Páginas

sexta-feira, 11 de março de 2005

Ballet Gulbenkian - 3º programa

Paulo Ribeiro (direcção artística)

Fundação Gulbenkian
16 a 19 de Março de 2005
Sensualidade e Fisicalidade
       
Le Sacre du Printemps
Coreografia e Desenho de luzes: Marie Chouinard
Música: Robert Racine e Igor Stravinsky
Figurinos: Liz Vandal
Adereços: Zaven Paré
Maquilhagem: Jacques-Lee Pelletier




Organic Spirit Organic Beat Organic Cage*
Coreografia: Paulo Ribeiro
Desenho de luzes: Nuno Meira
Música: John Cage
Figurinos: João Branco e Luis Sanches
Vídeo: Paulo Américo
O Mundo no Chão da Sala


(*) Estreia absoluta

segunda-feira, 7 de março de 2005

Zéthoven



Orquestra da Escola Profissional de Artes da Beira Interior
A banda do Zéthoven

Ateneu Artístico Vilafranquense
Vila Franca de Xira
18 de Março de 2005, 15h30

RTP1
Páscoa
repetição: Sexta-feira, 2005.04.22

Um programa musical dedicado aos mais novos, no Ateneu Artístico Vilafranquense em Vila Franca de Xira que pretende fazer mergulhar as crianças no mundo da música clássica.
Perante uma plateia de 500 crianças, uma orquestra sinfónica com 41 elementos, dirigida pelo Maestro Luís Cipriano vai provar que a música clássica pode ser muito divertida.
Este espectáculo pretende desmontar a complexidade da música clássica e das orquestras, mostrando aos mais novos com exemplos práticos e surpreendentes que a música clássica é um mundo que vale a pena descobrir.
A orquestra vai interpretar o primeiro andamento da Quinta Sinfonia de Beethoven, o que acontecerá apenas no fecho do programa.
Programa onde tudo pode acontecer, até o próprio compositor estará presente na pele de um actor convidado.

Gravado para a RTP com transmissão no fim-de-semana da Páscoa.

Dave Douglas & Nomad


Centro Cultural de Belém
12 de Março de 2005

Dave Douglas
trumpet

Marcus Rojas
tuba

Myron Walden
clarinets and alto saxophone

Rubin Kodheli
cello

Tyshawn Sorey
percussion

Nomad de Dave Douglas foi formado para interpretar música inspirada nos mitos e no espírito da cultura rural de montanha. As suas primeiras apresentações tiveram lugar no topo das Dolomitas italianas (Alpes), no âmbito do Festival I Suoni delle Dolomitti.

Nomad, parcialmente inspirado na paixão de Dave Douglas pela música folk, é também marcado pelo espírito do jazz que está presente em toda a sua música. O próximo álbum de Dave Douglas & Nomad, Mountain Passages, é uma mistura profunda e humorística que alterna entre a solenidade da contemplação solitária e a devassidão embriagada da celebração eufórica.

O conjunto de trompete, clarinete, violoncelo, tuba e percussão é concebido como uma imaginária banda itinerante e todos os espectáculos em locais especiais são bem vindos.
Este projecto é dedicado à memória do pai de Dave, Damon Grenleaf Douglas (1933-2003), que era um obsessivo montanhista e cartógrafo, bem como um entusiasta músico amador.

sexta-feira, 4 de março de 2005

Cirque Invisible


Centro Cultural de Belém
8 a 12 de Março de 2005

A filha de Charlot, Victoria Chaplin, idealizou e encena este espectáculo de circo com o seu marido, o actor francês Jean-Baptiste Thierrée. São também eles que vestem a pele das personagens principais: uma mulher-pássaro e um palhaço. Até 12 de Março no Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Este circo é "invisível" porque recorre à imaginação, além do poder visual. O público é transportado para o fantástico mundo dos sonhos, altura em que o palco é invadido por dez artistas que continuam os momentos de magia.

É difícil definir um espectáculo como este, idealizado e encenado por Victoria Chaplin (filha de Charlot) e Jean Baptiste Thierrée!

Na realidade, duas horas são pouco para o sentimento de magia que nos invade... não a magia no sentido hábil e teatral, mas aquela magia que pertence ao puro e ingénuo imaginário infantil de todos nós.

Dois personagens: ele, o palhaço ilusionista (ex-comediante de Peter Brook e de Federico Fellini); ela, a mulher pássaro. Juntos, apresentam-nos uma linguagem única e ao mesmo tempo universal, que explora o poder visual e a nossa imaginação. Dois artistas e um Palco!

Mas, depois da racionalidade adormecer e entrarmos no mundo de sonhos que é o Circo Invisível, ficamos perante dez artistas e um Palco, onde a verdade da realidade desaparece e renasce o INVISÍVEL sonho mágico!


Né en 1937, Jean-Baptiste Thierrée, après des débuts dans l'imprimerie, entre comme souffleur au Théâtre de la Porte Saint-Martin et fait quelques figurations au cinéma.

Ses rencontres avec Jean-Marie Serreau puis Roger Planchon le mènent vers une carrière d'acteur au théâtre où il interprète les rôles de jeune premier et, au cinéma, dans Muriel d'Alain Resnais. En 1965, il fonde une compagnie de théâtre avec laquelle il crée notamment Le Revizor de Gogol, Midi moins cinq de Jacques Sternberg, Le Chevalier au pilon flamboyant de Beaumont et Fletcher au Théâtre du Grand-Guignol.

Puis survient Mai-1968 et son désir de cirque naît à la fois de son engagement politique et de sa rencontre avec Alexis Gruss senior puis Félix Guattari. Il fonde enfin son propre cirque dans les années 1970 (grâce à l'aide de Michel Rocard, alors à la tête du PSU), sous l'intitulé du Cirque Baptiste qui deviendra un peu plus tard le Cirque Imaginaire. À cette époque, il rencontre Victoria Chaplin qui deviendra sa femme et l'accompagnera dans toutes ses aventures.

Jean Vilar leur propose de planter leur chapiteau au Festival d'Avignon, place Champfleury, où le Cirque Imaginaire deviendra le Cirque Bonjour. Le succès est foudroyant et l'engouement de la presse et du public immédiat. Pourtant, Jean-Baptiste Thierrée, soucieux de préserver sa démarche artistique, refuse de transformer sa compagnie en entreprise commerciale et entreprend de nombreuses démarches pour se faire reconnaître par les pouvoirs publics comme cirque de service public.

Ses tentatives nombreuses seront sans lendemain et les portes du ministère de la Culture resteront fermées.

En 1974, il décide de saborder le Cirque Bonjour.

Il noue des contacts avec l'étranger et c'est sous le nom du Cirque Invisible que Jean-Baptiste Thierrée et Victoria Chaplin sillonnent, depuis 1980, toutes les plus grandes capitales européennes et internationales où ils acquièrent une grande notoriété. Au cours de cette "Année du cirque", ils ont effectué une grande tournée à Hambourg, Salzbourg, Stockholm, Helsinki et HongKong.

La fin de saison les trouvera en Norvège, à Lisbonne et à Berlin. Toutes les grandes capitales du monde. Sauf Paris.