton Feldman e Samuel Beckett: Neither


Morton Feldman Writes an 'Opera' (December 11, 1978), By Tom Johnson, from the December 11, 1978 Village Voice. A review of Neither. Excerto:

Many of us who have followed the highly abstract output of Morton Feldman over the years were surprised to learn that he had composed an opera, and it is perhaps still questionable whether he really has. 'Neither,' which was written for the Rome Opera two seasons ago and received its first New York performance in the Group for Contemporary Music series on November 21, might be better described as an hour long art song. Samuel Beckett's libretto consists of exactly 87 words, which are sung exclusively by a solo soprano. The only truly dramatic moment in the performance at Borden Auditorium at the Manhattan School of Music was the soprano's entrance. After a few minutes of introductory music by the large onstage orchestra, the singer slowly ascended on a platform behind the musicians, where she remained, score in hand, for the rest of the performance. Is it an opera, an art song, or just another remarkable Feldman work? However one might choose to categorize it, 'Neither' is a gorgeous piece of music, and quite possibly the richest, most rewarding work of the whole Feldman catalogue.


Projecto Feldman - Colóquio Internacional

Morton Feldman Page

Morton Feldman - Biografia e Discografia

Aulas e Comentários na Universidade de Buffalo, Nova Iorque

Morton Feldman - Art of the States


"Segurar o momento " - Artigo no Expresso, 2004.04.09, para utilizadores registados. Excerto:

Berlim, Schiller Theater, Setembro de 1976. Morton Feldman conhece Samuel Beckett. Quer convencer o escritor a colaborar numa obra encomendada pela Ópera de Roma. Sentam-se num café próximo, Beckett pede uma cerveja e diz: «Mr. Feldman, eu não gosto de ópera nem de ver as minhas frases inseridas na música». O compositor responde: «Percebo perfeitamente. Também é raro utilizar palavras, apesar de ter escrito peças vocais». Ao que Beckett interroga: «Então, o que é que você quer?» «Não faço a menor ideia», remata Feldman.


"A quadratura do caos" - Artigo no Expresso, 2004.05.01, para utilizadores registados. Excerto:

Beckett escreveu para Feldman um texto de 87 palavras, Neither. A linguagem é quase binária, nem isto nem aquilo, para lá e para cá, penetrável e impenetrável, com sombra interior e exterior, aberta e fechada, um ou outro. Música, letra, pintura, são tudo caligrafias. A realização musical no São Carlos, com a fabulosa Petra Hoffmann e uma Orquestra Sinfónica Portuguesa em grande forma, sob a direcção exigente de Emilio Pomàrico, constituiu um marco histórico para a cultura em Portugal. (Veio-me à mente a estreia do Wozzeck por Pedro de Freitas Branco, em 1959.) Ainda por cima, a direcção teve o cuidado de rodear o evento duma série de quatro mini-concertos e dum estimulante colóquio (na Culturgest) para «Falar de Feldman». Mas onde estavam todos os estudantes (e professores) dos nossos conservatórios?



Teatro Nacional de São Carlos

Abril 2004


Neither

Morton Feldman

1977. For chamber orchestra and soprano.

Estreia em Portugal


Direcção musical

Emilio Pomàrico


Instalação

David de Almeida


Desenho de luzes

Pasquale Mari


Orquestra Sinfónica Portuguesa


Nova Produção

Teatro Nacional de São Carlos


Numa estreia absoluta em Portugal, Neither, com música de Morton Feldman e texto de Samuel Beckett, sobe ao palco do São Carlos, sob a direcção de Emilio Pomàrico.


A relação entre Feldman e Beckett começou em 1976 quando se conheceram em Berlim no Teatro Schiller. A empatia inicial resultaria num almoço durante o qual o compositor pediu ao seu recente amigo um texto que atingisse de algum modo a essência, algo que conseguisse manter-se num plano etéreo. O trabalho de Beckett demoraria apenas algumas semanas até chegar às mãos de Feldman, que inicialmente considerou o texto peculiar, aproveitando com astúcia a ideia central, explorando-a de vários modos.
Na verdade, Neither, é resultado de uma co-elaboração entre duas mentes claramente dotadas de um sentido apuradíssimo e de extrema sensibilidade na forma como abordam a questão existencial centrada na compreensão do indivíduo e do Universo.


Tanto a música como o texto trabalham em conjunto com o objectivo de transmitir uma intensidade que resulta da tensão estética e emocional liberta, neste caso, de qualquer elemento que caracteriza a ópera, como o facto de não ter uma história ou enredo, e, consequentemente, não apresentar quaisquer momentos de confrontação dramática ou de «mise en scène». O recurso à questão existencial, por parte de Beckett, é apoiado de forma bastante coerente pelos elementos musicais que invocam vários ambientes e produtos da própria memória, como os fantasmas ou os ecos. Assim, a temática abordada situa-nos entre o que é conhecido e desconhecido, entre dois mundos sobre os quais apenas queremos saber qual é real.