Ensemble Intercontemporain

Ensemble Intercontemporain

François-Xavier Roth (maestro)

Alain Billard (clarinete baixo)

Nova Música Francesa

Bruno Mantovani

Streets, para conjunto instrumental

Yan Maresz

Eclipse, para clarinete e grupo instrumental

Philippe Manoury

Fragments pour un portrait, sete peças para trinta instrumentistas

Gulbenkian, 28 de Fevereiro

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Ensemble Intercontemporain

François-Xavier Roth (maestro)

Em Busca do Oriente

Unsuk Chin

Fantaisie mécanique, para 5 instrumentistas

Saed Haddah

L'éthique de la lumière

Jonathan Harvey

Bhakti, para 15 instrumentistas e banda magnética

Gulbenkian, 1 de Março

Música contemporânea de excelência!

Comentários pré-concertos muito interessantes e úteis dos compositores Sérgio Azevedo e Pedro Amaral.

Gala Vienense

Direcção Musical Ralf Weikert

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Coro do Teatro Nacional de São Carlos

intérpretes

Soprano Alexandra Reinprecht

Tenor Herbert Lippert

Obras de

EMMERICH KÁLMÁN

JOHANN STRAUSS II

JOHANN STRAUSS

JOSEF STRAUSS

EDUARD STRAUSS

FRANZ LEHÁR

Agradável.

Orquestra Gulbenkian

Josep Pons (maestro)

Xavier de Maistre (harpa)

Manuel de Falla

Interlúdio e Dança, da ópera La vida breve

Alberto Ginastera

Concerto para Harpa e Orquestra, op. 25

Igor Stravinsky

Scènes de ballet

O Pássaro de Fogo: Suite N.º 2 (rev. de 1945)

Gulbenkian, 26 e 27 de Fevereiro

Espectáculo muito simpático, em especial o concerto para harpa de Ginastera com um bom intérprete.

Discoteca AG (4)

Miquel Brown - So Many Men, So Little Time, 1983



5, 10, 20, 40, 50, 60, 70, 80, 85, 90, 95

It's morning, I open my eyes
And everything's still the same
I turn to the guy who stayed last night
And asked him "what's your name?"
This seems to happen more and more
I love those men one and all
Each new one I meet makes my heart beat fast
When I see them so strong and tall

So many men, so little time
How can I lose?
So many men, so little time
How can I choose?

They tell me I'm up to no good
I should just settle down
But I don't wanna stay with just one man
I wanna sample what's around
Feels like heaven every night
Being here with someone new
Physical thrill, a beautiful smile, and wonderful muscles too

5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75, 80, 85, 90, 95....

So really who cares about love?
Who wants that freedom taken away?
For fifty-two weeks of every year there's a new man everyday
It's too many choices to make up my mind
So many men can turn on my light
Don't want true love
Don't want friends
Just give me their bodies tonight

O Visitante de Thomas McCarthy

Mais um filme a marcar a era Bush, 3/5.

Sobre o desaparecimento de pessoas alegadamente envolvidas em terrorismo.

Argumento: Thomas McCarthy

Com: Richard Jenkins, Haaz Sleiman, Danai Jekesai Gurira, Hiam Abbass, Marian Seldes

trailer

JCJ Vanderheyden + Jochen Lempert

“A Analogia do Olho”

JCJ Vanderheyden

Quem tenha visto a exposição de Roma Publications na Culturgest, em 2006, lembrar-se-á porventura de um conjunto de três serigrafias na última sala: três formas geométricas simples, monocromáticas (azul, vermelho e preto), sobre fundo branco. É uma obra recente do artista holandês JCJ Vanderheyden (Den Bosch, 1928), que recupera o vocabulário das suas pinturas abstractas de meados da década de 1960. Em 1967, e durante quase dez anos , o artista deixou de pintar para se dedicar à investigação dos fenómenos da luz, do tempo e do espaço, a experiências com o som e o vídeo, ou à construção de cabines para experienciar o tempo. Desde que retomou aque la prática, em 1976, as suas pinturas reincidem nos mesmos motivos (por exemplo, o horizonte do céu ou o xadrez) e reiter am as mesmas questões e preocupações: a intersecção entre a pintura e a fotografia, a analogia entre a câmara fotográfica e o olho humano, as relações recíprocas entre o microscópico e o macroscópico, ou entre o fragmento e a totalidade, para referir algumas. Nos últimos vinte e cinco anos, Vanderheyden realizou diversas exposições retrospectivas no seu país (Van Abbemuseum em Eindhoven, 1983; Boijm ans Museum em Roterdão, 1990; e Stedelijk Museum em Amesterdão, 2001), mas permanece ainda pouco conhecido fora da Holanda (apesar da sua participação na Documenta de Kassel, em 1982). Esta é a primeira retrospectiva do seu trabalho fora do seu país.

“Trabalho de Campo”

Jochen Lempert

Antes de eleger a fotografia como medium do seu trabalho artístico, Jochen Lempert (Moers, Alemanha, 1958) dedicou-se intensamente, entre 1979 e 1989, à realização de filmes experimentais no âmbito do colectivo Schmelzdahin. Paralelamente, entre 1980 e 1988, fez os seus estudos universitários em Biologia. De ambas as actividades ficariam traços indeléveis no seu trabalho fotográfico. Este distingue-se, desde logo, pela escolha do assunto: a vida animal, que o artista investiga com um olhar informado e uma curiosidade insaciável, nas suas diferentes formas e nos mais diversos contextos (do habitat natural ao museu de história natural, do jardim zoológico ao meio urbano), mas também nas suas manifestações e representações na vida quotidiana e na cultura material. A este interesse pela vida animal como assunto alia-se uma exploração das propriedades e da materialidade da imagem fotográfica. Jochen Lempert fotografa com uma câmara de 35 mm e a preto e branco, escolhe deliberadamente papéis que não se conformam aos padrões profissionais e tira partido, de forma prodigiosa, do processo de revelação. O seu trabalho define uma posição artística solitária, discretamente construída sem qualquer concessão às tendências e aos cânones dominantes na fotografia contemporânea.

Curadoria: 
Miguel Wandschneider

Culturgest, 7 de Fevereiro a 10 de Maio

Bernarda Fink (meio-soprano)

Roger Vignoles (piano)

Franz Schubert

Auf der Riesenkoppe D.611

An die Nachtigall D.196

Romanze: Der Vollmond strahlt auf Bergeshöhn D.797/3b

Frühlingsglaube D.686

An Silvia D.891

Die Götter Griechenlands D.677

Nachtviolen D.752

An den Mond D.193

Die Sternenwelten D.307

Rastlose Liebe D.138

Geheimes D.719

Ganymed D.544

Auf dem See D.543b

Wonne der Wehmut D.260

Suleika I D.720

Antonín Dvorák

Cinco Canções Bíblicas, op.99

Canções Ciganas op.55

Gulbenkian, 17 de Fevereiro

Canto com uma grande intérprete.

John Gabriel Borkman de Henrik Ibsen

Encenação Thomas Ostermeier

Cenografia Jan Pappelbaum

Guarda-roupa NINA WETZEL

Música NILS OSTENDORF

Dramaturgia MARIUS VON MAYENBURG

Desenho de luz ERICH SCHNEIDER

INTÉRPRETES /PERSONAGENS

JOSEF BIERBICHLER | JOHN GABRIEL BORKMAN, ex-administrador de um banco

KIRSTEN DENE | GUNHILD BORKMAN, sua mulher

SEBASTIAN SCHWARTZ | ERHARD BORKMAN, estudante, seu filho

ANGELA WINKLER | ELLA RENTHEIM, irmã gémea da Sra. Borkman

CATHLEN GAWLICH | FANNY WILTON

FELIX RÖMER | WILHELM FOLDAL, guarda-livros

ELZEMARIEKE DE VOS | FRIDA, sua filha

PRODUÇÃO CCB | No âmbito do projecto europeu de cooperação cultural PROSPERO

Desde que saiu da prisão, o banqueiro John Gabriel Borkman nunca mais deixou o seu quarto no primeiro andar. Às vezes, à noite, desce de mansinho as escadas, mas logo pára em frente à porta de casa e regressa rapidamente ao seu cárcere voluntário.

Borkman esboça silenciosamente um plano para o seu regresso à sociedade. No rés-do-chão vive a mulher dele, Gunhild, com quem Borkman se casou por dinheiro e que o odeia. Borkman perdeu todo o dinheiro da mulher e dos clientes do banco em transacções arriscadas, e a sua prisão forçou Gunhild a viver na casa da sua irmã gémea, Ella Rentheim, o verdadeiro amor de Borkman, com quem ele nunca se casou por motivos económicos.

Entre as duas irmãs trava-se uma disputa por causa de Erhart, filho de Gunhild e Borkman, que Ella educou durante a crise bancária. Todos têm planos diferentes para o futuro do jovem, numa casa onde o ressentimento e ódio ocupam todos os espaços vazios.

IBSEN ENTREGA-SE A UMA AUTÓPSIA DA CATÁSTROFE ÍNTIMA E FAMILIAR; E OSTERMEIER NÃO LHE DÁ DESCANSO (…) UMA ENCENAÇÃO DE FRIA VIOLÊNCIA, QUE DEPOSITA UMA CONFIANÇA ABSOLUTA NOS ACTORES.

LE MONDE, 12/12/08

Muito bom. Ibsen.

War Requiem de Britten na Gulbenkian

CORO GULBENKIAN

ORQUESTRA GULBENKIAN

CORO INFANTIL DA ACADEMIA DE MÚSICA DE SANTA CECÍLIA

Simone Young (maestrina)

MIRIAM GORDON-STEWART (soprano)

TOBY SPENCE (tenor)

WILLIAM SHIMELL (barítono)

Benjamin Britten

War Requiem, op. 66

Gulbenkian, 12 e 13 de Fevereiro

Muito bom. Um dos grandes compositores do século XX.

La Bohème de Giacomo Puccini

Ópera em quatro actos.

Libreto de Luigi Illica (1857-1919) e Giuseppe Giacosa (1847-1906) baseado no romance Scènes de la Vie Bohème de Henry Murger (1822-1861).

Estreada em 1896 em Turim.

Direcção Musical Julia Jones

Encenação Peter Konwitschny

Cenografia e figurinos Johannes Leiacker

Desenho de Luz Steffen Boettcher

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Coro do Teatro Nacional de São Carlos

Produção original (1991)

Oper Leipzig (Alemanha)

Intérpretes

Rodolfo Alessandro Liberatore

Mimì Ausrine Stundyte

Marcello Luis Ledesma

Colline Hee-Do An

Schaunard Luís Rodrigues

Musetta Chelsey Schill

Alcindoro João Miranda

Benoit Costa Campos

Sargento Jorge Martins

Doganiere Simeon Dimitrov

Parpignol Diocleciano Pereira

São Carlos, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 20, 22 de Fevereiro

Boa ópera, ao nível do São Carlos.

O Nazismo e a Cultura: Confrontações - cinema

> Noite e Nevoeiro [1955]

de Alain Resnais

> Einleitung zu Arnold Schoenbergs Begleitmusik zu einer Lichtspielscene [1972]

de Danièle Huillet e Jean-Marie Straub

> O Jovem Törless [1966]

de Volker Schlöndorff

9 de Fevereiro

> O Ovo da Serpente [1977]

de Ingmar Bergman

10 de Fevereiro

> O Segredo de Veronika Voss [1982]

de Rainer Werner Fassbinder

11 de Fevereiro

> A Vida Maravilhosa e Horrível de Leni Riefenstahl [1993]

de Ray Müller

13 de Fevereiro

> O Triunfo da Vontade [1935]

de Leni Riefenstahl

14 de Fevereiro

Filmes integrados no ciclo "O Nazismo e a Cultura: Confrontações".

Muito boa semana de cinema.

Bons cineastas e filmes marcantes.

Exposições: CCB e Berardo

Atlantikwall - Arquitecturas bélicas nas praias de ocidente

De JOSÉ FROJÁN e MARIA FERNÁNDEZ REBULLIDO

FUNDACIÓN LUIS SEOANE

Director e Curador ALBERTO RUIZ DE SAMANIEGO

CCB - galeria Mário Cesariny, 5 de Fevereiro a 1 de Março

O que ficou das construções nazis durante a 2ª guerra mundial, da Escandinávia até aos Pirenéus: defesa anti-marítima e anti-aérea. Exposição integrada no ciclo "O Nazismo e a Cultura: Confrontações"

A Intuição e a Estrutura - De Torres-Garcia a Vieira da Silva

Exposição centrada em vinte anos de trabalho dos dois artistas (1929-1949), que mostra os seus percursos paralelos em torno de uma pesquisa permanente sobre a Estrutura.

Museu Colecção Berardo, 4 de Dezembro a 15 de Fvereiro

'Esta exposição, co-produzida com o Instituto Valenciano de Arte Moderna (IVAM) de Valência, Espanha, centra-se em vinte anos de trabalho de Torres-García e Vieira da Silva e na relação de proximidade que estabeleceram ao longo desse período. Pretende ainda confrontar, pela primeira vez, as obras destes dois artistas, mostrando não só os cruzamentos existentes, mas também as particularidades na obra de cada um deles'.

'O uruguaio Joaquín Torres-García (1874- 1949) foi um dos percursores do construtivismo na América Latina, e nome central na arte moderna do seu país natal. [...] Os pintores conheceram-se em 1929, em casa de Pierre Chareau, e durante vinte anos estabeleceram uma relação que, hoje, se pretende mostrar e descobrir nas suas obras. Entre as peças apresentadas estão trabalhos inéditos de Vieira da Silva, produzidos no contexto de uma viagem da autora à Roménia, em 1930'.

Pinturas muito atraentes.

Duas exposições interessantes.

Amjad - La La La Human Steps

Coreógrafo Édouard Lock

Bailarinos ANDREA BOARDMAN | XUAN CHENG | TALIA EVTUSHENKO | MISTAYA HEMINGWAY | KEIR KNIGHT | BERNARD MARTIN | DOMINIC SANTIA | JASON SHIPLEY-HOLMES | ZOFIA TUJAKA

Compositores GAVIN BRYARS | DAVID LANG | BLAKE HARGREAVES

Director musical e pianista NJO KONG KIE

Músicos ELISABETH GIROUX | JILL VAN GEE | JENNIFER THIESSEN

Cenografia ARMAND VAILLANCOURT

Iluminação JOHN MUNRO

Assistente de iluminação MARC TÉTRAULT

Figurinos VANDAL

La La La Human Steps

CCB, 6 e 7 de Fevereiro.

“Bem-vindos ao mundo de Amjad, o último trabalho de La La La Human Steps, cuja dança não perdeu o seu impacte físico e emocional [...]. Lock oferece-nos algumas das frases coreográficas mais comoventes da sua carreira, incluindo uma valsa para três homens – onde o masculino é delicado – e um pas de deux surpreendente.”

(La Presse)

“A música é magnífica, os arranjos são excepcionais, os bailarinos transbordantes de agilidade e beleza física.”

(Samedi et rien d’autre, Canal 1, Rádio Canadá)

De acordo com a sua reputação de coreógrafo audacioso e ecléctico, Lock inspirou-se em alguns dos bailados mais célebres do período romântico, em particular O Lago dos Cisnes e A Bela Adormecida. O coreógrafo combina poesia, tradição e modernidade, dando vida a estes temas. Amjad é composto, em parte, por passagens desses bailados, mas desconstruídos, reconstruídos e adaptados aos mundos musicais e coreográficos actuais. “Mesmo aqueles que não estejam familiarizados com estes bailados, recordarão os temas desde os seus primeiros acordes”, diz. “Quis começar com o impacte imediato destas memórias, com o que elas nos evocam, e então gradualmente encaminhar a peça para a minha visão pessoal, desconstruindo totalmente a música e a coreografia. Já tinha abordado os temas dos bailados, mas quis prestar uma homenagem a estas obras de forma mais consistente.” Com Amjad, Lock continua a exploração do corpo como uma entidade abstracta, suprema.

Muito bom, dança e música.

Bons intérpretes, bailarinos e músicos.

Abordagem moderna aos bailados clássicos interessante.

Quarteto Pacifica - Elliot Carter

Simin Ganatra (violino)

Sibbi Bernhardsson (violino)

Masumi Per Rostad (viola)

Brandon Vamos (violoncelo)

No Centésimo Aniversário de Elliott Carter II

Integral dos Quartetos para Cordas

Elliott Carter

Quarteto para Cordas N.º 1 (1951)

Quarteto para Cordas N.º 2 (1959)

Quarteto para Cordas N.º 3 (1971)

Quarteto para Cordas N.º 4 (1986)

Quarteto para Cordas N.º 5 (1995)

Gulbenkian, 7 de Fevereiro.

Muito bom. Música contemporânea pouco ouvida.

Elina Garanca (meio-soprano)

Charles Spencer (piano)

Johannes Brahms

Meine Liebe ist grün, op.63 nº 5

Liebe und Frühling II, op.3 nº 3

Es träumte mir, op.57 nº 3

Die Mainacht, op.43 nº 2

Von ewiger Liebe, op.43 nº 1

Robert Schumann

Frauenliebe und –leben, op.42

Gioacchino Rossini

La regata veneziana

Jazeps Vitols

Mirdzas dziesma, op.31 nº 6

Aizver actinas un smadi

Alfreds Kalnins

List Klusi (canção dedicada a Jazeps Vitols)

Jazeps Vitols

Man prata stav vel klusa nakts, op.31 nº 7

Manuel de Falla

Siete canciones populares españolas

Gulbenkian, 6 de Fevereiro

Muito bom. Cantora de ópera em canções.

Orquestra de Filadélfia, Christoph Eschenbach (maestro)

Leonidas Kavakos (violino)

Ludwig van Beethoven

Egmont, Abertura em Fá menor, op. 84

Jean Sibelius

Concerto para Violino e Orquestra, em Ré menor, op. 47

Sergei Prokofiev

Sinfonia N.º 5, em Si bemol maior, op. 100

Coliseu, 4 de Fevereiro

Muito bom. Em especial Sibelius.

The Duchess de Saul Dibb

argumento: Jeffrey Hatcher, Anders Thomas Jensen, Saul Dibb

com: Keira Knightley, Ralph Fiennes, Charlotte Rampling, Dominic Cooper, Hayley Atwell

Filme de época, 3/5.