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terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Orquestra da Gewandhaus de Leipzig,
Riccardo Chailly

Gustav Mahler
Sinfonia Nº 7, em Mi menor
"Canção da Noite"

Gulbenkian, 4 de Março de 2006

É
de esperar o melhor da orquestra, do director...
e essencialmente de Mahler.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Iolanta, Pyotr Ilitch Tchaikovsky


Promete um bom espectáculo, esta última ópera de Tchaikovsky raramente representada, apesar de versão de concerto, com nomes de vulto como o maestro russo Vladimir Fedoseyev, director artístico e maestro titular da Orquestra Sinfónica Tchaikovsky da Rádio de Moscovo, e pelos solistas soprano Irina Lungu e tenor Piotr Beczala.


Deslumbrante a sensibilidade de Tchaikovsky para uma história aparentemente simples.

T. N. de São Carlos
24 a 27 de Fevereiro de 2006
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Ópera lírica em um acto com quatro cenas, com libreto de Modest I. Tchaikovski baseado na tradução de Zotov de A Filha do Rei René de H. Hertz.
Tempo: século XV.
Local: montanhas no sul de França.

Estreia em Portugal
versão de concerto

Direcção musical Vladimir Fedoseyev

Intérpretes
Iolanta Irina Lungu
Rei René Benno Schollum
Robert Andrey Breus
Vaudémont Piotr Beczala
Ibn-Hakia Pavel Kudinov
Alméric Algirdas Janutas
Martha Laryssa Savchenko
Bertrand Oleg Didenko
Laura Vita Vasilieva
Brigitte Tatiana Lipovenko

Orquestra Sinfónica Portuguesa

Coro do Teatro Nacional de São Carlos
maestro titular Giovanni Andreoli


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Ópera lírica em um acto de Piotr Ilitch Tchaikovski
Libreto: Modeste Tchaikovski segundo A filha do Rei René de Henrik Hertz
Criação: São Petersburgo, Teatro Mariinski, 18 Dezembro 1892

Quando A filha do Rei René, peça do dramaturgo dinamarquês Henrik Hertz, estreia em Moscovo, Piotr Ilitch Tchaikovski aspirava já à sua adaptação à cena lírica. O êxito que obtém, no final do ano de 1890, com a estreia da ópera-tragédia A Dama de Espadas, criada num fulgurante período de quarenta e quatro dias, proporcionar-lhe-á a encomenda, por parte do Teatro Imperial, de uma ópera e um bailado, com o propósito de serem estreados na mesma noite. Em Maio de 1892, ao regressar de uma bem sucedida digressão de concertos nos Estados Unidos da América, o compositor estabelece-se na sua residência nos domínios de Klin, que apresenta então as características ideais para a expansão das suas faculdades criativas. A sua estada nesta região, situada no percurso entre Moscovo e São Petersburgo, revelar-se-á especialmente prolífica. Aqui, o compositor poderá, finalmente, revelar a alma musical da fábula que o fascinava há já alguns anos, recorrendo de novo ao seu irmão, Modeste, para a concepção do libreto que dará origem à sua décima e última incursão no género lírico: Iolanta. A ópera lírica em um acto será criada juntamente com o bailado feérico sob um conto original de E. T. A Hoffmann O Quebra-Nozes, no Teatro Mariinski, São Petersburgo, a 18 Dezembro de 1892. O serão musical será reiterado onze vezes e cada uma das obras só será reposta após a morte do compositor. Iolanta surgirá em primeira instância nos teatros europeus - de Berlim e Viena - sob a direcção de Gustav Mahler.

Iolanta revela uma face do intrincado confronto entre o indivíduo e a sociedade, assunto que Tchaikovski deixa sobressair em muitas das suas obras, como reflexo da sua própria complexidade existencial. O argumento convida-nos a conhecer o universo de uma princesa cega cuja condição lhe fora sempre omitida. O seu pai, o Rei René, que lhe garantira um permanente afastamento da realidade através de uma existência de recolhimento no palácio e da convivência exclusiva com uma côrte que contribuía para lhe preservar a ilusão de que a humanidade era privada de imagens visuais, convocara agora um célebre médico mouro, Ibn-Hakia, que considera possível a recuperação da jovem princesa. No entanto, será a chegada de um forasteiro, o Conde de Vaudémont, que a levará a descobrir a verdade, e o amor que lhe conferirá a vontade e a coragem de se submeter ao tratamento e superar esta circunstância.

PGR - TNSC

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

  • Kilas, O Mau da Fita - Fonseca e Costa
  • Amelia - La La La Human Steps de Montreal, Édouard Lock
    ... coisas boas na TV
  • RTP1, 23 de Fevereiro de 2006, 23:15

    Kilas, O Mau da Fita
    Portugal, 1976.

    Rui Tadeu, aliás Kilas, uma "fraca" figura entre um mundo marginal...

    De memórias suadas, carne mole, medos medíocres, vícios e nicotina, surge Kilas - aturdido pela pequenês do físico, tacão alto a deitar figura, de arrogância por medida.

    Entre tipos marginais e mitos precários de uma farsa passional, eis a criatura mais popular e característica deste fil
    me português. Estilizada por José Fonseca e Costa em Kilas, o Mau da Fita - um dos maiores sucessos no pós-25 de Abril.

    RTP1, 23 de Fevereiro de 2006

    Autoria: Fonseca e Costa e Sérgio Godinho

    Realização: José Fonseca e Costa

    Com: Mário Viegas, Lia Gama, Luís Lello, Lima Duarte, Milú, Paula Guedes, Natalia Do Vale, Tony Morgon
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    2:, noite de 26 para 27 de Fevereiro de 2006, 00:30

    Amelia
    1980

    Um espectáculo fascinante, um bailado diferente, um dos mais consagrados coreógrafos do mundo

    Criada por Édouard Lock em 1980 a companhia La La Human Steps de Montreal reinventa a dança contemporânea. "Amélie" é bem a prova disso.

    Um bailado fascinante onde o coreógrafo elabora uma nova forma de dança, através de uma linguagem gestual original que exprime todas as emoções humanas, desde o erotismo, a paixão, a tristeza e o amor.

    Um bailado de cortar a respiração, amplamente premiado e cuja banda sonora original para violino piano e voz combina com cinco dos temas mais famosos de Lou Reed, criados para o Velvet Underground, reafirma Edouard Locke como um dos maiores coreógrafos do mundo!...

    sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006

    BES Photo 2005

    Centro Cultural de Belém

    até 5 de Março de 2006

    José Luís Neto (vencedor)
    António Júlio Duarte
    José Maçãs de Carvalho
    Paulo Catrica

    quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

    Todos os que caem, Samuel Beckett

    Teatro da Comuna

    Até 1 de Abril de 2006

    Há cem anos nascia um dos mais importantes nomes do teatro mundial. Há cinquenta, Samuel Beckett escrevia "Todos os que caem", um retrato, com humor, das misérias de quem chega "ao extremo da dificuldade de existir".

    A história, encenada por João Mota, desenrola-se a partir de Maddy, a esmagadora Mrs. Rooney, que aguarda a chegada do marido na estação de comboios. Em apenas um acto, a peça é o trajecto desta mulher, envelhecida e doente, mas conformada com a existência.

    Maria do Céu Guerra é esta figura amarga, desconcertante, irónica, comovente, trágica. Mais que gorda. Mais que idosa. "É uma pessoa disforme do ponto de vista físico, é casada com um cego e são os desesperados. Chegaram ao extremo da dificuldade de existir", diz a actriz.

    "Todos os que caem" mais não é do que "uma metáfora sobre o ser humano, uma metáfora sobre nós (...) que muitas vezes nos perguntamos qual é o sentido da vida", explica Maria do Céu Guerra.

    O palco é um verdadeiro estúdio de rádio, ou não fosse esta uma peça escrita por Beckett para rádio. Na Comuna, cada representação é gravada e ao movimento juntam-se sons criados com a ajuda dos mais diversos utensílios de cozinha.

    "Todos os que caem" é uma das iniciativas portuguesas que comemoram o centenário do nascimento de um dos maiores dramaturgos do Teatro do Absurdo e vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1969.

    segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

    Quarteto Artemsax

    Concertos Antena 2 - «Entre Paredes»

    Quarteto de Saxofones de Palmela
    Centro Cultural de Belém
    13 de Fevereiro de 2006

    “Entre Paredes” é um espectáculo ambicioso que aborda a música de Carlos Paredes de uma forma muito peculiar na procura da identidade nacional, levando este grupo a fundir a capacidade tímbrica e sonora que caracteriza o quarteto de saxofones e o inigualável timbre da guitarra portuguesa com outras manifestações artísticas, como o teatro e a dança, que enriquecem a singularidade deste espectáculo.

    Saxofone soprano: João Pedro Silva
    Saxofone alto: João Pedro Cordeiro
    Saxofone tenor: Rui Costa
    Saxofone barítono: Rita Nunes

    Convidados:

    Coreografia e dança: Rita Galo e Nuno Gomes
    Dramatização: Ana Brandão

    Participação especial
    Guitarra portuguesa: Paulo Soares

    Autoria: Quarteto ARTEMSAX
    Música: Carlos Paredes
    Arranjos: (exclusivos do Quarteto Artemsax): José Condinho e Pedro Marques

    sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

    Il Barbiere di Siviglia, Rossini


    T. N. de São Carlos, 8 a 16 de Fevereiro

    Gioachino Rossini


    Ópera bufa em dois actos, com libreto de Sterbini baseado em Beaumarchais.

    Direcção musical Jonathan Webb
    Encenação Emilio Sagi
    Cenografia Llorenç Corbella
    Figurinos Renata Schussheim
    Desenho de luzes Eduardo Bravo

    Intérpretes

    Conte d'Almaviva
    Marius Brenciu
    Mário João Alves

    Bartolo
    Bruno Praticò
    Filippo Morace

    Rosina
    Kate Aldrich
    Natalia Gavrilan

    Figaro
    Franco Vassallo
    Luís Rodrigues

    Basilio
    Enrico Iori

    Fiorello
    Luís Rodrigues
    Diogo Oliveira

    Berta
    Elvira Ferreira


    Orquestra Sinfónica Portuguesa

    Coro do Teatro Nacional de São Carlos
    maestro titular Giovanni Andreoli


    Nova Produção
    Teatro Real de Madrid
    Teatro Nacional de São Carlos


    Grande divertimento com um bom elenco.
    ____________________
    O enredo e a música
    Biografia do Compositor
    Contexto Histórico
    Libretto

    quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

    Nikolai Lugansky, piano

    "Um pianista de uma imensa fluência técnica e qualidade musical inata". Gramophone

    Gulbenkian, 7 de Fevereiro de 2006

    Ludwig van Beethoven
    Sonata Nº 16, em Sol Maior, op.31 nº 1

    César Franck
    Prelúdio, Coral e Fuga

    Fryderyck Chopin
    Prelúdio, em Dó sustenido menor, op.45
    Sonata Nº 3, em Si menor, op.58

    O regresso de Nikolai Lugansky a Portugal é, sem dúvida, um dos momentos mais esperados da presente temporada de música. O extraordinário pianista apresentar-se-á em recital com um programa que inclui obras de Ludwig van Beethoven, César Franck e Fryederyck Chopin. Representante da nova geração de músicos russos, este artista de excepção tem revelado um singular talento, reconhecido e aclamado no mundo inteiro.

    Dos tempos da descoberta do seus dotes musicais precoces pelos seus pais, refere-se a curiosidade de, conforme relata o próprio pianista, ter apenas cinco anos quando tocou, pela primeira vez uma sonata de Beethoven. O mais surpreendente é que a tocou de memória e sem nunca ter aprendido a ler uma partitura. Apenas a tinha antes escutado.

    Lugansky formou-se na Escola Central de Música de Moscovo e no Conservatório Tchaikovsky, tendo como mentora a não menos famosa pianista Tatiana Nikolaïeva. Em 1994, venceu o prestigiado Concurso Tchaikovsky, um dos numerosos prémios com que tem sido distinguida a sua carreira.

    Lugansky é hoje em dia um dos mais famosos pianistas russos, continuador de uma tradição lendária que ele próprio contribui para manter viva através dos seus concertos nas principais salas internacionais, da sua carreira discográfica e também através da docência. É, ainda, um artista único, cuja sensibilidade e requinte interpretativo transcendem o seu completo domínio técnico.

    quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

    Orquestra de Câmara da Europa
    András Schiff (piano, direcção)


    Gulbenkian, 6 de Fevereiro de 2006

    O repertório a executar centrar-se-á na abordagem de tipologias sinfónicas por três importantes compositores cuja carreira se desenrolou no espaço austro-húngaro. Enquanto que Beethoven e Schubert desenvolveram a sua carreira na capital do império, Dvorák centrou a sua actividade no território actualmente designado por República Checa, tendo sido um importante codificador de um tipo específico de nacionalismo musical.

    Franz Schubert
    Sinfonia Nº 5, em Si bemol Maior, D.485

    Antonin Dvorák
    Concerto para Piano, em Sol menor, op.33

    Ludwig van Beethoven
    Sinfonia Nº 2, em Ré Maior, op.36

    Concerto magnífico, boas peças e excelentes interpretação e direcção.


    András Schiff

    Highlights in the life of the
    Chamber Orchestra of Europe

    In 1986 Deutsche Grammophon's recording of Rossini's comic opera 'Viaggio à Reims' conducted by Claudio Abbado wins the Orchestra's first Gramophone 'Record of the Year' award.
    The COE is presented with its second Gramophone 'Record of the Year' award in 1988 for Deutsche Grammophon's Schubert symphony cycle conducted by Claudio Abbado.
    Five top European prizes are awarded in 1989 for Deutsche Grammophon's recording of Schubert's opera Fierrabras, with the COE again conducted by Claudio Abbado.
    1991 sees the International Mozart Festival commemorating the 200th anniversary of the death of the composer launched with COE concerts throughout Europe conducted by Sir Georg Solti.
    With Nikolaus Harnoncourt the COE is chosen to perform Mozart's last three symphonies in Vienna on the anniversary of his death.
    A six-part series on the Chamber Orchestra of Europe is broadcast on UK television.
    Gramophone votes as '1992 Record of the Year' Teldec's recording of the Beethoven symphony cycle conducted by Nikolaus Harnoncourt, and it goes on to win every other major international award.
    The Salzburg Festival opens with Nikolaus Harnoncourt conducting Beethoven's Missa Solemnis.
    Claudio Abbado and the COE are invited to launch the bi-centenary Rossini Opera Festival in Pesaro, birthplace of the composer.
    COE Leader Marieke Blankestijn's recording with the COE of Vivaldi's 'Four Seasons' is described in Gramophone as their first choice.
    The Orchestra's two complete cycles of the Beethoven symphonies conducted by Nikolaus Harnoncourt at the 1994 Salzburg Festival are described unanimously as 'superlative', 'impeccable', 'unparalleled'.
    In 1995 the 75th anniversary season of the Salzburg Festival opens with performances of Mozart's Marriage of Figaro conducted by Nikolaus Harnoncourt.
    The Orchestra's recording of Cosi fan tutte is described in The Times as 'eclipsing all other recent versions'.
    Standing ovations at Carnegie Hall reward Nikolaus Harnoncourt and the COE when they perform the complete Beethoven symphony cycle in the autumn of 1996.
    Claudio Abbado conducts Schubert symphony cycles at the Salzburg and Berlin Festivals.
    Nikolaus Harnoncourt conducts Schubert's opera Alfonso & Estrella at the Vienna Festival, and two complete Brahms symphony cycles at Styriarte in Graz in the centenary year of the composer's death, 1997.
    The launch of award-winning recordings of the Sibelius symphony cycle conducted by Paavo Berglund takes place at the Helsinki and Edinburgh International Festivals in 1998.
    In 2000 the Daily Telegraph writes that the COE provides audiences with 'a breathtaking display of European harmony'.
    The COE's 20th birthday in 2001 is marked by the release of the Brahms symphony cycle with Paavo Berglund.
    Alfred Brendel shares his 70th birthday celebrations with the COE in concerts throughout Europe.
    Nikolaus Harnoncourt's recordings with the COE of Dvorak's Slavonic Dances is shortlisted by Gramophone magazine as 'Orchestral Record of the Year 2002'.
    A Financial Times review declares 'The COE deserves to be renamed 'The Best Orchestra in Europe'.
    In 2003 the COE wins a Grammy award for its Schubert Songs CD with Claudio Abbado, Anne Sofie von Otter and Thomas Quasthoff.
    The COE becomes the first resident orchestra at the Salzburg Mozartwoche in 2004, and undertakes its 5th tour of the United States.