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segunda-feira, 31 de março de 2008

Les Contes D'Hoffmann, Jacques Offenbach


Teatro Nacional de São Carlos,
2, 4, 6, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 20 de Abril de 2008

Direcção musical Gregor Bühl
Encenação Christian von Götz
Cenografia e figurinos Gabriele Jaenecke
Coreografia (Barcarolle) Rui Lopes Graça
Desenho de luz Hans Toelstede


Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli

Com a participação de seis bailarinos da
Companhia Nacional de Bailado

Nova Produção
Teatro Nacional de São Carlos

Intérpretes

Hoffmann
Sergei Khomov | Jean-Pierre Furlan

Olympia
Chelsey Schill

Antonia
Maria Fontosh

Giulietta
Riki Guy

La Muse / Nicklausse
Stephanie Houtzeel

Lindorf / Coppélius / Dr. Miracle / Dapertutto
Johannes von Duisburg

Andrès / Cochenille / Frantz / Pitichinaccio
Carlos Guilherme

Luther
José Corvelo

Nathanaël
Marco Alves dos Santos

Hermann
João Merino

Wilhelm
Diogo Oliveira

Spalanzani
Pedro Chaves

Crespel
Dieter Schweikart

A Voz do Além
Maria Luísa de Freitas

Schlémil
Rui Baeta

Capitão
Ciro Telmo
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Les Contes d'Hoffmann

Jacques Offenbach (1819-1880)

Opéra fantastique em um prólogo, três actos e um epílogo
Libreto: Jules Barbier sobre um drama de Jules Barbier e Michel Carré inspirado nos contos de Ernst Theodor Amadeus Hoffmann.
Estreia absoluta: Paris, Opéra-Comique, 10 de Fevereiro de 1881

Não são apenas as numerosas obras de E.T.A. Hoffmann que provocam o deslumbramento dos leitores. A sua própria existência, regida por ideais aventureiros, apaixonados e trágicos, instaura um verdadeiro mito em torno do autor, como personagem romântica. Naturalmente propenso à criação artística, partilha, ao longo da sua vida, as vias da escrita literária, crítica, composição e interpretação musical - piano e direcção de orquestra -, desenho, caricatura e pintura.

A opção pelo itinerário da literatura fantástica ter-se-á devido, em parte, à paixão inusitada que sente, em certa ocasião, por uma adolescente de 13 anos, dotada de um profundo talento musical. O autor assume este amor ilícito e impossível como mito trágico, encontrando nele inspiração para muitos dos seus contos. Estas fantasias literárias, que marcam decisivamente a cultura do séc. XIX, são escritas entre 1808 e 1822 e, enquanto encadeamento de quadros e imagens de intensa diversidade, simbolismo e vivacidade, revelam uma extraordinária imaginação, um vigoroso universo emocional, e exímias qualidades de observação e humor. É precisamente esta continuidade entre a vida e a ficção literária, caracterizada pelo arrebatamento passional, que se descobre em Les Contes d'Hoffmann, - ópera deixada incompleta por Offenbach, sujeita posteriormente a várias versões - num percurso por três dos contos do escritor alemão, enquadrados por um prólogo e um epílogo, que os interliga e os centra numa carismática personagem principal, o próprio Hoffmann.

A ópera submerge-nos em três universos maravilhosos, partindo de um encontro de amigos na taberna de Luther, e dos relatos do poeta sobre as grandes paixões da sua vida: Olympia, deslumbrante boneca mecânica, criada pelo inventor Spalanzani, que Hoffmann acredita ser humana; Antonia, jovem cantora, extremamente talentosa, mas atormentada por uma doença que lhe implica abster-se de cantar; e Giulietta, bela e falsa cortesã Veneziana, à qual o poeta entrega a sua imagem..."

PGR- TNSC

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wikipedia
stanford.edu

YouTube: 1, 2, 3, 4

Bom espectáculo e produção de ópera com uma peça popular a partir de contos fantásticos de Hoffmann.

domingo, 30 de março de 2008

Por uma vida melhor, Gérald Bloncourt


Museu Colecção Berardo, 18 de Fevereiro a 18 de Maio de 2008

"O «salto». Parte-se em silêncio, às escondidas. Parte-se usando todos os meios de locomoção imagináveis, mas sobretudo a pé. As fotografias de Gérald Bloncourt que aqui mostramos retratam um período difícil da história portuguesa: a emigração de quase um milhão de pessoas, oficial ou clandestina, em direcção a França.
Ele próprio exilado, após ter sido expulso do Haiti onde vivia com seus pais, Gérald Bloncourt (nascido em 1926) permaneceu sempre sensível ao sofrimento do estrangeiro num país que não é o seu. Colaborando na La Vie ouvrière e no L’Humanité, trabalhou com e sobre a comunidade portuguesa, estabelecendo relações com os operários, que permitiram que partilhasse da sua vida quotidiana. As suas fotografias constituem um testemunho insubstituível da realidade destes anos 1950 e 60 para todas estas famílias despedaçadas que a França não soube acolher.
(...)
Um curto documentário de José Vieira, ele próprio emigrante em França, Les Années de boue (Os Anos da Lama) realizado para a exposição, bem como o seu filme La Photo déchirée (A Fotografia Rasgada) (2002, 52’, produção La Huit) vêm completar o intuito agridoce de Gérald Bloncourt, fotógrafo humanista e militante."
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Exposição com fotografias interessantes, e com alguns filmes sobre a miséria Portuguesa em França, a puxar ao sentimento e emoção.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Geração de 70: Orchestrutopica


Álvaro Salazar
(n.1938)
Intrada I-A (1998)
primeira audição em Portugal

Constança Capdville
(1937-1992)
da lontan fa spechio il mare (1989)

Jorge Peixinho
(1940-1995)
A silenciosa rosa / rio do tempo (1994)

Álvaro Salazar
(n.1938)
Acalanto para implumes (2006-2007)

Clotilde Rosa
(n.1930)
Frequência 94.4 (1994)

Cândido Lima
(n.1939)
Oscillations (1974-75)

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Jean-Sébastien Béreau maestro

Este concerto apresenta música de alguns dos compositores activos nos anos setenta, cuja actividade foi decisiva para a música contemporânea e para o futuro da música em Portugal. Os anos setenta do século passado em Portugal (e, também, no mundo) foram o tempo de várias mudanças essenciais nos diferentes campos – incluindo no campo da música. Mudou em Portugal, a meio dessa década, a condição que nos afastou por demasiado tempo do curso das coisas do mundo; uma mudança que permitiu finalmente abrir o país ao exterior, que permitiu anular, no caso da música, aquilo que asfixiava a possibilidade de acompanhar a tendência geral. Os anos setenta do século XX marcaram a mudança política, o ponto da saturação e da exaustão relativamente a um longo momento histórico em que dominou o preconceito, a aversão à novidade, o afastamento em relação às novas tendências, linguagens e vozes da música moderna e contemporânea.

O título deste concerto é tomado de empréstimo à outra geração de 70 - a do século XIX que marcou a introdução do realismo na literatura e marcou uma posição política e artística forte através de um pensamento crítico activo. No fim do seu arco de existência sentiu a derrota como um destino fatal. Ao contrário, o que este concerto celebra na geração de 70 da música do século XX é, de certa forma, o vigor da ligação entre as gerações de compositores que pela sua acção persistente, tornaram possível o seu futuro (ou seja, o nosso presente) e as gerações que se seguiram. É, afinal, um tributo aos protagonistas dessa resistência e da fundação do presente da nova música portuguesa.

De certa forma, este concerto pretende demonstrar essa ligação, tornando visíveis os laços e a continuidade. O trabalho precursor destes compositores (quer musical, quer também como promotores de concertos, divulgadores e professores) estreitou os laços que ligam as diferentes gerações de compositores portugueses que hoje se afirmam num ambiente totalmente diferente: com liberdade, com abertura e com horizonte.

De formas diferentes todos os compositores programados neste concerto intervieram decisivamente no curso dos acontecimentos. Representando uma primeira geração da vanguarda musical da música portuguesa (activa, na realidade, desde os anos sessenta), cada um destes compositores deixou marcas, quer através da sua música, da sua linguagem, da sua intervenção cívica e das influências que geraram, quer através da sua actividade pedagógica na formação das novas gerações de compositores, quer através das suas iniciativas de que se destacam a criação de agrupamentos musicais pioneiros como o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa (por Jorge Peixinho, em 1970), o Grupo Música Nova (por Cândido Lima, em 1973-74), a Oficina Musical (por Álvaro Salazar, em 1978) e o Grupo ColecViva (por Constança Capdeville, em 1985) – que participaram frequentemente nos Encontros de Música Contemporânea da Fundação Calouste Gulbenkian.

O concerto Geração de 70 faz eco deste labor. E pretende, no fundo, actualizar a sua música que, por razões da singularidade da condição portuguesa, é pouco apresentada em concerto. Na realidade, algumas das obras destes compositores foram apresentadas uma única vez e nem sempre nas condições ideais.

Na programação de 2008 da ORCHESTRUTOPICA apresentará mais de vinte obras de outros tantos compositores portugueses, algumas em estreia absoluta (incluindo algumas encomendas) ou em primeira audição nacional. Um recentramento na criação musical portuguesa, num momento de grande vigor artístico e também o prenúncio de algumas mudanças importantes, apontando já novos caminhos para a actividade deste projecto que dá voz e espaço à nova música portuguesa.

José Júlio Lopes


Músicos
Katharine Rawdon flauta | Laura Marques oboé | Nuno Pinto clarinete | David Harison fagote | Paulo Guereiro trompa | António Quítalo trompete | Alexandre Vilela trombone | Elisabeth Davis percussão | Stafanie Manzo harpa | Elsa Silva piano, celesta | Júlio Guereiro guitarra | Vitor Vieira violino I | Juan Magiorani violino II | Cecliu Isfan viola | Marco Pereira violoncelo | Valdimir Kousnetzov contrabaixo
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Magnífico: música e músicos. Um dos espectáculos da temporada.
Com a presença de três compositores: Álvaro Salazar, Clotilde Rosa e Cândido Lima.
Momento raro.

Muito poucos, os espectadores, parecendo resumir-se a compositores, familiares e amigos dos músicos, mais meia dúzia.
Estamos mal quando ninguém quer ouvir ...
"(...
) um tributo aos protagonistas dessa resistência e da fundação do presente da nova música portuguesa."

quarta-feira, 26 de março de 2008

QI QIAO BAN | As Sete Pranchas da Astúcia


Les Sept Planches de la ruse
CIE 111 | Aurélien Bory
Compagnie 111 com dois grupos de acrobatas chineses da cidade de Dalian Troupe Acrobatique e a Opera de Pequim.
Concepção, cenografia e encenação | Aurélien Bory


Depois de Plano B e Mais ou Menos Infinito, espectáculos que a deram a conhecer ao público português, a Compagnie 111 traz o novo circo de volta ao CCB para uma aventura com dois grupos de acrobatas chineses da cidade de Dalian: Troupe Acrobatique e a ópera de Pequim.

Partindo do conhecido jogo chinês formado por diferentes elementos geométricos qi qiao ban (ou tangrama), que significa “As Sete Tábuas da Astúcia”, Aurélien Bory compõe um conto visual em sete quadros, ou antes um poema feito de sete metáforas geométricas.


[...] acolhi com entusiasmo a ideia de ir ao encontro dos artistas chineses da cidade de Dalian, cujo nível acrobático é um dos mais notáveis do mundo. Imaginei de seguida compor com eles um conto visual moderno, inspirando-me no sentido muito desenvolvido da metáfora. Escolhi como suporte do espectáculo um jogo que data da Antiguidade chinesa, descoberto na Europa no final do século XIX: o tangrama, ou em chinês qi qiao ban, que significa as sete tábuas da astúcia.” Aurélien Bory

CCB, 26 a 30 de Março de 2008


Com DING HONG | JIANG HUIMIN | AN LIMING | YU YINGCHUN | SUN RUICHEN |CHEN JIANHUI | TAN ZUOLIANG | LIU YU, LI LIANG | QU AIGUO | ZHANG DEQIANG | WANG WENTAO | ZHANG BENCHUAN | CHE HU

Concepção, cenografia e encenação AURÉLIEN BORY
Colaboração artística PIERRE RIGAL
Tradução e assistência de encenação EVITA AYGUAVIVES
Desenho de luz ARNO VEYRAT
Luzes e palco TRISTAN BAUDOIN
Composição musical RAPHAËL WISSON
Mistura e som STEPHANE LEY
Música complementar ARVO PÄRT
Figurinos SYLVIE MARCUCCI
Direcção de cena ARNO VEYRAT | TRISTAN BAUDOIN
Décor PIERRE DEQUIVRE ET LES ATELIERS DE LA FIANCEE DU PIRATE A TOULOUSE
Chefe de carpintaria ARNAUD LUCAS
Carpinteiros de cena EMILY BATTERSBY | CHARLOTTE DELION | PIERRE OLIVIER DUFOUR | REGIS FRIAUD | HAROLD GUIDOLIN | ARNAUD LORIDAN | MATHIAS QUESNEL
Producão, administração e divulgação SCENES DE LA TERRE & CIE 111
Scenes de la terre CHANTAL LARGUIER | AYLANA IRGIT | DAWA IRGIT
Cie 111 FLORENCE MEURISSE | DELPHINE JUSTUMUS
Produção em Dalian ECOLE D'ART DE DALIAN | MONSIEUR FAN XIANG CHENG | DIRECTEUR
Tradução e logística ELSA GANGLOFF


PRODUÇÃO SCENES DE LA TERRE / CIE 111
PRODUTOR DELEGADO EM DALIAN (China) ECOLE D'ART DE DALIAN

CO-PRODUÇÃO
THEATRE DE LA VILLE - PARIS
DIRECTION DE LA CULTURE - VILLE DE DALIAN
EQUINOXE - SCÈNE NATIONALE CHATEAUROUX

RESIDÊNCIA EM SCÈNE NATIONALE DE SÉNART

APOIOS
MINISTÈRE DE LA CULTURE/DIRECTION RÉGIONALE DES AFFAIRES CULTURELLES MIDI-PYRÉNÉES
RÉGION MIDI-PYRÉNÉES
VILLE DE TOULOUSE
CONSEIL GÉNÉRAL DE LA HAUTE-GARONNE
CULTURES FRANCE

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Magnífico e bonito. Um dos espectáculos da temporada.

links
video
liberation.fr: C'est l’«intranquillité» telle que la pensait Pessoa.
arte.tv
culture.fr
tangram


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“Poursuivant une écriture du théâtre basée sur le corps et l’objet, tous deux propres au cirque, j’ai accueilli avec enthousiasme l’idée d’aller rencontrer des artistes chinois de la ville de Dalian, dont le niveau acrobatique est l’un des plus élevés au monde. J’ai ensuite imaginé composer avec eux un conte visuel moderne, en m’inspirant du sens très développé de la métaphore. J’ai choisi comme support du spectacle et comme seul décor un jeu datant de l’antiquité chinoise, découvert en Europe à la fin du XIXe siècle : le tangram, ou en chinois qi qiao ban, qui signifie les sept planches de la ruse.

Le qi qiao ban est un jeu de solitaire. Il est composé de sept éléments géométriques : cinq triangles de trois tailles différentes, un carré, un parallélogramme, qui juxtaposés d’une certaine manière forment un grand carré. Un grand nombre de figures géométriques peuvent être reproduites en variant les juxtapositions, et certaines sont très représentatives des rapports mathématiques et géométriques liant les différents éléments. Une réflexion sur certaines figures permet d’en déduire certains théorèmes géométriques de façon visuelle.

Le fait de chercher dans les mathématiques l’origine du projet est à la fois une continuité dans mon esthétique basée sur la géométrie, mais aussi une façon de déplacer la rencontre avec les artistes chinois sur un terrain neutre, une science majeure à la fois dans la pensée chinoise et dans la culture occidentale.

Le spectacle est ainsi conçu pour quatorze acteurs d’âge différent, qui viendront de l’acrobatie principalement, mais aussi de l’opéra. Les acteurs manipuleront eux-mêmes le décor. Au départ, ce grand carré leur servira de socle, puis les sept éléments se dissocieront et pourront tenir debout sur leur tranche, dessinant des formes de trois à six mètres de haut. Les acrobates travailleront en grimpant sur les faces de ces sept objets, dans un équilibre fragile, contrastant avec leur habituelle virtuosité.

Ces sept formes placeront ainsi l’homme au milieu de forces mathématiques qui le dépassent. Mais ces propriétés ne seront pas uniquement utilisées en tant que telles. Placées sur la tranche, les sept pièces du jeu formeront des paysages mobiles, dont les combinaisons sont nombreuses. Il s’agit là de mettre l’homme face à des puissances : puissances naturelles d’une part, telles que la montagne, avec les mythes qui l’habitent, et puissances politiques d’autre part, comme la ville, les grands ensembles. Acceptons-nous le monde changeant , ou rêvons le encore immuable ? Que doiton croire aujourd’hui des forces de la terre, et des forces de l’homme ?

Dans une composition en sept tableaux, ou plutôt dans un poème fait de sept métaphores géométriques, les sept planches de la ruse veut réinventer la mythologie d’un peuple, d’un monde à part, d’un continent fictif, imaginé non pas en chine, mais bien plus loin encore, là où « les yeux furibonds des rois adamantins valent moins que les sourcils baissés des bodhisattvas » (proverbe chinois).”

Aurélien Bory, janvier 2007

terça-feira, 25 de março de 2008

Dias da Música, 1ª escolha

Já com alguns recitais/concertos esgotados, aqui vai a 1ª escolha...


19 Abril 2008 - 14:00
TRIO ²
BERNARDO SASSETTI
| piano
AJDA ZUPANCIC | violoncelo
JEAN-FRANÇOIS LEZÉ | vibrafone
CARLOS BARRETO | contrabaixo
ALEXANDRE FRAZÃO | bateria

BERNARDO SASSETTI
Ascent


20 Abril 2008 - 11:00
MIGUEL HENRIQUES
E OLGA PRATS

PIANO A 4 MÃOS

IGOR STRAVINSKY
Petrushka – Cenas Burlescas em Quatro Quadros

ASTOR PIAZZOLLA
Libertango



20 Abril 2008 - 15:00
SUNHAE IM | soprano

NEUE HOFKAPELLE MÜNCHEN
OSWALD SALLABERGER | direcção

GEORGE FRIDERIC HANDEL
Música Aquática: Suite N.º 1 em Fá maior, HWV 348
Árias de Messias, Alcina e Giulio Cesare

Messiah
Rejoice greatly
How beautiful are the feet of them

Alcina
Tornami a vagheggiar

Giulio Cesare
Se pieta


20 Abril 2008 - 19:00
ORQUESTRA DE CÂMARA PORTUGUESA

PEDRO CARNEIRO | direcção
LUIS ANDRÉ FERREIRA | violoncelo
DMITRI MAKHTIN | violino
ARNAUD THORETTE | viola

ANTONÍN DVORAK
Klid (Calma da Floresta), op. 68 N.º 5

WOLFGANG AMADEUS MOZART
Sinfonia Concertante, K. 364

segunda-feira, 24 de março de 2008

Abril 2008

Com início em Abril de 2008...
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O Código dos Músicos
Introdução aos principais conceitos da escrita e da linguagem musical
Curso livre
Orientadora: Cristina Brito da Cruz
"Quando os músicos falam de música usam termos que às vezes nos causam dúvidas, mas que afinal podem ser muito simples. Sabias que um som se pode caracterizar pela altura, pela duração, pela intensidade e pelo timbre? O que são a melodia e o ritmo? E o que são a harmonia e o contraponto? Porque é que não é correcto chamar «tema» a uma peça de música? Há diferença entre a orquestra sinfónica e a filarmónica? Porque é que os andamentos de uma obra têm nomes italianos, como Allegro, Andante ou Presto? Afinal, o código dos músicos, que à distância parece impenetrável, pode ser fácil de compreender e de utilizar e ajuda-nos a compreender melhor as obras musicais que mais amamos."
Gulbenkian, 1 e 8 de Abril

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Les Contes d'Hoffmann, Jacques Ofenbach
Ópera em um prólogo, três actos e um epílogo.
Libreto de Jules Barbier segundo três contos de E.T.A. Hoffmann.
Direcção musical Gregor Bühl
Encenação Christian von Götz
Cenografia e figurinos Gabriele Jaenecke
Desenho de luz Hans Toelstede
Intérpretes
Hoffmann - Richard Bauer
Olympia - Chelsey Schill
Antonia - Maria Fontosh
Giulietta - Riki Guy
La Muse/Nicklausse - Stephanie Houtzeel
Lindorf/Coppélius/Dappertutto/Dr. Miracle - Johannes von Duisburg
Andrès, Cochenille, Frantz, Pitichinaccio - Carlos Guilherme
Luther - José Corvelo
Nathanaël - Marco Alves dos Santos
Hermann - João Merino
Wilhelm - Diogo Oliveira
Spalanzani - Pedro Chaves
Crespel - Dieter Schweikart
A Voz do Além - Maria Luísa de Freitas
Schlémil - Rui Baeta
Capitão - Ciro Telmo
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli
Com a participação de seis bailarinos da
Companhia Nacional de Bailado
Nova Produção: Teatro Nacional de São Carlos
São Carlos, 2, 4, 6, 9, 11, 13, 15, 17, 19 e 20 de Abril

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Enrique Diaz no CCB
Ensaio.Hamlet
A Gaivota (tema para um conto curto)
CCB, 3 a 6 e 10 a 13 de Abril

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Frontline
Coreografia Henri Oguike
Música Dimitri Shostakovich
Quarteto de Cordas nº 9 EB major op.117
Desenho de Luz Guy Hoare
Figurinos Liliana Mendonça
Interpretação Musical Quarteto Viana Motta (ao vivo de 3 a 6 de Abril)
Lento para Quarteto de Cordas
Coreografia Vasco Wellenkamp
Música Anton Webern (movimento lento para quarteto de cordas)
Cantata
Coreografia Mauro Bigonzetti
Arranjo musical Gruppo Musicale Assurd,
a partir de música original e tradicional do sul de Itália
Figurinos Helena Medeiros
Desenho de Luz Carlo Cerri
Interpretação Musical Gruppo Musicale Assurd, (ao vivo de 3 a 6 de Abril)
Companhia Nacional de Bailado
Teatro Camões, 3, 4, 5, 6, 11, 12 e 13 de Abril

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Cinema previsão estreia: 3 de Abril
Coeurs, Alain Resnais
com Sabine Azéma, Lambert Wilson, André Dussollier, Pierre Arditi, Jaura Morante, Isabelle Carré.

? Nightwatching, Peter Greenaway
com: Martin Freeman e Emily Holmes

Sleuth (Autópsia de um Crime), Kenneth Branagh
com: Michael Caine, Jude Law
argumento: Harold Pinter

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Vieira da Silva: un élan de sublimation
13 obras escolhidas pelo galerista Jean-François Jaeger
comemorações do centenário
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva, 3 de Abril a 1 de Junho

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Vozes de Abril
Intérpretes: Brigada Victor Jara, Carlos Alberto Moniz, Carlos Carranca, Carlos Mendes, Couple Coffee, Ermelinda Duarte, Erva de Cheiro, Estudantina de Lisboa, Fernando Tordo, Francisco Fanhais, Haja Saúde, Helena Vieira e Coro Infanto-Juvenil, Jacinta, João Afonso, José Barata Moura, José Jorge Letria, José Mário Branco, Lua Extravagante (Vitorino, Janita Salomé, Carlos Salomé, Filipa Pais), Lúcia Moniz, Luís Goes, Luiza Basto e João Fernando, Manuel Freire, Maria do Amparo, Pedro Barroso, Raul Solnado, Samuel, Tino Flores, Waldemar Bastos.
Participação Epecial: Patxi Andion.
Poesia: Joaquim Pessoa, José Fanha, Manuel Alegre, Maria Barroso, Vítor de Sousa.
Corpo de Baile: Coreografado por Marco de Camillis.
Participação teatral: A Barraca ( Autor e Encenador Hélder Costa).
Coral Alentejano: "Os Alentejanos" da Damaia e "Grupo da Liga de Amigos de S. Domingos" de Sacavém.
Guitarra e Viola: João Alvarez e Durval Moreirinhas.
Bandas: Exército, Força Aérea, Marinha.
Banda Musical: Dirigida por Carlos Alberto Moniz.
Apresentadores: Júlio Isidro e Sílvia Alberto.
Autoria: Júlio Isidro, Carlos Alberto Moniz, José Jorge Letria, Hélder Costa e Raul Calado.
Produção Criativa e Artística: Associação 25 de Abril
Coliseu dos Recreios, 4 de Abril

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Tempo 76
Um espectáculo de Mathilde Monnier
Cenografia Annie Tolleter
Música György Ligeti
Realização sonora Olivier Renouf
Luz Éric Wurtz
Figurinos Dominique Fabrège
com assistência de Laurence Alquier
Aconselhamento artístico Herman Diephuis
Elaboração da partitura Enora Rivière
Interpretação Yoann Demichelis, Herman Diephuis, Olivier Normand, Jung-Ae-Kim, Natacha Kouznetsova, Maud le Pladec, I-Fang Lin, Arend Pinoy, Rachid Sayet
Produção Festival Montpellier Danse 07, Théatre de la Ville – Paris, Festival d’Automne – Paris, Culturgest – Lisboa, Steirischer Herbst – Graz, La Halle aux Grains – Scène Nationale de Blois, Centre Chorégraphique National de Montpellier Languedoc-Roussillon
Criação Festival Montpellier Danse 07
Culturgest, 4 e 5 de Abril

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Royal Concertgebouworkest
(Orquestra do Real Concertgebouw)
Daniele Gatti (maestro)
Richard Wagner
Abertura da ópera Tanhäuser
Richard Strauss
Tod und Verklärung (Morte e Transfiguração), op.24
Ludwig van Beethoven
Sinfonia Nº 3, em Mi bemol Maior, op.55, Heróica
Coliseu dos Recreios, 7 de Abril

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Lux Orphei, Carlos Mena (canto e direcção)
«Voglio di vita uscir»
Benedetto Ferrari
Ciaccona: «Voglio di vita uscir”
Cantata spirituale: «Queste pungenti spine”
Bernardo Storace
Aria sopra la Spagnoletta
Giovanni Sances
Pianto della Madonna: «Stabat Mater»
Claudio Monteverdi
Ciaccona: «Voglio di vita uscir»
Alessandro Scarlatti
Cantata: «Fermate, omai fermate»
Antonio Cesti
Cantata: «Era la notte»
Giovanni Bononcini
Cantata: «Lasciami un sol momento»
Georg Friedrich Händel
Cantata: «Dolce pur d’amor l’affanno»
Academia das Ciências, 8 de Abril

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Cinema previsão estreia: 10 de Abril
Youth Without Youth (Uma Segunda Juventude), Francis Ford Coppola
com: Tim Roth e Alexandra Maria

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Onde vamos morar, de José Maria Vieira Mendes
Com Andreia Bento, Cecília Henriques, Pedro Carmo, Pedro Gil, Pedro Lacerda, Sérgio Godinho e Sílvia Filipe
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves
Luz Pedro Domingos
Encenação Jorge Silva Melo
Assistência de encenação Luís Godinho
Convento das Mónicas, 10 de Abril a 11 de Maio

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Don Carlos, Infante de Espanha de Friedrich Schiller
Recriação poética de Frederico Lourenço
Encenação Luis Miguel Cintra
Cenário e figurinos Cristina Reis
Desenho de luz Daniel Worm D’Assumpção
Distribuição
Duarte Guimarães, José Manuel Mendes, Luís Lucas, Luís Lima Barreto, Luis Miguel Cintra, Márcia Breia, Nuno Casanovas, Nuno Lopes, Rita Durão, Rita Loureiro, Sofia Marques e Vítor de Andrade.
Teatro da Cornucópia
Teatro do Bairro Alto, 10 de Abril a 18 de Maio

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Sächsische Staatskapelle Dresden
Fabio Luisi (maestro)
Isabel Mundry
Balances
(1ª Audição em Portugal)
Richard Wagner
Idílio de Siegfried
Gustav Mahler
Sinfonia Nº 1, em Ré Maior, Titan
Coliseu dos Recreios, 13 de Abril

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Concerto comentado por Jorge Moyano
Piano Jorge Moyano
Alban Berg
Sonata opus 1
Maurice Ravel
Le Tombeau de Couperin
George Gershwin
Rhapsody in Blue
Culturgest, 13 de Abril

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Orquestra Gulbenkian
Lionel Bringuier (maestro)
Dame Evelyn Glennie (percussão)
Piotr Ilitch Tchaikovsky
Romeu e Julieta
John Corigliano
Concerto para Percussão e Orquestra
(1ª Audição em Portugal - Encomenda conjunta da Fundação Calouste Gulbenkian / Serviço de Música, Pittsburgh Symphony Orchestra, Nashville Symphony Orchestra, Royal Scottish National Orchestra, Dallas Symphony Orchestra e National Arts Centre Orchestra (Ottawa))
Igor Stravinsky
Pétrouschka
Gulbenkian, 17 e 18 de Abril

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Ciclo Outras Lisboas
2OO8 ano europeu do diálogo intercultural
Brasil
Teatro São Luiz, 17 a 28 de Abril

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O Marinheiro de Fernando Pessoa
encenação de Alain Ollivier
produção da Companhia de Teatro de ALmada
intérpretes Cecília Laranjeira, Maria Frade, Teresa Gafeira
cenário Daniel Jeanneteau
máscaras Erhard Stiefel
luz José Carlos Nascimento
Teatro de Almada, 17 de Abril a 18 de Maio

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Dias da Música em Belém 08
Duos, trios, quartetos e outras boas companhias
CCB, 18 a 20 de Abril

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Cinema previsão estreia: 17 de Abril
L'Avocat de la Terreur (O Advogado do Terror), Barbet Schroeder
documentário
com: Klaus Barbie e Jacques Vergès

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Quidam
Cirque du Soleil
Grand Chapiteau
Passeio Marítimo de Algés, 20 de Abril a 25 de Maio

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Viktor Tretjakov (violino)
Yuri Bashmet (viola)
Natalia Gutman (violoncelo)
Vassily Lobanov (piano)
Johannes Brahms
Trio para Violino, Viola e Piano, em Mi bemol Maior, op.40
Trio para Viola, Violoncelo e Piano, em Lá menor, op.114
Quarteto com Piano, em Lá Maior, op.26

Gulbenkian, 21 de Abril

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Nazaré, não a terra mas a mulher
Texto Katharina Franck
Tradução do alemão para português por João Bouza da Costa
Música Nuno Rebelo
Voz e guitarra acústica Katharina Franck
Guitarra portuguesa mutante, objectos amplificados, laptop, turning points Nuno Rebelo (turning points é uma instalação de Nuno Rebelo que tem sido apresentada noutros contextos com recurso a diferentes fontes sonoras)
Co-produção Culturgest / Antena 2
com o apoio do Instituto Alemão
Culturgest, 24 de Abril

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IndieLisboa 2008
5º Festival Internacional de Cinema Independente
Fórum Lisboa, Cinema São Jorge, Cinema Londres e Teatro Maria Matos, 24 de Abril a 4 de Maio de 2008

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Exposição
José Saramago – A consistência dos sonhos
Palácio Nacional da Ajuda, 24 de Abril a 27 de Julho de 2008

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La Damnation de Faust, op.24, Hector Berlioz
Coro e Orquestra Gulbenkian
John Nelson (maestro)
Nora Gubisch (meio-soprano)
Paul Groves (tenor)
Sir Willard White (barítono)
Luís Rodrigues (barítono)
Gulbenkian, 25 e 26 de Abril

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Meredith Monk in Concert
with
Theo Bleckmann,
Katie Geissinger
and Allison Sniffin
CCB, 26 de Abril

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Piano Marc Copland
Saxofone Greg Osby
Contrabaixo John Hebert
Bateria Bill Stewart
Culturgest, 29 de Abril

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Março 2008

sábado, 22 de março de 2008

A Ronda Nocturna, Lars Norén



Teatro
Maria Matos,

19 de Março a
13 de Abril
de 2008





"Considerado o herdeiro artístico de Ingmar Bergman, o autor sueco Lars Norén é normalmente comparado a Strinberg ou a O´Neill. O seu teatro, alimentado de obsessões, é violento, visceral e denso.

Em A Ronda Nocturna, dois irmãos e as suas esposas “atacam-se” ferozmente, desvendando sem pudor as suas frustrações, os seus desejos e os seus medos diante da urna que contém as cinzas da sua mãe.

Evocando com uma nitidez desconcertante o universo de Quem Tem Medo de Virginia Woolf? e o mote proposto por Edward Albee - «o Inferno pode ser uma sala confortável e um casal insatisfeito» - em A Ronda Nocturna o público é remetido para a sala de estar de John e Charlotte onde assiste, com uma perturbante proximidade, a um intenso ritual de mortificação mútua."

encenação João Paulo Costa
tradução Cristina Canavarro
revisão e adaptação cénica Regina Guimarães
cenografia José Barbieri
figurinos Cristina Costa
iluminação José Nuno Lima
sonoplastia Luís Aly

interpretação António Capelo, Luísa Cruz , Orlando Costa e Custódia Gallego

produção executiva Pedro Aparício e Glória Cheio
co-produção ACE/Teatro do Bolhão e Teatro Maria Matos
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Boa peça e boas interpretações.
Peça extensa. Talvez com falta de uma "volta" ou duas no texto, se ela existe.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dia Mundial da Poesia


No CCB, amanhã,
promete ser interessante.


A tempo só do espectáculo final: poesia e fados com Luísa Cruz (actriz), Pedro Moutinho (fadista), Luís Lucas (actor) e Mafalda Arnauth (fadista).
Bom.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Angelika Kirchschlager

(meio-soprano)



Canto íntimo.

Johannes Brahms

Felix Mendelssohn-Bartholdy

Franz Liszt

Antonín Dvorák








Malcolm Martineau (piano)


Johannes Brahms
He, Zigeuner, greife in die Saiten ein, op.103 nº 1
Hochgetürmte Rimaflut, op.103 nº 2
Wißt ihr, wann mein Kindchen am allerschönsten ist? , op.103 nº 3
Lieber Gott, du weißt, wie oft bereut ich hab, op.103 nº 4
Brauner Bursche führt zum Tanze, op.103 nº 5
Röslein dreie in der Reihe blüh'n so rot, op.103 nº 6
Kommt dir manchmal in den Sinn, op.103 nº 7
Rote Abendwolken zieh'n am Firmament, op.103 nº 11


Felix Mendelssohn-Bartholdy
Es weiß und rät es doch keiner, op.99 nº 6
Das Waldschloss
Pagenlied (Wenn die Sonne lieblich schiene)
Nachtlied, op.71 nº 6
Wanderlied, op.57 nº 6


Franz Liszt
Im Rhein, im schönen Strome, S.272
Es rauschen die Winde, S.294
Es war ein König in Thule, S.278
Ein Fichtenbaum steht einsam, S.309
Die stille Wasserrose, S.321
O lieb, so lang du lieben kannst, S.298


Antonín Dvorák
Liebeslieder, op.83
Lasst mich allein, op.82 nº 1

Gulbenkian, 25 de Março de 2008
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Espera-se um momento delicioso...
... sim. Muito bom.
Angelika e Malcolm magníficos, ligeiramente incomodados e divertidos com as tosses da Gulbenkian.

sábado, 15 de março de 2008

Krystian Zimerman


Johann Sebastian Bach
Partita Nº 2, em Dó menor, BWV 826

Ludwig van Beethoven
Sonata Nº 8, em Dó menor, op.13, Patética

Wolfgang Amadeus Mozart
Sonata Nº 10, em Dó maior, K.330

Fryderyk Chopin
Sonata Nº 3, em Si menor, op.58

Gulbenkian
, 18 de Março de 2008

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Um músico querido do grande público.
Com Ivo Pogorelich, os únicos concertos esgotados até ao final da temporada Gulbenkian.

Grande competência, génio e virtuosismo.
Um dos recitais e espectáculos do ano.
(Talvez) O melhor pianista que ouvi ao vivo.

Telemóveis, tosses e bravos... Gulbenkian sem cura. Com tantos anos de música, Gulbenkian não consegue proporcionar uma boa audição nos concertos e recitais.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Páscoa: 2 Paixões S. João + 2 Stabat Mater, Gulbenkian e CCB

Johann Sebastian Bach
Paixão segundo São João, BWV 245

Coro e Orquestra Gulbenkian
Michel Corboz
(maestro)
Rachel Harnisch
(soprano)
Anke Vondung
(meio-soprano)
Werner Güra
(tenor)
Christophe Einhorn
(tenor)
Andreas Schmidt
(barítono)
Stephan MacLeod
(baixo)
Marcelo Giannini
(órgão)
Sérgio Álvares
(viola da gamba)
Gulbenkian, 13 a 15 de Março de 2008

The King's Consort
Joana Seara
| soprano
Tuva Semmingsen
| mezzo-soprano
Daniel Norman
| tenor (Evangelista e Árias)
David Wilson-Johnson
| baixo (Pilatos e Árias)
Simon Kirkbride
| baixo (Cristo)
Choir of The King’s Consort
The King's Consort
Matthew Halls | direcção
CCB, 20 de Março de 2008


+
Stabat Mater
Luigi Boccherini | Eurico Carrapatoso

Divino Sospiro - Enrico Onofri
| direcção
Alexandrina Pendatchanska
| soprano
Luigi Boccherini
(1743-1805)
Stabat Mater para soprano e cordas, G 532
(Versão de 1781)

ORCHESTRUTOPICA - Cesário Costa | direcção
Armando Possante
| barítono
Grupo Vocal Olisipo -
Armando Possante | direcção
Eurico Carrapatoso
Stabat Mater
(encomenda CCB)
Primeira audição absoluta
CCB, 18 de Março de 2008

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Provavelmente todos bons...

Michel Corboz e companhia, magníficos como sempre.
Dos cantores, saliento
Werner Güra, o evangelhista.

domingo, 9 de março de 2008

Magdalena Kozená


Magdalena Kozená (meio-soprano)
Malcom Martineau (piano)

Claude Debussy
Chansons de Bilitis
Trois Ballades de François Villon


Gustav Mahler
Rückert Lieder

Richard Strauss
Die heiligen drei Könige, op.56 nº 6
Mutterandelei, op.43 nº 2
Wiegenlied, op.41 nº 1
Ruhe, meine Seele, op.27 nº 1
Morgen, op.27 nº 4

Francis Poulenc
Fiançailles pour rire

Quatre Chansons pour enfants:
- Le petit garçon trop bien portant
- Nous voulons une petite soeur

Les chemins de l’amour


Gulbenkian, 10 de Março de 2008
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Infelizmente não posso assistir ao recital da magnífica Magdalena.
Nem só de Cecilia Bartoli vivem os mezzo-sopranos.

Melhor em francês do que em alemão, dizem-me.

sábado, 8 de março de 2008

Aleko / Francesca Da Rimini, Rakhmaninov

São Carlos, 8, 10 e 11 de Março de 2008

Direcção musical
Will Humburg

Aleko
Ópera em um acto.
Libreto de Vladimir Nemirovitch-Danchenko baseado no poema Os Ciganos de Aleksandr Puchkin.
Versão de concerto. Estreia em Portugal

Intérpretes

Aleko
Sergei Leiferkus

Zemfira
Olga Romanko

Pai de Zemfira
Askar Abdrazakov

Jovem Cigano
Viktor Afanasenko

Velha Cigana
Laryssa Savchenko


Francesca Da Rimini
Ópera em um prólogo, um acto e um epílogo, op. 25.
Libreto de Modest Ilitch Tchaikovski segundo o Canto V do Inferno de Dante Alighieri.
Versão de concerto. Estreia em Portugal

Intérpretes

A Sombra de Virgilio
Askar Abdrazakov

Lanceotto Malatesta
Sergei Leiferkus

Paolo
Viktor Afanasenko

Dante
João Rodrigues

Francesca
Olga Romanko
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Nicola Ghiuselev sings Aleko's Cavatina
Alexander Ognivstev - Aleko - Aleko's Cavatina
Shen Yang sings 'Aleko's Cavatina'
Nicolai Gedda - Aleko - The Song of the Young Gypsy

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Boa noite de ópera. Grande escola russa.
Completa assim a integral das óperas de Rakhmaninov, após "O Cavaleiro Avarento" em Março/Abril de 2004.

A ópera mais aplaudida nesta temporada lírica do São Carlos.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Il Fondamento, Coro da Rádio da Flandres


Il Fondamento


Coro da Rádio da Flandres

Paul Dombrecht (direcção)
Miriam Allan (soprano)
Clint Van Der Linde (contratenor)
Robert Getchell (tenor)
André Morsch (barítono)

Jan Dismas Zelenka
Miserere em Dó menor (Salmo 50), ZWV 57
De Profundis (Salmo 130), em Ré menor, ZWV 50
Requiem em Dó menor, ZWV 48

Gulbenkian, 9 de Março de 2008

O compositor boémio Jan Dismas Zelenka criou a parte mais significativa da sua obra para a corte de Dresden, na Saxónia. Foi admirado por Johann Sebastian Bach, e as suas partituras mostram uma impressionante exibição do contraponto estrito em combinação com uma escrita harmonicamente audaciosa e uma rara liberdade rítmica. O resultado é uma música que surpreende pela sua expressividade, mas que teve de esperar até ao século passado para começar a ser conhecida.

Este concerto monográfico constitui, portanto, uma boa oportunidade para descobrir, ao vivo, um dos criadores mais interessantes do Barroco. Do programa constam três peças sacras: o Miserere sobre o Salmo 50, o De Profundis (Salmo 130) e, ainda, o Requiem em dó menor que escreveu em 1724. Estas obras serão apresentadas por Rui Vieira Nery, reputado especialista nesta época da história da música, uma hora antes do concerto (Auditório 3, 18h).

Para além de dar a conhecer um autor que, aos poucos, vai ganhando relevo à medida que mais se conhece do verdadeiro mosaico cultural que caracteriza o Barroco musical, este concerto traz a Lisboa um dos agrupamentos mais respeitados no domínio da música interpretada com instrumentos históricos. Trata-se de Il Fondamento, criado pelo oboísta Paul Dombrecht, em 1989. O percurso deste grupo tem-se caracterizado pela recuperação de autores esquecidos e pela frescura das suas versões das obras-mestras da Música Antiga, nomeadamente de Bach. Os seus concertos ao vivo e os seus trabalhos discográficos têm sido em geral elogiados efusivamente pela crítica especializada.
FCG

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Bom concerto. Boa descoberta, Zelenka..., mas interpretação com alguma falta de energia.

domingo, 2 de março de 2008

Orquestra Gulbenkian, Rach 3 - Lazarev, Volodos


Orquestra Gulbenkian
Alexander Lazarev
(maestro)
Arcadi Volodos
(piano) (n. Leningrad 1972)

Sergei Rachmaninov
Concerto para piano Nº 3, em Ré menor, op.30
Allegro ma non tanto (D minor)
Intermezzo: Adagio (F sharp minor/D flat major)
Finale: Alla breve (D minor → D major)

Piotr Ilitch Tchaikovsky
Sinfonia Nº 2, em Dó menor, op.17 ("Little Russian")
I Andante sostenuto - Allegro vivo
II Andantino marziale, quasi moderato
III Scherzo (Allegro molto vivace)
IV Finale (Moderato assai - Allegro vivo - Presto)

Gulbenkian, 6 e 7 de Março de 2008

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Concertos quase esgotados.

Rach 3, uma peça famosa e difícil.
YouTube 1 Volodos
YouTube 1 2 3 Rachmaninov
classicallnet, wikipedia

Sinf. 2, uma peça bonita de Tchaikovsky.
wikipedia

Muito bom. (Quase) Magnífico.
Volodos muito espressivo e competente.
Lazarev também.
Vieram mostrar a grande escola Russa.

sábado, 1 de março de 2008

O gosto "à grega"

Nascimento do Neoclassicismo em França, 1950-1975
Organização: Museu do Louvre, Departamento das Artes Decorativas

A exposição evoca os primeiros vinte e cinco anos da história do Neoclassicismo em França (1750-1775), movimento que se prolongará até meados do século XIX, tal como veio a acontecer por toda a Europa, apoiado no retorno aos modelos artísticos da Antiguidade.
A mostra salienta no seu percurso três momentos bem definidos:
Os Precursores
O predomínio do novo estilo
Madame Du Barry e o apogeu do gosto «à grega»

Gulbenkian, dias 15 de Fevereiro a 4 de Maio de 2008

Em França, no período representado na exposição, todos os ramos da arte revelaram o predomínio do gosto à la grecque. As obras expostas – esculturas, pinturas, porcelanas, peças de mobiliário e de ourivesaria – são um exemplo excelente desta nova gramática decorativa, cedidas maioritariamente pelo Museu do Louvre, a que se associam também peças provenientes do Património Nacional de Espanha e do próprio Museu Calouste Gulbenkian. Esta apresentação, anteriormente exposta no Palácio Real em Madrid, vem dar continuidade à exposição «Os Gregos Tesouros do Museu Benaki, Atenas».

Exposição interessante com algumas peças deslumbrantes, para quem gosta de artes decorativas.