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quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Barbara Bonney e Angelika Kirchschlager


Barbara Bonney e Angelika Kirchschlager


Malcolm Martineau

Gulbenkian
8 de Dezembro de 2004

BARBARA BONNEY (soprano)
ANGELIKA KIRCHSCHLAGER (meio-soprano)
MALCOLM MARTINEAU (piano)

Felix Mendelssohn-Bartholdy
Seis Duetos, op.63

Robert Schumann
Três Duetos op.74

Camille Saint-Saëns
Ici, les tendres oiseaux

Ernest Chausson
La nuit, op.11 nº 1

Jules Massenet
Oh! Ne finis jamais

Gabriel Fauré
Puisqu’ici-bas toute âme, op.10 nº 1
Pleurs d’or, op.72
Tarentelle, op.10 nº 2

Gioacchino Rossini
Voga, o Tonio
Gia, la notte s’avvincina
Mira, la blanca luna

Anton Dvorák
Duetos Morávios, op.32

Excertos.


Quando duas excepcionais cantoras se juntam em palco, o resultado só pode ser um: duetos de grande qualidade interpretativa. É o que se espera do concerto que vai reunir em Lisboa a soprano norte-americana Barbara Bonney e a meio-soprano austríaca Angelika Kirchschlager. Outro motivo para não deixar de ir à Gulbenkian esta semana é a estreia em Portugal do Psappha Ensemble.

Este agrupamento de Manchester, que se apresenta nos dias 6 e 7 de Dezembro, tem-se afirmado no Reino Unido como líder na difusão da nova música e do teatro musical. Os programas que traz a Lisboa são marcados por múltiplas estreias, nacionais e absolutas (incluem, por exemplo, uma peça do compositor português Tomás Henriques encomendada pela fundação).

Quanto às solistas, que actuam dia 8 na companhia do brilhante pianista Malcolm Martineau, vêm recriar uma colaboração já registada numa excelente colectânea de canções de Félix e Fanny Mendelssohn, Schumann e Dvorák, que tem sido um sucesso de vendas.

Barbara Bonney é um das mais versáteis cantoras da sua geração, adaptando-se - e brilhando - tanto na canção, como na ópera e recital (é também uma boa violoncelista). Versatilidade é também uma qualidade de Angelika Kirchschlager, que se afirmou como uma das mais distintas vozes da década de 90, especialmente no repertório do Lied.