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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Purga de Sofi Oksanen, Teatro Aberto

de SOFI OKSANEN

Depois do sucesso de O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti, de Bertolt Brecht, João Lourenço encena Purga, de Sofi Oksanen. Esta peça é a primeira e até agora única, da autora finlandesa, tendo estreado em 2007 no Teatro Nacional de Helsínquia. Da peça resultou o terceiro romance da autora, Purga (2008), que depressa a consagrou como uma das grandes escritoras da actualidade. O espectáculo marca o regresso ao palco do Teatro Aberto da actriz Irene Cruz, num dos papéis mais desafiantes e estimulantes da sua carreira.



ENCENAÇÃO E REALIZAÇÃO VÍDEO
JOÃO LOURENÇO

CENÁRIO
ANTÓNIO CASIMIRO
JOÃO LOURENÇO

FIGURINOS
LÍDIA LEMOS

COREOGRAFIA
CLÁUDIA NÓVOA

SUPERVISÃO AUDIOVISUAL
NUNO NEVES

LUZ
MELIM TEIXEIRA

BANDA SONORA
JOÃO LOURENÇO

COM
ALBERTO QUARESMA | ANA GUIOMAR | CARLOS MALVAREZ | HUGO BETTENCOURT | IRENE CRUZ | PATRÍCIA ANDRÉ | RUI NETO



Sinopse
Estónia, 1992, pouco depois de o país se ter libertado do domínio soviético e reconquistado a sua independência. Aliide, uma mulher de idade, que vive sozinha no campo, acolhe Zara, uma jovem fugitiva, vítima de uma rede de prostituição. Neste encontro, revela-se a história dramática de uma família, mas também a história de um grande amor, vivida num tempo de opressão e medo.
Construída como uma narrativa a várias vozes, que mistura passado e presente, Purga impressiona pelas histórias emocionantes que conta e pela vontade indomável de viver das suas personagens.


Até 31 de Julho e volta em Setembro.


Sobre a autora

Sofi Oksanen

Nasceu em 1977 em Jyväskylä, na Finlândia, filha de pai finlandês e mãe estoniana. Estudou Literatura nas Universidades de Jyväskylä e Helsínquia e Dramaturgia na Academia de Teatro de Helsínquia. Afirmou-se como escritora com os romances As Vacas de Estaline (2003), sobre uma jovem com distúrbios alimentares e a vida de mulheres estonianas que emigraram para a Finlândia, e Baby Jane (2005), sobre a ansiedade e a violência entre casais lésbicos.
Purga, a sua primeira e até agora única peça, estreou em 2007 no Teatro Nacional de Helsínquia. Construída como uma narrativa polifónica, associando, numa viagem pela memória, situações ocorridas na Estónia nos anos 40/50 e 90, apresenta, numa densa história familiar, amor, desejo e perda, até onde pode ir a luta pela sobrevivência em tempos passados e recentes.
Da peça resultou o seu terceiro romance, Purga (2008), que depressa a consagrou como uma das grandes escritoras da actualidade. Distinguido com prestigiados prémios nacionais (Finlândia e Runeberg) e internacionais (Conselho Nórdico para a Literatura, Femina, Fnac e União Europeia) e traduzido para várias línguas, Purga vai ser adaptado ao cinema e apresentado como ópera em 2012.

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