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domingo, 27 de setembro de 2009

Os homens que odeiam as mulheres

De: Niels Arden Oplev

Com: Noomi Rapace, Michael Nyqvist e Sven-Bertil Taube

Baseado no livro bestseller de Stieg Larsson

Interessante, 3/5.
A moda actual das leituras.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Alargamento do Museu do Chiado


A PSP vai sair do Convento de São Francisco, na Baixa de Lisboa, e mudar-se para o Parque das Nações. Para as suas instalações estender-se-á o Museu do Chiado, num projecto que contempla ainda a recuperação do espaço da Faculdade de Belas-Artes. Hoje, três ministros do actual Governo apresentam no local o projecto de alargamento daquele museu nacional de arte contemporânea, que se arrastava há já dez anos. (...)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Orquestra Gulbenkian

Orquestra Gulbenkian
Lawrence Foster (maestro)
Daniel Barenboim (piano)

Sergei Prokofiev
Sinfonia Nº 1, em Ré maior, op. 25, Clássica
Fryderyk Chopin
Concerto para Piano e Orquestra Nº 2, em Fá menor, op. 21
Concerto para Piano e Orquestra Nº 1, em Mi menor, op. 11

Coliseu dos Recreios, 21 de Setembro de 2009

Início da temporada Gulbenkian. Temporada igual a muitas outras, sem inovação. Espera-se um refrescamento por parte do novo director.
Sim, é possível.

Bom concerto. Piano e orquestra empenhados.
Público começa (mantém-se) mal.
Peças de uma grande delicadeza e pianista aparentemente sem a alma de Chopin.
Algumas expectativas defraudadas.

domingo, 20 de setembro de 2009

Antena 2 no Festival Música Viva


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CCB, 20 de Setembro de 2009, 17h
Transmissão directa Antena 2.
Concerto de encerramento do Festival Internacional de Música Viva.

Orquestra Metropolitana de Lisboa
Pierre-André Valade direcção
São José Lapa recitante
Stephanie Manzo harpa

Tiago Cutileiro Para 20 Instrumentos *
Claude Debussy Danses Sacrée et Profane
Miguel Azguime Águas Marinhas

José Júlio Lopes X-Acto EA
Arnold Shoenberg Kammersymphonie n.º 2 op. 38
EA estreia absoluta

Neste concerto de encerramento, a Orquestra Metropolitana de Lisboa colabora pela segunda vez consecutiva com o Festival Música Viva numa proposta que confronta dois autores em certa medida antagónicos mas complementares para um entendimento do que foi a música do século XX. Trata-se de Claude Debussy com Danses Sacrée et Profane e Arnold Schoenberg com Kammersymphonie n.º 2, op. 38, dois autores que continuam a marcar de forma indelével a linguagem musical dos nossos dias e que por isso servem de pretexto para uma reflexão sobre os caminhos da criação musical do nosso tempo. E, porque este Festival se dedica essencialmente à criação musical contemporânea portuguesa, serão apresentadas neste mesmo concerto três obras de compositores portugueses para orquestra de câmara, destacando-se duas obras em estreia absoluta de Tiago Cutileiro, Para 20 instrumentos, e de José Júlio Lopes, X-Acto.
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Gulbenkian, 12 de Setembro de 2009
Transmissão diferida Antena 2, após trasnsmissão anterior.
Concerto de abertura do Festival Internacional de Música Viva.

Orquestra Gulbenkian
Pedro Amaral direcção
Earle Brown: Folio and 4 Systems (1954 – 11’) EA
Franco Donatoni : To Earle (1970 – 9’) EP
Morton Feldman: The Turfam Fragments (1980 – 17’) EP
Intervalo
Christopher Bochman: Linus (2002 – 11’)
Hugo Ribeiro: Inventio (2009 – 9’) EA
Cândido Lima: A-MÈR-ES * (1979 – 20’)
* encomenda da F. C. Gulbenkian
EA estreia absoluta
EP estreia portuguesa


Neste concerto de abertura, a Fundação Calouste Gulbenkian associa-se novamente ao Festival Música Viva para um percurso musical que põe em perspectiva a história musical dos últimos sessenta anos e que percorre algumas etapas da evolução do conceito de forma aberta.

Bons momentos e barriga cheia de música do séc. XX e de música contemporânea. Estreias interessantes.

Antena 2 transmitiu muitos concertos.
Muito bem Antena 2, apesar de se perder sempre muito por não se estar ao vivo. Bons textos (orais) de apoio ao concerto.
Na entrevista de Miguel Azguime, a sua interlocutora coloca questões muito interessantes, mas Azguime quase não conseguia sair das observações costumeiras de falta de apoio.

Um festival que perdeu espectadores ao vivo.
Porventura o festival mais importante em Portugal, neste tipo de composições. 15 anos.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Vídeo Música Som das Esferas

Wilfried Jentzsch / Hiromi Ishii
curadores, projecção sonora

PER BLOLAND (música) / ARIE STAVCHANSKY (vídeo):
Graveshift EP (2004 – 5’)

ADAM STANSBIE (música) / VISHAL SHAH (vídeo):
Seek Assistance EP (2006 – 3’)

HIROMI ISHII (música e vídeo):
Ryum EP (2008 – 6’)

STEPHAN LARSON (música e vídeo):
Discord – metal and meat EP (2003 – 5’)

WILFRIED JENTZSCH (música e vídeo):
Sphärenklänge EP (2008 – 7’)

JONATHAN KIRK (música e vídeo):
I’ve got a guy running EP (2006 – 7’)

ELSA JUSTEL (música e vídeo):
Destellos EP (2001 – 5’)

WILFRIED JENTZSCH (música) / Jean Detheux (vídeo):
Mugenkei EP (2007 – 6’)

EP estreia portuguesa

CCB, 17 de Setembro de 2009
Festival Música Viva

Músicas e vídeos muito interessantes.
Projecção vídeo acanhada.
Quase nenhum público. Bilhetes caros para divulgação.

Este concerto Vídeo Música tem a responsabilidade partilhada de Wilfried Jentsch e Hiromi Ishii, dois criadores que privilegiam no seu trabalho as relações entre música e imagem e que nos propõem com Som das Esferas trabalhos de uma dezena de artistas que ilustram as maneiras múltiplas de abordar o encontro do som e da imagem, assim como as novas formas que podem nascer dessa colaboração. Da abstracção pura à música e vídeo de intervenção! Eis pois um convite para deitar um novo olhar... e despertar uma nova escuta.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Olga Roriz em residência no BES Arte & Finança


Uma boa oportunidade para assistir a ensaios.
... com o trabalho "Solos", um conjunto de sets coreográficos, retirados de diferentes espectáculos, que culmina num espectáculo único,...

14 a 24 de Setembro na praça Marquês de Pombal.

Floodplain | Kronos Quartet



Mais um belo disco do grupo Kronos Quartet.
"Música inspirada pela ideia de que as áreas propensas a inundações devastadoras conhecem um renascimento criativo após uma catástrofe."

FLOODPLAINS are low-lying places bordering rivers, and the places where human civilization was born and first flourished. The topographic reality of the floodplain also means that there is always the lurking danger of the river waters rushing up, and letting loose a torrent of destruction on what has been so carefully constructed. We can understand those waters not just as literal rivers, but also as the products of civilization built along the river’s banks: our cultural achievements, rituals, myths, and most deeply cherished beliefs about ourselves and our collective identity. Those waters nourish, sustain, and bind us, but when they flood our vision to the point of blindness, they also threaten to unmoor us. We can lose our sense of common humanity with those beyond the banks.

Floodplain opens in the Egyptian watershed of the Nile, and much of the music on the album similarly emerged from cultures based in areas surrounded by water and prone to catastrophic flooding. These include the Fertile Crescent, of course; but also parts of Kazakhstan, although we more closely associate Central Asia with mountainous steppes; Belgrade, Serbia, which is divided by the Danube; and even Udaipur, India, also known as “the city of lakes,” and the home city of sarangi master Ram Narayan, whose performance of Raga Mishra Bhairavi served as the inspiration for one of Kronos’ selections.

The modern descendents of these still-vibrant cultures are frequently portrayed in the West as being of a single mind and belonging to homogeneous countries, though in truth these nations are melting-pots—regardless of whether their leaders acknowledge the “foreign” influences in which their countries are steeped. We find these unexpected mixes in the cultures of the black Iranians whose Lullaby is here, or the many religious traditions of Lebanon (from where Wa Habibi comes), or the extraordinarily complex and rich history of Ethiopia (Tèw semagn hagèré), with its ancient culture that is being nurtured back to health today.

Of her piece …hold me, neighbor, in this storm…, Serbian composer Aleksandra Vrebalov writes: “Strangely, the cultural and religious differences that led to enmity in everyday life produced—after centuries of turbulently living together—the most incredible fusions in music. It is almost as if what we weren’t able to achieve through words and deeds—to fuse, and mix, and become something better and richer together—our music [has] accomplished instead.”

The Kronos Quartet has always been interested in exploring music of our time— not just work that is aesthetically current, or even necessarily contemporaneous with our era, but music that creates a dialogue with our collective concerns and issues. Examining culture through the voices of artists and musicians is the central, essential concern for Kronos today. As David Harrington points out, “Floodplain was imagined and recorded during one era in American politics, and then released during a very different one. Our work is a continuously evolving interaction with the world we are a part of, and we are always trying to find ways to reflect what it means to be musicians today.”

The selections on Floodplain reveal Kronos’ belief that artists have a responsibility to create links between cultures, to fashion the new out of the old, and to revive the old as part of the new. These are works that both bear witness to dissolution and destruction, but also our collective imperative to begin to build anew—a freshly fertile place where margins advance and centers retreat.

—Anastasia Tsioulcas
(do booklet)

domingo, 13 de setembro de 2009

Ciaccone, Bergamasche & un po' di Follie


All’Improvviso
L’Arpeggiata, Divino Sospiro, Christina Pluhar

Magnífico. Bom fim de tarde.
Acima de tudo um grande divertimento com interpretações magníficas.

G. B. Buonamente | Intrata
Van Wichel | Ciaccona
Lucilla Galeazzi | A vita bella

Improvisation | Follia
Lucilla Galeazzi/ Improvisation | Voglio una casa

Huete/Improvisation | Tarantella Napoletana

Tradionelle pugliese | Pizzicarella mia

Maurizio Cazzati | Passacaglia
Traditionelle pugliese | La Carpinese
Improvisation | Bergamasca
Improvisation | Charango
Santa Cruz/Improvisation | Jacaras

G. B. Buonamente | Poi che noi rimena

M. Vitale | Tarantella Maria di Nardo

T. Merula | Ciaccona

Cavalieri/ Pluhar | Aria di Fiorenze
Lucilla Galeazzi | Sogna, fiore mio
Traditonelle | Tarantella italiana

Mattei /Pluhar/ Improvisation | La dia spagnola
Tradionelle | Lu Gattu
Santiago de Murcia | Fandango

Improvisation | Turlurù
Kapsberger/Improvisation | Kapsberger
Improvisation | Ciaccona

Improvisation | Ninna, nanna sopra la Romanesca

Centro Cultural de Belém, 13 de Setembro de 2009

"De todo este percurso é exemplo feliz – e imensamente festivo – o concerto desta noite, no qual Christina Pluhar retoma um conceito que lhe é caro: o da utilização dos instrumentos de época para a criação de um espaço musical regido pela mais exultante liberdade concedida aos músicos, ainda que o resultado final seja sempre o de um enorme rigor técnico e interpretativo. All’Improviso calha bem, como título, ao espectáculo desta noite, no qual se sucedem ritmos e danças, músicas e risos, gestos e palavras, afinal, as matérias de que são feitos os sonhos com que construímos a programação da temporada que agora se inicia."

O Camareiro de Ronald Harwood


O Camareiro - The Dresser
de Ronald Harwood
encenação e versão cénica | João Mota
tradução | Maria João Rocha Afonso
cenografia | António Casimiro
figurinos | Carlos Paulo
desenho de luz | Paulo Graça
assistência de encenação e música | Hugo Franco
assistência de cenografia e adereços | Matilde Azevedo Neves
cabelos e maquilhagem | Lucinda Almeida

com Ruy de Carvalho, Virgílio Castelo, Maria Amélia Matta, Paula Mora, José Neves, Maria Ana Filipe, Alexandre Lopes, Carlos Paniágua, Armando Valle-Quaresma, Frédéric da Cruz, Marco Paiva, Mia Farr, Rui Neto, Tânia Alves

co-produção TNDM II e Comuna-Teatro de Pesquisa
Teatro Nacional D. Maria II, 10 de Setembro a 25 de Outubro

Bom início de temporada na sala Garrett do Teatro Nacional de Lisboa.
Muito boas, encenação de João Mota e interpretações de Ruy de Carvalho e Virgílio Castelo.
Um pouco surpreendido pela qualidade destes nossos actores, melhor do que eu estava habituado, "Os actores vivem na nossa memória".
Bom texto com frases interessantes sobre teatro, actores e a vida.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Estoril Film Festival '09


David Cronenberg, Juliette Binoche, David Byrne, Manfred Eicher, Alexandre Desplat, Rui Horta e Cindy Sherman marcam presença na edição 2009 do Estoril Film Festival, 5 a 14 de Novembro.

Alguns bons filmes.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

terça-feira, 1 de setembro de 2009

destaques 2009 / 2010

[Em actualização] Gostei particularmente de ...
  • La Douler - Marguerite Duras,  encenação Patrice Chéreau, Thierry Thieû Niang,  com Dominique Blanc
  • Metropolis - Fritz Lang, Martín Matalón - composição e direcção
  • Vasco Araújo / Javier Téllez -  Mais que a Vida
  • Alice Russell
  • Gil Scott-Heron
  • Matthias Goerne (barítono), 
  • Pierre-Laurent Aimard (piano) - 
  • Franz Schubert
  • A Rainha da beleza de Leenane, Teatro Meridional
  • O Sonho, Pedro Amaral
  • Le Nozze di Figaro, Mozart
  • Dias da Música em Belém
  • Les Herbes Folles, Alain Resnais
  • Orquestra Juvenil Gustav Mahler, Strauss e Shostakovitch
  • Notre terreur, d’ores et déjà - Sylvain Creuzevault
  • Casa das Histórias Paula Rego
  • Maddalena ai piedi di Cristo, Caldara - Divino Sospiro
  • Rei Édipo, versão Jorge Silva Melo
  • As meninas de Wilko, encenação Alvis Hermanis
  • Motion - Bernardo Sassetti trio
  • As Lágrimas de Saladino, Rui Horta
  • Die Fledermaus, Johann strauß II - Teatro São Carlos
  • Uprising | In Your Rooms, Hofesh Shechter company
  • Drumming GP (grupo de percussão)
  • Orquestra Sinfónica de Londres, Eliot Gardiner, Maria João Pires - concerto nº 2 para piano de Beethoven
  • Remix Ensemble e Christoph Prégardien (tenor), Peter Rundel (direcção) - Franz Schubert / Hans Zender, Winterreise («Viagem de Inverno»), D. 911 - (arr. de Hans Zender)
  • Jesper Just, vídeos exposição no CAM Gulbenkian - Festival Temps d'Images
  • Anos 70 - Gulbenkian
  • Un Prophète de Jacques Audiard
  • Art Déco, 1925 - Gulbenkian
  • A Criação de Haydn, CCB e Orquestra Metropolitana de Lisboa
  • Tetro de Francis Ford Coppola
  • So Solo, Clara Andermatt
  • Orquestra Juvenil Ibero-Americana, Gustavo Dudamel (maestro)
  • Academy of Ancient Music - Purcell e Händel
  • Zoetrope - Micro Audio Waves e Rui Horta
  • experimentadesign - exposições
  • Nortada, Olga Roriz
  • doclisboa 2009
  • Talk Show / Até se apagar o corpo, coreografia Rui Horta
  • Götterdämmerung, Richard Wagner no São Carlos
  • Ifigénia na Táurida de Goethe - Cornucópia, encenação de Luis Miguel Cintra, com Beatriz Batarda
  • Ciclo Stockhausen - ciclo Klang
  • Canções de Theresienstadt - Anne Sofie von Otter, Daniel Hope, Bengt Forsberg, Bebe Risenfors
  • Seis Personagens à Procura de Autor, de Luigi Pirandello, com os Artistas Unidos
  • Paula Rego no programa Câmara Clara da RTP2
  • Transmissão Antena 2 dos concertos de encerramento e abertura do Festival Música Viva
  • All’Improviso - L’Arpeggiata, Divino Sospiro, Christina Pluhar
  • O Camareiro - encenação de João Mota, com Ruy de Carvalho e Virgílio Castelo
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