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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Jazz em Agosto

Sugestão
6 de Agosto, Anfiteatro ao ar livre Gulbenkian

Dave Douglas & Brass Ecstasy

Dave Douglas (trompete)
Vincent Chancey (trompa)
Marcus Rojas (tuba)
Luis Bonilla (trombone)
Nasheet Waits (bateria)



Um dos muitos bons projectos de Dave Douglas:
"Trumpet, French Horn, Trombone, Tuba, and Drums. Born out of the Festival of New Trumpet Music in 2005, Brass Ecstasy nods to the ever-evolving spirit of brass music through soul inflected compositions."

terça-feira, 14 de julho de 2009

São Carlos Lírica 2009/2010

Outubro
Götterdämmerung - O Crepúsculo dos Deuses
Richard Wagner
encenação Graham Vick
direcção Marko Letonja
Stefan Vinke, Siegfried
Michael Sheler, Gunther
transmitido via Internet e para um ecrã gigante no largo fronteiro ao teatro

Janeiro
Dona Branca
Alfredo Keil
baseada no poema homónimo de Almeida Garrett
(em versão de concerto)
direcção Johannes Stert

Fevereiro
Die Fledermaus - O Morcego
Johann Strauss
nova encenação de Katharina Thalbach da opereta

Março
Niobe, Regina di Tebe
Agostino Steffani
A ópera barroca
co-produção com o Schwetzinger Festspiele
(acompanhada por um preâmbulo contemporâneo: “Hybris”, de Adriana Hölszky)

Abril e Maio
Le Nozze di Figaro - As Bodas de Fígaro
Wolfgang Amadeus Mozart
encenação de Guy Montavon
nova produção do S. Carlos com o Teatro Erfurt

Junho
Eugene Onegin
Pyotr Ilyich Tchaikovsky
encenação Peter Konwitschny
co-produção com a Ópera de Leipzig
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Novembro
uma produção para crianças e em português
"La Bella Dormente nel Bosco" ("A Bela Adormecida")
de Ottorino Respighi
com elenco nacional e direcção musical de João Paulo Santos.

Janeiro
díptico formado por "L'Occasione fa il ladro" de Rossini
e "Trouble in Tahiti" de Leonard Bernstein
a cargo do Estúdio de Ópera

Maio
"A (pequena) Flauta Mágica"
para o público infantil

sábado, 11 de julho de 2009

Gulbenkian museus: Henri Fantin-Latour + CAM


Henri Fantin-Latour [1836-1904]
Gulbenkian - galeria de exposições da sede, 26 de Junho a 6 de Setembro

Pintura "clássica" de beleza, minúcia e emoções extremas.
Os retratos de família e colectivos, as pinturas inspiradas em óperas (Wagner, ...) e a representação de flores (rosas brancas e ramos de lírios) são admiráveis.
Muito bom.

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E no Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão...

A colecção do CAM por Heimo Zoberning
25 de Maio a 30 de Agosto

Aspectos da colecção do CAM por Jorge Molder
19 de Junho a 30 de Agosto

Exposições com algum interesse. O CAM necessita urgentemente da reestruturação já anunciada. Está actualmente num impasse e não se lhe conhece a vocação, nem tem revelado nada de extraordinário.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Teatro D. Maria II em breve


Boa próxima temporada do Teatro Nacional com a programação até Julho de 2010 já disponível. Parece sair assim de um período mau.

Por exemplo, na sala Garrett, com os encenadores
João Mota, João Brites, Stefano de Luca, Diogo Infante, Nuno Carinhas, Jorge Silva Melo, Álvaro Correia, Luís Miguel Cintra, Eduardo Vasco, Patrice Chereau e Thierry Niang.

sábado, 4 de julho de 2009

Pitié! - Alain Platel, Fabrizio Cassol


Genial. Hoje e amanhã no CCB.

Criado e interpretado por
ELIE TASS
EMILE JOSSE
HYO SEUNG YE
JULIANA NEVES
LISI ESTARÁS
LOUIS-CLÉMENT DA COSTA
MATHIEU DESSEIGNE RAVEL
QUAN BUI NGOC
ROMEU RUNA
ROSALBA TORRES GUERRERO

Soprano MELISSA GIVENS
Mezzo MONICA BRETT-CROWTHER
Contra-tenor SERGE KAKUDJI
Voz, flauta MAGIC MALIK
Interpretação musical
AKA MOON
FABRIZIO CASSOL saxofone
MICHEL HATZIGEORGIOU baixo fender
STÉPHANE GALLAND bateria, percussão
SANNE VAN HEK trompete
PHILIPPE THURIOT acordeão
LODE VERCAMPT violoncelo
RENAUD CROLS violino

Composição FABRIZIO CASSOL
Conceito e encenação ALAIN PLATEL
Música FABRIZIO CASSOL música original baseada na Paixão segundo S. Mateus de J.S. BACH
Cenografia PETER DE BLIECK

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Le nouveau spectacle du metteur en scène Alain Platel et du compositeur Fabrizio Cassol, co-auteurs du superbe vsprs (2006), a comme point de départ la Passion selon Matthieu. Ce chef-d'œuvre de Bach, sublime transposition musicale de la Passion du Christ, fait partie de ces compositions auxquelles, en fait, on ne peut ni ne doit toucher.

Mais Fabrizio Cassol ne se contente pas « d'adapter » l'œuvre de Bach ; il écrit un tout nouveau récit. pitié ! n'est ni fidèle à la chronique de l'évangéliste, ni à sa version poétique créée par le librettiste de Bach. Cassol s'attache avant tout à exprimer la douleur d'une mère, rôle inexistant dans la Passion originale, face au sacrifice inévitable de sa descendance; le rôle du Christ étant ici transposé pour deux âmes jumelles à la destinée commune. Cette optique donne son sens et son orientation à la composition.

À partir de ce choix, Cassol a opté pour une distribution à trois chanteurs : une soprano pour la mère et deux voix très proches entre elles (une mezzo et un contre-ténor) pour les enfants. Le trio Aka Moon, constituant la base de l'orchestre, est complété de personnalités diverses, nomades et hautes en couleurs, telles que Magic Malik (flûte traversière et chant), Tcha Limberger (violon), Philippe Thuriot ou Krassimir Sterev (accordéon), et d'autres encore.

Erbarme dich, l'une des arias les plus célèbres de la Passion tant du point de vue musical que du contenu, constitue l'un des point de départs pitié !. Notre aptitude à compatir dépasse-t-elle le stade de la pitié ? « Compassion » est un mot tellement chargé ; la compassion est souvent assimilée à la condescendance. Mais n'est-ce pas ce que nous désirons parfois de tout cœur, lorsque la vie et la mort nous semblent trop lourdes à porter ?

Le thème principal de la Passion selon Matthieu est toutefois l'ultime sacrifice que nous puissions consentir : celui de soi. Il pourrait sembler ridicule de demander ici et maintenant pour qui ou pour quoi l'on serait prêt à sacrifier sa propre vie. C'est pourtant une question qu'Alain Platel veut poser aux danseurs avec lesquels il veut continuer à développer la « danse bâtarde » dont il a fait sa marque de fabrique. Dans le prolongement de l'expérience de vsprs, cette gestuelle tente d'offrir une transposition physique de sentiments impossibles à contenir, et elle cherche à transcender la dimension individuelle.
texte: Hildegard De Vuystfévrier 2008

Fabuloso. Isto é dança e música.