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domingo, 31 de janeiro de 2010

Electra, Olga Roriz


Coreografia e Interpretação
Olga Roriz
Dramaturgia, Selecção Musical e Figurinos
Olga Roriz e Paulo Reis
Música
Gavin Bryars, Eleni Karaindrou, Erik Honore/Jan Bang, Carlos Zíngaro, Benco & Hladnik, Richard Strauss
Cenografia e Direcção de ensaios
Paulo Reis
Desenho de luz
Clemente Cuba
Desenho de som, Pós-produção áudio e Montagem
Sérgio Milhano

Teatro Camões, 28 a 31 de Janeiro de 2010

Solo de Olga Roriz.
Bom, mas não surpreende.

A Cidade, Cornucópia


Tradução Maria de Fátima Sousa e Silva, Custódio Magueijo (Nuvens)
Adaptação e colagem de textos
Luis Miguel Cintra
Encenação
Luis Miguel Cintra
Cenário e Figurinos
Cristina Reis
Desenho de luz
Daniel Worm d’Assumpção
Música
Eurico Carrapatoso
Direcção musical
João Paulo Santos
Acompanhamento vocal
Luís Madureira

Interpretação Bruno Nogueira, Carolina Villaverde Rosado, Dinarte Branco, Dinis Gomes, Duarte Guimarães, Gonçalo Waddington, José Manuel Mendes, Luísa Cruz, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Maria Rueff, Marina Albuquerque, Nuno Lopes, Ricardo Aibéo, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques, Teresa Madruga

Músicos Miguel Silva trompete; Bruno Sousa clarinete; Pedro Florindo ou Pedro Sampaio tuba; Marco Fernandes ou José Carlos Almeida percussão(caixa, bombo e pratos)

Co-Produção SLTM ~ Teatro da Cornucópia

Teatro São Luiz, 14 de Janeiro a 14 de Fevereiro de 2010

"Diz-se que foi na Grécia Antiga que nasceu a Civilização Ocidental e que foi em Atenas, vários séculos antes de Cristo, que nasceu a Democracia. Nas comédias de Aristófanes, por sinal um conservador, no violento e insurrecto humor com que nelas retrata a vida daquela cidade ‘perfeita’, nestes textos escritos há 2.500 anos, fomos encontrar o material para a composição do guião deste espectáculo. É com as confusões e as dificuldades da vida numa sociedade que se quer democrática, a corrupção da sua política, o seu desejo de paz, as suas saudades do campo, a maneira como convive com os seus ‘poetas’, as peripécias sexuais e conjugais que se geram na coexistência do público e do privado, em suma, com a vida da polis, e através das mais que inevitáveis semelhanças com os contratempos dos nossos dias, que este espectáculo quer brincar. Uma grotesca metáfora de todas as Cidades, construída por um grande grupo de actores no palco do São Luiz, teatro da cidade de Lisboa."

Luis Miguel Cintra

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Interessante e bem feito.
Boa colagem de textos de Aristófanes.
Comédia quanto baste para os portugueses deprimidos e os outros. Moral para os dias que passam.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

LSO, Gardiner e Maria João Pires


Orquestra Sinfónica de Londres
Sir John Eliot Gardiner (maestro)
Maria João Pires (piano)
Ludwig van Beethoven
Egmont, Abertura, op. 84
Concerto para Piano e Orquestra Nº 2, em Si bemol maior, op. 19
Sinfonia Nº 6, em Fá maior, op. 68, Pastoral

Coliseu de Recreios, 26 de Janeiro de 2010

Concerto sublime.
Todos em perfeita harmonia: orquestra, maestro e pianista. Grande momento de interpretação de música clássica.

domingo, 17 de janeiro de 2010


Remix Ensemble
Christoph Prégardien (tenor)
Peter Rundel (direcção)
Franz Schubert / Hans Zender
Winterreise («Viagem de Inverno»), D. 911
poesia de Wilhelm Muller
(arr. de Hans Zender)

Gulbenkian, 17 de Janeiro de 2010

Muito bom.
Canto excelente. Orquestra menos bem.
Hans Zender deliberadamente sem assumir grandes riscos, a criar uma peça "interpretação composta" com ambientes muito interessantes.

Christoph Prégardien
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Três elos condutores em Hans Zender:
# Pluralismus: toda a música de todas as épocas do passado está hoje presente nas nossas mentes. Música quimérica: a possibilidade de pensar de forma mista a partir de elementos provenientes de diferentes culturas.
# A voz. Assimilar o trabalho de recomposição àquele que desenvolvem os cantores quando estudam a partitura de Schubert. Contrafacta: novos sons que podem desempenhar a função de introdução, interlúdio ou epílogo e que remetem para a prática da improvisação. Teatralização.
# Dupla experiência como maestro e compositor.

Jesper Just, vídeo


No âmbito do Festival Temps D'Images. A terminar.
9 de Outubro a 18 de Janeiro

Ambientes fantásticos. Muito bom.

Os trabalhos fílmicos de Just deixam uma sensação de irrealidade. Qualquer tentativa de encontrar explicações ou fechar as narrativas, deixa o mais pragmático dos observadores com uma mão cheia de peças que quase encaixam mas não o suficiente para dar respostas concretas. E é essa a beleza dos vídeos em atmosfera de sonho de Just. Arte Capital

sábado, 16 de janeiro de 2010

Breve Sumário da História de Deus, Gil Vicente


encenação e cenografia Nuno Carinhas
figurinos BERNARDO MONTEIRO
desenho de luz NUNO MEIRA
desenho de som FRANCISCO LEAL
voz e elocução JOÃO HENRIQUES
apoio dramatúrgico PEDRO SOBRADO
apoio linguístico JOÃO VELOSO
com ALBERTO MAGASSELA, ALEXANDRA GABRIEL, ANTÓNIO DURÃES, DANIEL PINTO, JOANA CARVALHO, JOÃO CARDOSO, JOÃO CASTRO, JOÃO PEDRO VAZ, JORGE MOTA, JORGE VASQUES, JOSÉ EDUARDO SILVA, LÍGIA ROQUE, MÁRIO SANTOS, MIGUEL LOUREIRO, PAULO FREIXINHO, PEDRO ALMENDRA, PEDRO FRIAS

Teatro Nacional D. Maria II, 8 de Janeiro a 31 de Janeiro

Auto interessante de Gil Vicente.
Livro comentado.

Encenação sem encanto e com algum tédio. Declamação. Tentativa um pouco falhada de uma leitura renovada de Gil Vicente.
Alguns momentos de interpretação e alguns apontamentos de encenação bons.
De qualquer modo, a ver.


domingo, 3 de janeiro de 2010

Anos 70, CAM Gulbenkian


Anos 70 – Atravessar Fronteiras

Centro de Arte Moderna


Gulbenkian, 9 de Outubro de 2009 a 3 de Janeiro de 2010


A terminar, exposição com coisas boas portuguesas. Muito bom.

Mais uma exposição do Centro à espera da reinvenção.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Hannah e Martin, kate Fodor


Versão
João Lourenço | Vera San Payo de Lemos
Dramaturgia
Vera San Payo de Lemos
Encenação e Realização Vídeo
João Lourenço
Cenário
António Casimiro | João Lourenço
Figurinos
Maria Gonzaga
Supervisão Audiovisual
Aurélio Vasques
Luz
Melim Teixeira

Interpretação
Ana Padrão | Cátia Ribeiro | Cristovão Campos | Diogo Mesquita | Francisco Pestana | Irene Cruz | João Ricardo | João Silvestre | Luís Alberto | Maria Ana Bernauer | Rui Mendes

Teatro Aberto, 19 de Dezembro de 2009 a 28 de Fevereiro de 2010

Bom tema e bom texto.
Boas interpretações com uma encenação cinematográfica interessante.
Falta uma volta, para se distanciar completamente do relato de acontecimentos meramente ligados por expressão breve de opiniões.
A ver.